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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A nova geração agradece




A internet é um dos grandes legados que nos permite acompanhar a história  contemporânea em tempo real ou armazenado, sem as manipulações a que estávamos submetidos através dos jornais, revistas e dos livros didáticos de antigamente, que obedeciam a interesses dos que detinham o poder. O ensino de História e Sociologia terá que se adequar às mudanças a que o mundo está submetido. Não tem cabimento querer impor ideologias diante uma  realidade conectada em redes sociais. Nunca tantos puderam vivenciar tanto o que acontece pelos quatro cantos do planeta. Hoje o mundo está mais transparente, um turbilhão de informações se apresentam a toda hora, e qualquer distorção dos fatos que queiram impor é logo  questionado, graças ao acesso rápido à verdadeira fonte, através das buscas nos meios de comunicação via internet. E a nova geração agradece, pois  o mal conhecimento da história dificulta a compreensão das pessoas no que diz respeito à sua identidade, civilidade e aceitação das diferenças no meio sociocultural em que vivem.

Só lamento pelos que mancharam sua história e deixaram registros que, com certeza, irão envergonhar seus netos e bisnetos no futuro. 













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terça-feira, 25 de outubro de 2016

A geração do desapego

Foto Google
A nova geração, a chamada geração Y, está inaugurando uma era de fluidez das coisas, do desapego, do desejo de liberdade e desprezo pelas coisas materiais, em contrapartida aos que construíram um mundo de desejos e aspirações onde o ter é mais importante que o ser. No mundo de hoje, de crises, a falta de estabilidade em emprego leva o jovem a aventurar-se em viagens rumo a outros ares com oportunidades de crescer como pessoa, sem a obrigação de compromissos profissionais ou emocionais. Antes, a geração antiga tinha como preocupação primordial uma estabilidade econômica que lhe garantisse a compra de uma casa própria, um bom carro, uma família bem estruturada, e uma boa aposentadoria. Mesmo que que isso lhe custasse o sacrifício dos melhores anos de sua vida. Hoje o que vemos é o desinteresse do jovem em adquirir bens móveis ou imóveis, preferindo o aluguel e o compartilhamento com amigos e amigas, uma opção mais econômica e mais divertida, já que, além dos altos custos financeiros para a manutenção desses bens, não dá nenhum prazer em sair por aí exibindo carrões nestes engarrafamentos. Ja basta a preocupação com o risco de assaltos que o cidadão corre por portar um celular de última geração. Hoje já temos o Uber, facilitando a mobilidade, as caronas compartilhadas etc.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Conversa desconectada. Conto.



- Ôpa, Didi, tudo bem? E aquela "mina"?  bom gosto, viu!
- Fala baixo, alguém pode ouvir. 
- Você se expõe e eu é que tenho que falar baixo? 
- Como você me viu?
- Seguindo você.
- Não sabia que você me seguia!
- Eu só? Pelo que sei, eu e toda a torcida do Flamengo!
- Só se foi levada por você, seu malandro. Onde você me viu, seu mentiroso?
- Onde mais poderia ser, véio? No instagram.
- Não disse? É mentira,  nunca fui nisso.
- Como, nunca foi? Só conheço um  "Didi da esquina" que  por onde vai, põe a camisa do flamengo, você., que neste momento veste uma.
- Sei, mas não costumo usar essa camisa  chamativa  nessas investidas. Sou burro não, amigo. E pare de me seguir.
- Então, de quem é esta foto com essa barrigona, vestindo uma camisa do flamengo,  abraçado com essa gata, no perfil de "Didi da esquina", aqui no Instagram?
- Tá doido? Você me segue e ainda tira minha foto pelo celular? Ainda bem que não mostrou minha cara. Não lembro dessa dona nem desse lugar. Insta... quê? Você quer me prejudicar, companheiro? Pare de me seguir de hoje em diante. Agora mesmo deve estar me seguindo pensando que vou fazer bobagens. Cuide da sua vida.
-Vixe, amigo véio, você não sabe o que é Instagram? Então, tem gente se escondendo atrás de você.
- Atrás de mim? Não foi você quem tirou a foto? 
- Claro que não.  Acho que tem um "Didi da esquina" me seguindo, vou descobrir quem é.
- Mas não é você quem está me seguindo?
- Era, mas não é você. Tchau, seu bobo desconectado!
- Eu hein! Conversa  mais doida.




Todos os créditos para a autora Darcy Brito




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