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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Para não dizer que não falei de Bíblia.


Queiramos ou não, viemos substancialmente do mesmo "pó". Considere esse pó os átomos que compõem o Universo, o átomo mater, e lembre-se da frase Bíblica: "do pó viemos ao pó retornaremos". Se as moléculas são formadas de átomos, (o pó), mesmo que o estado físico e a arrumação seja diferente, os átomos são os mesmos encontrados em toda a natureza e em todo o universo, somos resultados de combinações e reações químicas. Somos esse pó sem nenhuma condescendência da natureza por nós, iguais a todos os seres, animados e inanimados. . O que muda é a arrumação das moléculas. E somos tudo aquilo que um dia deixarão de ser. Sem os átomos tudo deixará de existir. Um dia o sol vai exaurir o seu hidrogênio e desaparecerá para sempre.  
Mas... Na Era da Inquisição essas idéias resultariam em fogueira: 
Giordano Bruno (1548 –1600), um frade dominicano italiano, filósofo, matemático, poeta e astrólogo, defendia a ideia de que o Universo é infinito, sem começo e sem fim, contrariando o Vaticano que afirma que só Deus é infinito. Giordano também acreditava que matéria e alma são imanente, e não se separa do corpo após a morte, como é defendido pelo Vaticano; a ideia de céu, outra vida, é uma ilusão. Esse era também o pensamento do filósofo e professor da antiga Grécia, Aristóteles,(384/322 a.c. ) que Bruno defendia, o qual teve suas ideias deturpadas, por interesse do Vaticano.  
Giordano Bruno acreditava que a Bíblia era um texto moral e salutar, onde os autores haviam adaptado uma linguagem adequada às pessoas comuns. Para ele a Bíblia nunca havia sido pensada como meio de ensinar Astronomia ou a filosofia da Natureza.
Por defender a sua verdade, Giovano foi queimado, mesmo pedindo desculpa ao Vaticano. Ao contrário de Galileu Galilei (1564-1642), que defendeu o sistema heliocêntrico e, depois, desmentiu o que disse para livrar-se da fogueira da Inquisição. 
Sabemos, hoje em dia, que a Ciência Contemporânea, tanto no âmbito da Astronomia, Física, como também da Química, consideram os antigos filósofos e cientistas grego-romanos como precursores das teorias científicas atuais. O astrofísico inglês Joseph Silk, um dos principais cosmólogo da atualidade, diz que o melhor palpite é que o Universo é "infinito", embora nunca poderemos provar isso. 

Há também os que defendem a teoria do multi-universo, e nós estaríamos em um deles.

Multiuniverso plano (Foto do google)
Multiuniverso em glóbulos inflados (Foto do Google)

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