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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Por que Adolf Hitler poupou os juízes: Oposição Judicial Contra o Estado Nazista Como Hitler usou o judiciário para implementar o nazismo

TERÇA LIVRE 8 DE AGO. DE 2023 ∙ PAID Dr. Hans Petter Graver é um Professor e ex-Reitor da Universidade de Oslo. O artigo é baseado em uma palestra pública realizada no St. Mary's College, em Durham, Reino Unido, enquanto o autor era membro do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Durham, de outubro a dezembro de 2016. Uma sessão do Tribunal Popular, julgando os conspiradores do atentado de 20 de julho de 1944. Da esquerda para a direita: General da Infantaria Hermann Reinecke; Roland Freisler, presidente do tribunal; Ernst Lautz, procurador público-chefe. O regime nazista contava com juízes leais que prontamente transformaram a lei alemã liberal em um instrumento de opressão, discriminação e genocídio. Isso foi alcançado sem interferir substancialmente no funcionamento dos tribunais e sem aplicar medidas disciplinares aos juízes. No entanto, nem todos os juízes eram servos condescendentes do regime — alguns resistiram em sua capacidade como juízes. Com base em estudos de caso e literatura existente, este artigo distingue entre duas linhas diferentes de oposição judicial aos detentores do poder: entre a oposição que ocorre de forma aberta e a oposição em segredo, e entre a oposição dentro do que é aceito pelos detentores do poder como estando dentro da lei e a oposição que viola a lei. O artigo busca então explicar a deferência que o regime concedia aos juízes ao empregar a teoria institucional e o conceito de dependência de caminho. A Alemanha estava profundamente inserida na tradição jurídica ocidental, enfatizando a lei como uma instituição autônoma com um judiciário independente. Discursos de Hitler Hitler odiava os juízes. Seguindo as críticas da imprensa nazista a um juiz por uma sentença absurdamente branda de cinco anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Hitler dirigiu-se à judicatura em um discurso no Reichstag em 26 de abril de 1942. Entre outras coisas, Hitler disse: Espero que a classe jurídica alemã compreenda que a nação não existe para eles, mas eles existem para a nação... Daqui para frente, intervirei nesses casos e destituirei os juízes que evidentemente não compreendem a demanda da hora.

sábado, 5 de agosto de 2023

O Virtual X Presencial

Venho de um tempo analógico, não muito distante, onde se adquiria experiência através das relações pessoais, discutindo idéias. Aliás, o ser humano sobreviveu e evoluiu através dos anos porque soube usar sua inteligência nas relações uns com os outros para vencer os inimigos representado pelos animais selvagens, fenômenos climáticos e outras adversidades...As estratégias nasciam desses entendimentos, e assim puderam dominar e se tornar superiores no ponto de vista da evolução das espécies. Evoluir não é ser mais forte, é ter a capacidade de adaptação. E o homem foi presenteado com o que existe de mais valioso entre os seres vivos, a inteligência, que lhe permite não só se proteger como proteger seus semelhantes e a natureza de um modo geral, dentro das suas necessidades e possibilidades. Mas, por quê estou dizendo tudo isto? É que quero chamar a atenção para o mundo atual digital, que evoluiu de uma forma rápida devido ao avanço da tecnologia, ao contrário das mudanças antigas que demoravam centenas de anos, o que permitia ao ser humano uma adaptação gradativa. Até mesmo a ascendência que os mais velhos tinham sobre os mais novos hoje se invertem, quando o neto ensina ao vovô como manipular o celular. Antes, os mais velhos é que ensinavam aos mais jovens orientando no que deveriam fazer, nas escolhas das profissões, dando-lhes responsabilidades para assumirem as suas próprias vidas no futuro. Havia mais amadurecimento e preocupação com o respeito entre as pessoas. Hoje, nesse mundo do celular, que até um bebê já sabe apontar o dedinho para as teclas, as gerações se equiparam, ligadas em seus smartphones, iPhones, iPod, e ninguém controla ninguém O mundo globalizou-se através das nuvens de silício, e o que mais vemos são pessoas se comunicando à distância, deixando para trás alguns dos costumes adquiridos nos relacionamentos presenciais. Sem citar os relacionamentos amorosos de certos sites. Fica de fora o costume do aperto de mão, do olhar nos olhos, do abraçar e beijar, o sorriso expontâneo, a voz que identifica o outro, e afins. Apesar do lado positivo da revolução tecnológica, permitindo grande avanço em vários setores, como industria, ciência, medicina e ensino à distância, etc., temos que ter cuidado com o excesso de comunicação virtual em relação ao presencial entre as pessoas que com o tempo pode resultar na solidão social.

Conheça a história de Alan Turing, um gênio injustiçado da matemática

PUBLICADO POR Redação Warren Alan Turning Se hoje temos acesso a computadores e às inovações da inteligência artificial, um dos grandes resp...