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sábado, 23 de agosto de 2014

Somos passado.



Não coaduno com a opinião de quem acha que o passado não importa. É no passado que está a nossa identidade. É com os erros do passado que corrigimos o presente e planejamos o futuro. Todo e qualquer gesto nosso a cada segundo já é passado, e é ele que vai lhe permitir viver ou não, porque, na verdade, passado, presente e futuro estão dentro de uma mesma linha do tempo, que é único e eterno. Tudo que existe é consequência de etapas passadas: o Universo com suas estrelas e planetas; a vida na Terra não se formaria sem um processo, e processo é conjunto de passado. Sem o passado não haveria lembranças, e estaríamos começando tudo todos os dias. Os criminosos não seriam punidos e não teríamos os cárceres. Há também quem pense que tudo é eternamente presente. Mas se nada é imutável, penso que somos mais passado que presente, este passa rápido. O somatório de atitudes pode construir ou destruir, e feliz daquele cujo passado não lhe pesa nos ombros, porque há erros que não podem ser consertados. Recomeçar não significa começar tudo de novo e sim que o antes deve ser editado e não excluído.

 Mas falar de tempo pode ser pura filosofia e, como tal, cabe discordar.

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