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terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Quando Jesus Nasceu?


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  • É impossível determinar com certeza data do nascimento de Jesus, embora historiadores concordem que poderia ter ocorrido por volta do ano 4 a.C.

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Poderia ter sido 13 de abril. Ou em 14 de outubro. Ou 3 de julho...

Também é provável que, se o monge medieval encarregado de determinar a data de seu nascimento não tivesse calculado mal, estaríamos em 2026 agora.

É impossível saber ao certo em que data Jesus de Nazaré nasceu.

A única fonte que os historiadores têm para reconstruir sua vida são os evangelhos, escritos décadas depois de sua morte por pessoas que nunca o conheceram em vida e que eram propagandistas da fé em Jesus como messias.

Sua história vem de segunda, terceira ou quinta mão, narrada por cristãos de primeira geração interessados, segundo historiadores, na morte e ressurreição de Jesus, não tanto em seu nascimento.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

A Mulher e o Mar- Darcy N Brito


Para Refletir

 A protagonista desta história é uma criatura que sempre optou por andar em superfície plana e segura. Muito introspectiva, gosta de contemplar a paisagem que compõe seu caminhar trazendo para o seu mundo interior a beleza das flores, dos rios, dos mares e montanhas, se imaginando fazendo parte de tudo isto que a rodeia. Nas suas fantasias, fugindo de uma realidade que a amedronta, ela se vê escalando montanhas, mergulhando em rios e mares, voando com os pássaros, atravessando nuvens no céu e olhando o mundo exterior do alto das galáxias ao som da sua música. Um dia, sem reparar que apesar das aparências nem todo caminho é seguro, tropeçou num pequeno barranco e caiu ralando os joelhos. Ao sentir a ferida sangrar correu para beira do mar que margeava sua pista. O alívio promovido pelas águas e a beleza do mar na sua ferida fez com que ela adentrasse mais um pouco além da margem, deixando que todo seu corpo se banhasse naquele azul infinito de ondas fortes e cheio de energia. Momento que ficou na sua lembrança despertando o desejo de sempre voltar àquele lugar mágico, atendendo o chamado para chegar cada vez mais fundo. O mar lhe diz, posso lhe mostrar muito mais, a verdadeira beleza está submersa. Mas ela não possui equipamentos para tal e tem receios de que todo aquele encanto se desfaça de forma trágica. Por isto vai até onde o mar oferece segurança, já que a força de sua atração é sempre um convite para um afogamento.

Foto/ Google

sábado, 4 de novembro de 2023

Sabe o que é Cocooning?

“Cocooning ou o prazer de ficar em casa: uma tendência crescente graças ao trabalho remoto e agora ao mau tempo. Conheça esta prática popularizada na década de 80, redescoberta devido à pandemia de Covid-19 e que parece ter voltado para ficar. Cuidado, pois também traz alguns perigos e aqui vamos desvendá-los. confinamento Sentir-se mais confortável e seguro em casa do que em qualquer outro lugar é a filosofia que impulsiona o casulo. Em um mundo que parece andar cada vez mais rápido e em que a tecnologia nos conecta com pessoas de todo o planeta, existe uma tendência social crescente que indica a preferência das pessoas em passar mais tempo em casa e criar um ambiente de conforto e segurança em seu ambiente doméstico. É chamado de "cocooning" (do inglês cocoon, que se traduz como casulo), que se baseia na ideia de que a casa é um refúgio pessoal onde as pessoas podem satisfazer as suas necessidades, desfrutar de atividades de lazer e socializar, tudo sem ter que sair de casa. Esta tendência manifesta-se através de diversas práticas, como o entretenimento doméstico, o trabalho remoto, as compras online e o convívio através dos meios digitais, e intensifica-se quando o tempo está frio e as horas de sol diminuem. Parece familiar para você, certo? O que é o "cocooning" que você pratica sem saber? O termo "cocooning" foi popularizado na década de 1980 por Faith Popcorn, escritora nascida em Nova York e fundadora da Brain Reserve, uma das mais importantes consultorias de marketing do mundo. Na sua essência, reflete a criação de um ambiente doméstico enriquecido e personalizado, onde as pessoas se sentem mais confortáveis e seguras do que os nossos locais, e onde podemos participar em um vasto leque de atividades, desde o trabalho ao entretenimento e interações sociais. Uma tendência incentivada pela pandemia de Covid-19 As medidas de distanciamento social e os confinamentos implementados em muitas partes do mundo para conter a propagação da Covid-19 levaram inevitavelmente à redescoberta do "cocooning". A pandemia fez com que muitas empresas e escolas recorressem ao trabalho e à educação remotos. Isto fez com que as pessoas adaptassem as nossas casas para albergarem um espaço funcional de trabalho e estudo, transformando-as em locais de trabalho e atividade acadêmica. A pandemia da Covid-19 transformou as nossas casas em centros de trabalho, estudo, compras e entretenimento. Além disso, a preocupação com a propagação do vírus também alterou os nossos hábitos de consumo e levou a um aumento das compras em casa, com entregas diretas à porta. A comodidade e segurança de fazer compras a partir de casa reforçaram a ideia de que o lar é também um local central para a aquisição de bens e serviços. Com cinemas, restaurantes e outros locais de entretenimento fechados ou limitados, as plataformas de streaming, videojogos e sistemas de entretenimento doméstico também registaram um 'boom', reforçando a ideia de que as nossas casas são também um espaço ideal para entretenimento e relaxamento. Por fim, o aumento das restrições e a necessidade de manter o distanciamento social aumentaram a socialização online. A videoconferência e as redes sociais tornaram-se as principais formas de manter contato com amigos e familiares e agora são métodos comuns de comunicação. Os riscos de se isolar excessivamente em casa Embora ofereça conforto e segurança em casa, o "cocooning" traz certos riscos se praticado em excesso ou de forma desequilibrada. Estes são os principais: Isolamento social A falta de interação face a face com amigos, familiares e colegas pode levar a sentimentos de solidão e falta de comunicação. As relações pessoais são essenciais para a saúde mental e emocional, por isso o isolamento excessivo pode ser prejudicial. Diminuição da atividade física "Cocooning" é frequentemente associado a um estilo de vida mais sedentário. A falta de atividade física regular pode levar a problemas de saúde, como obesidade, doenças cardiovasculares e deterioração muscular, e a uma diminuição geral da qualidade de vida”. By Meteored www.tempo.com Gloria Martín Meteored Espanha 30/10/2023 12:00

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Joaquim Maria Machado de Assis.

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 21 de Junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis. Perdeu a mãe muito cedo e foi criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentará o autodidacta Machado de Assis. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava na missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contacto com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava a trabalhar. Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a protecção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde os seus pais trabalharam. Aos 16 anos, publica o seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efectivo. Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre. Conhece o então director do órgão, Manuel António de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protector. Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota. Lá constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo, Manoel António de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias. Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. O seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor. No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não lhe rendia qualquer remuneração, mas possibilitava-lhe ter acesso livre aos teatros. Publica o seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas. Agosto de 1869 marca a data da morte do seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de Novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. Nessa época, o escritor era um típico homem de letras brasileiro bem-sucedido, confortavelmente amparado por um cargo público e por um casamento feliz que durou 35 anos. D. Carolina, mulher culta, apresenta Machado aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa.A sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte da sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou. O seu primeiro romance, Ressurreição, foi publicado em 1872. Com a nomeação para o cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, estabiliza-se na carreira burocrática que seria o seu principal meio de subsistência durante toda sua vida. Em 1881, com a posse como ministro interino da Agricultura, Comércio Obras Públicas do poeta Pedro Luís Pereira de Sousa, Machado assume o cargo de oficial de gabinete. Publica, nesse ano, um livro extremamente original, pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas -- que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira. Apoiou a ideia de Lúcio de Mendonça de criar uma Academia Brasileira de Letras e no dia 28 de Janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de Setembro de 1908. Fontes:www.releituras.com wikipedia (imagens)

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Qual o Dia de Cosme e Damião

Dia de Cosme e Damião é 26 ou 27 de Setembro? “Atualmente, na Igreja Católica, o dia dos santos Cosme e Damião é 26 de setembro, por conta do dia de São Vicente de Paulo, que morreu no dia 27 e passou a ser festejado nessa data – pois a morte de um santo é o dia em que ele nasce no Céu e para a Igreja. Como não se sabe com exatidão o dia da morte de Cosme e Damião, sua festa foi transferida para o dia 26, embora no rito antigo (extraordinário) ainda se preserve a data original. No Estado da Bahia, região onde a cultura africana é mais presente e o sincretismo também é maior, certos grupos de professos católicos comemoram o dia de S. Cosme e S. Damião juntamente com representantes de outras vertentes religiosas, oferecendo o caruru, comida típica das religiões que cultuam orixás. Quando se faz o “caruru de santo”, é costume convidar sete crianças normalmente desconhecidas e convidadas na rua, de última hora, para serem servidos antes de todos. A Igreja Católica não aprova ou apoia esse tipo de costume, justamente por favorecer o sincretismo e a confusão de conceitos entre religiões diferentes, mas por ser uma prática profundamente enraizada na cultura popular, acaba sendo tolerada como costume cultural ou folclórico típico”. Fonte: https://www.ofielcatolico.com.br

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Diversidade Cultural no Brasil

Você está aqui: Mundo Educação Geografia Geografia humana do Brasil Diversidade Cultural no Brasil A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões.
 Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil.
Nesse contexto, alguns aspectos culturais das regiões brasileiras serão abordados.
 Região Nordeste
 Entre as manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, terno de zabumba, marujada, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. Algumas manifestações religiosas são a festa de Iemanjá e a lavagem das escadarias do Bonfim. A literatura de Cordel é outro elemento forte da cultura nordestina. O artesanato é representado pelos trabalhos de rendas. Os pratos típicos são: carne de sol, peixes, frutos do mar, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, arroz-doce, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde, pamonha, cocada, tapioca, pé de moleque, entre tantos outros.  Festa do Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia.   Região Norte
 A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa. As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, em Belém (PA); e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas. Outros elementos culturais da região Norte são: o carimbó, o congo ou congada, a folia de reis e a festa do divino.
 A influência indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. Outros alimentos típicos do povo nortista são: carne de sol, tucupi (caldo da mandioca cozida), tacacá (espécie de sopa quente feita com tucupi), jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro.  Festival de Parintins (AM) Região Centro-Oeste
 A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, recebendo contribuições principalmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São manifestações culturais típicas da região: a cavalhada e o fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária regional é composta por arroz com pequi, sopa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, maria-isabel, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes do Pantanal - como o pintado, pacu, dourado, entre outros.  Procissão do Fogaréu Região Sudeste
 Os principais elementos da cultura regional são: festa do divino, festejos da páscoa e dos santos padroeiros, congada, cavalhadas, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro, dança de velhos, batuque, samba de lenço, festa de Iemanjá, folia de reis, caiapó.
 A culinária do Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escravo e dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os pratos típicos se destacam a moqueca capixaba, pão de queijo, feijão-tropeiro, carne de porco, feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho, virado à paulista, cuscuz paulista, farofa, pizza, etc.  Feijoada Região Sul
 O Sul apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e, principalmente, alemães e italianos. As festas típicas são: a Festa da Uva (italiana) e a Oktoberfest (alemã). Também integram a cultura sulista: o fandango de influência portuguesa, a tirana e o anuo de origem espanhola, a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, a congada, o boi-de-mamão, a dança de fitas, boi na vara. Na culinária estão presentes: churrasco, chimarrão, camarão, pirão de peixe, marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de barro), vinho.  Oktoberfest *Créditos das imagens
 * T photography e Shutterstock.com *1 Vinicius Tupinamba e Shutterstock.com  Manifestação cultural - carnaval no Rio de Janeiro* Publicado por Wagner de Cerqueira e Francisco Compartilhe!    Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Vídeo 2 08:34 Cultura Material e Imaterial - Brasil Escola  Brasil Escola YouTube YouTube YouTube 999+ Artigos de "Diversidade Cultural no Brasil s" Cultura da Região Centro-Oeste Conheça seus principais elementos. Cultura da Região Nordeste Os elementos que compõem a diversidade cultural do povo nordestino. Cultura da Região Norte Elementos culturais que compõem a maior região brasileira. Cultura da Região Sudeste As manifestações culturais dos estados do Sudeste do Brasil. Cultura da Região Sul Elementos culturais dos estados do Sul do Brasil. RECOMENDADOS PARA VOCÊ • 
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Região Nordeste Entre as manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, terno de zabumba, marujada, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. Algumas manifestações religiosas são a festa de Iemanjá e a lavagem das escadarias do Bonfim. A literatura de Cordel é outro elemento forte da cultura nordestina. O artesanato é representado pelos trabalhos de rendas. Os pratos típicos são: carne de sol, peixes, frutos do mar, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, arroz-doce, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde, pamonha, cocada, tapioca, pé de moleque, entre tantos outros. Festa do Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Região Norte A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa. As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, em Belém (PA); e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas. Outros elementos culturais da região Norte são: o carimbó, o congo ou congada, a folia de reis e a festa do divino. A influência indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. Outros alimentos típicos do povo nortista são: carne de sol, tucupi (caldo da mandioca cozida), tacacá (espécie de sopa quente feita com tucupi), jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro. Festival de Parintins Região Centro-Oeste A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, recebendo contribuições principalmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São manifestações culturais típicas da região: a cavalhada e o fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária regional é composta por arroz com pequi, sopa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, maria-isabel, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes do Pantanal - como o pintado, pacu, dourado, entre outros. Procissão do Fogaréu Região Sudeste Os principais elementos da cultura regional são: festa do divino, festejos da páscoa e dos santos padroeiros, congada, cavalhadas, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro, dança de velhos, batuque, samba de lenço, festa de Iemanjá, folia de reis, caiapó. A culinária do Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escravo e dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os pratos típicos se destacam a moqueca capixaba, pão de queijo, feijão-tropeiro, carne de porco, feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho, virado à paulista, cuscuz paulista, farofa, pizza, etc. Feijoada Região Sul O Sul apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e, principalmente, alemães e italianos. As festas típicas são: a Festa da Uva (italiana) e a Oktoberfest (alemã). Também integram a cultura sulista: o fandango de influência portuguesa, a tirana e o anuo de origem espanhola, a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, a congada, o boi-de-mamão, a dança de fitas, boi na vara. Na culinária estão presentes: churrasco, chimarrão, camarão, pirão de peixe, marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de barro), vinho. Oktoberfest *Créditos das imagens * T photography e Shutterstock.com *1 Vinicius Tupinamba e Shutterstock.com Manifestação cultural - carnaval no Rio de Janeiro* Manifestação cultural - carnaval no Rio de Janeiro* Publicado por Wagner de Cerqueira e Francisco Compartilhe! facebook twitter whatsapp Assista às nossas videoaulas Vídeo 1Vídeo 2 08:34 Cultura Material e Imaterial - Brasil Escola Artigos de "Diversidade Cultural no Brasil s" Cultura da Região Centro-Oeste Conheça seus principais elementos. Cultura da Região Nordeste Os elementos que compõem a diversidade cultural do povo nordestino. Cultura da Região Norte Elementos culturais que compõem a maior região brasileira. Cultura da Região Sudeste As manifestações culturais dos estados do Sudeste do Brasil. Cultura da Região Sul Elementos culturais dos estados do Sul do Brasil. 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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Por que Adolf Hitler poupou os juízes: Oposição Judicial Contra o Estado Nazista Como Hitler usou o judiciário para implementar o nazismo

TERÇA LIVRE 8 DE AGO. DE 2023 ∙ PAID Dr. Hans Petter Graver é um Professor e ex-Reitor da Universidade de Oslo. O artigo é baseado em uma palestra pública realizada no St. Mary's College, em Durham, Reino Unido, enquanto o autor era membro do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Durham, de outubro a dezembro de 2016. Uma sessão do Tribunal Popular, julgando os conspiradores do atentado de 20 de julho de 1944. Da esquerda para a direita: General da Infantaria Hermann Reinecke; Roland Freisler, presidente do tribunal; Ernst Lautz, procurador público-chefe. O regime nazista contava com juízes leais que prontamente transformaram a lei alemã liberal em um instrumento de opressão, discriminação e genocídio. Isso foi alcançado sem interferir substancialmente no funcionamento dos tribunais e sem aplicar medidas disciplinares aos juízes. No entanto, nem todos os juízes eram servos condescendentes do regime — alguns resistiram em sua capacidade como juízes. Com base em estudos de caso e literatura existente, este artigo distingue entre duas linhas diferentes de oposição judicial aos detentores do poder: entre a oposição que ocorre de forma aberta e a oposição em segredo, e entre a oposição dentro do que é aceito pelos detentores do poder como estando dentro da lei e a oposição que viola a lei. O artigo busca então explicar a deferência que o regime concedia aos juízes ao empregar a teoria institucional e o conceito de dependência de caminho. A Alemanha estava profundamente inserida na tradição jurídica ocidental, enfatizando a lei como uma instituição autônoma com um judiciário independente. Discursos de Hitler Hitler odiava os juízes. Seguindo as críticas da imprensa nazista a um juiz por uma sentença absurdamente branda de cinco anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Hitler dirigiu-se à judicatura em um discurso no Reichstag em 26 de abril de 1942. Entre outras coisas, Hitler disse: Espero que a classe jurídica alemã compreenda que a nação não existe para eles, mas eles existem para a nação... Daqui para frente, intervirei nesses casos e destituirei os juízes que evidentemente não compreendem a demanda da hora.

sábado, 5 de agosto de 2023

O Virtual X Presencial

Venho de um tempo analógico, não muito distante, onde se adquiria experiência através das relações pessoais, discutindo idéias. Aliás, o ser humano sobreviveu e evoluiu através dos anos porque soube usar sua inteligência nas relações uns com os outros para vencer os inimigos representado pelos animais selvagens, fenômenos climáticos e outras adversidades...As estratégias nasciam desses entendimentos, e assim puderam dominar e se tornar superiores no ponto de vista da evolução das espécies. Evoluir não é ser mais forte, é ter a capacidade de adaptação. E o homem foi presenteado com o que existe de mais valioso entre os seres vivos, a inteligência, que lhe permite não só se proteger como proteger seus semelhantes e a natureza de um modo geral, dentro das suas necessidades e possibilidades. Mas, por quê estou dizendo tudo isto? É que quero chamar a atenção para o mundo atual digital, que evoluiu de uma forma rápida devido ao avanço da tecnologia, ao contrário das mudanças antigas que demoravam centenas de anos, o que permitia ao ser humano uma adaptação gradativa. Até mesmo a ascendência que os mais velhos tinham sobre os mais novos hoje se invertem, quando o neto ensina ao vovô como manipular o celular. Antes, os mais velhos é que ensinavam aos mais jovens orientando no que deveriam fazer, nas escolhas das profissões, dando-lhes responsabilidades para assumirem as suas próprias vidas no futuro. Havia mais amadurecimento e preocupação com o respeito entre as pessoas. Hoje, nesse mundo do celular, que até um bebê já sabe apontar o dedinho para as teclas, as gerações se equiparam, ligadas em seus smartphones, iPhones, iPod, e ninguém controla ninguém O mundo globalizou-se através das nuvens de silício, e o que mais vemos são pessoas se comunicando à distância, deixando para trás alguns dos costumes adquiridos nos relacionamentos presenciais. Sem citar os relacionamentos amorosos de certos sites. Fica de fora o costume do aperto de mão, do olhar nos olhos, do abraçar e beijar, o sorriso expontâneo, a voz que identifica o outro, e afins. Apesar do lado positivo da revolução tecnológica, permitindo grande avanço em vários setores, como industria, ciência, medicina e ensino à distância, etc., temos que ter cuidado com o excesso de comunicação virtual em relação ao presencial entre as pessoas que com o tempo pode resultar na solidão social.

sábado, 29 de julho de 2023

O SER e o TER - Miniconto / Darcy Brito

-Olá, amigo TER, quer trocar de lugar comigo? -Por que amigo SER? -Porque SER é muito difícil. Não me sustento, a toda hora tenho que mudar. -Explique-se, amigo SER. Se você muda então você não é, apenas está. - Como eu posso ser tantos ao mesmo tempo? Às vezes sério, às vezes alegre, às vezes triste. Para eu ser precisaria ficar indiferente, introspectivo, sossegado. - Ah! Mas não seria monótono? Veja eu. A toda hora uma novidade! Tenho muitas coisas e estou sempre querendo mais. Se abuso de uma coisa logo surge outra. Não paro. Insatisfação é o meu nome. Mas, pensando bem, essa inquietação é muito cansativa também. . Você não iria gostar. - Poderíamos fazer uma experiência. Se só SER é monótono e só TER é cansativo poderemos nos associar. Quando você cansar de tanto TER eu lhe empresto o meu SER para você sossegar e você me empresta o seu TER para eu fugir do SER. - É arriscado amigo. Você pode não ter retorno, pois quando se tem dificilmente se quer perder. O mais difícil é o desapego para voltar a ser. - Arrisco experimentar se você topar. Quem sabe vai ser uma boa experiência para nós dois? Além de divertido. - Façamos o seguinte: vou parar por uns tempos o TER. E você escolhe algumas coisas que eu já tenho e fica com elas. Se eu não sentir falta delas nem desejar outras, por enquanto, é sinal que poderemos fazer um acordo. Eu assumo o seu SER, provisoriamente, só para experimentar, combinado? - Combinado. Vamos ver o que você tem, ou o que me interessa. - Fique à vontade amigo SER. Escolha o que quiser, mas lembre-se de devolver caso eu solicite. Vou fechar os olhos e ficar na minha enquanto SER e você TER. E assim foi feito. O Ser ficou inebriado com os bens materiais do Ter e incorporou tudo: Carrão, celular avançado, roupas de grifes, televisão de última tecnologia, cartão de crédito, etc. Pegou tudo, se vestiu bem, entrou no carrão, e saiu para dá umas voltas, andou por vários lugares, fez novas amizades, conquistou vários amores, e nem lembrava mais do SER , que tinha deixado dormindo. Cansado de esperar, o SER perguntou se não estava na hora de devolver o que tinha tomado emprestado do TER. -Ainda nem comecei a sentir o gostinho do TER e você já está me cobrando? Durma mais um pouco. - Tudo bem, fique à vontade. O Ser está me deixando mais leve, acho mesmo que estava precisando de um descanso, de um relaxamento. - E eu de uma injeção de ânimo. Vou trocar de carro, celular, e comprar roupas novas. Quando chegar a hora lhe devolverei tudo. - Não demore muito porque você corre o risco de não me encontrar quando voltar. Mas o TER nem ouviu o que o Ser falou, e continuou nas suas aventuras e buscas de novos bens materiais. Até que um dia se viu com um problema muito sério de saúde que fez seu corpo definhar, e mesmo usando todos os recursos que tinha tomado emprestado do Ter, de nada adiantou. Foi quando ao se olhar no espelho, e não se reconhecer, perguntou: Quem é você? E o espelho respondeu: eu sou o SER, que esperou muito tempo por sua volta. - E onde está o TER? - Eu é que pergunto, onde está o TER?

quinta-feira, 6 de julho de 2023

O que aconteceu com os 56 homens que assinaram a Declaração de Independência dos EUA?

Enviado por TERÇA LIVRE allandossantos@substack.com Eles pagaram caro pela liberdade
O que aconteceu com os 56 homens que assinaram a Declaração de Independência? Cinco signatários foram capturados pelos britânicos como traidores e torturados até a morte. Doze tiveram suas casas saqueadas e queimadas. Dois perderam seus filhos no exército revolucionário, enquanto outro teve dois filhos capturados. Nove dos 56 lutaram e morreram devido a ferimentos ou dificuldades da guerra revolucionária. Eles assinaram e comprometeram suas vidas, suas fortunas e sua honra sagrada. Que tipo de homens eram eles? Vinte e quatro eram advogados e juristas. Onze eram comerciantes, nove eram agricultores e grandes proprietários de plantações, homens abastados e bem-educados. Mas eles assinaram a Declaração de Independência sabendo muito bem que a pena seria a morte se fossem capturados. Carter Braxton, da Virgínia, um rico fazendeiro e comerciante, viu seus navios serem varridos dos mares pela Marinha Britânica. Ele vendeu sua casa e propriedades para pagar suas dívidas e morreu em trapos. Thomas McKeam foi tão perseguido pelos britânicos que foi forçado a mudar constantemente sua família de lugar. Ele serviu no Congresso sem receber salário, e sua família era mantida escondida. Seus bens foram confiscados e a pobreza foi sua recompensa. Vândalos ou soldados, ou ambos, saquearam as propriedades de Ellery, Clymer, Hall, Walton, Gwinnett, Heyward, Ruttledge e Middleton. Na batalha de Yorktown, Thomas Nelson Jr. observou que o General Cornwallis havia ocupado a casa de Nelson como quartel-general. O proprietário silenciosamente instigou o General George Washington a abrir fogo. A casa foi destruída, e Nelson faleceu falido. Francis Lewis teve sua casa e propriedades destruídas. O inimigo aprisionou sua esposa, e ela morreu alguns meses depois. John Hart foi expulso do lado de sua esposa enquanto ela estava morrendo. Seus 13 filhos fugiram para salvar suas vidas. Seus campos e seu moinho foram devastados. Por mais de um ano, ele viveu em florestas e cavernas, retornando para casa e encontrando sua esposa morta e seus filhos desaparecidos. Poucas semanas depois, ele morreu de exaustão e coração partido. Norris e Livingston sofreram destinos semelhantes. Essas foram as histórias e sacrifícios da Revolução Americana. Eles não eram arruaceiros descontrolados. Eram homens de posses e educação, de fala mansa. Eles tinham segurança, mas valorizavam a liberdade acima de tudo. Mantendo-se altos, retos e firmes, eles prometeram: 'Pelo apoio a esta declaração, com firme confiança na proteção da providência divina, mutuamente nos comprometemos, nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra. Texto originalmente publicado no LOCALS de Paulo Figueiredo.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

ALERTA ATERRORIZANTE - Inteligência Artificial


https://terrabrasilnoticias.com/2023/06/ex-executivo-do-google-faz-alerta-aterrorizante-sobre-chatgpt/?fbclid=PAAabBFAga2u2UsM6vSk8k71Z4GxmDhljn1koP7TVwxQ6ixsFlppG3zNvxcn4


Ex-executivo do Google faz alerta aterrorizante sobre ChatGPT

Ex-executivo do Google faz alerta aterrorizante sobre ChatGPT

Foto: Divulgação


Com tantos problemas no mundo, existe um que pode ser considerado o “problema dos problemas”. Este pode não apenas trazer uma guerra nuclear futura ou alguns graus de aumento da temperatura global. Estamos falando de um perigo existencial para a humanidade que não poderá ser controlado por um acordo global, por taxações governamentais, regulamentações estatais ou acordos internacionais. Estamos nos aproximando do “ponto sem retorno”. E quem faz o alerta não é um religioso fundamentalista ou um teórico da conspiração vestindo um capacete de alumínio. Mas o ex-executivo da Google Mo Gawdat, com mais de trinta anos de experiência trabalhando na vanguarda da tecnologia. Preste muita atenção neste artigo, pois aqui iremos tratar de um tema que o físico Stephen Hawking chamou de “a última invenção da humanidade”. Isso porque guarda o potencial de encerrar a vida humana na Terra.

Primeiro, analisemos quem está fazendo o alerta. Mo Gawdat foi chefe de negócios da Google X, um setor semissecreto da empresa que tem o objetivo de desenvolver grandes avanços tecnológicos. Gawdat decidiu abandonar o prestigioso cargo ao perceber que os desenvolvimentos relacionados à inteligência artificial poderiam levar a humanidade literalmente à extinção. Desde então, tem dedicado seu tempo a alertar o mundo sobre a urgência de criar uma maneira para garantir que não experimentemos um perigo existencial nos próximos anos (ou meses, conforme ele ressalta).


Gawdat decidiu abandonar seu cargo ao perceber que os desenvolvimentos relacionados à inteligência artificial poderiam levar a humanidade literalmente à extinção. 


Foi com esse intuito que, em 2021, ele publicou o livro Scary Smart: The Future of Artificial Intelligence and How You Can Save Our World (“Assustadoramente inteligente: o futuro da inteligência artificial e como você pode salvar nosso mundo”). Nele, o engenheiro nos lembra que a inteligência artificial já é mais inteligente que os humanos, uma vez que pode processar informações em enormes velocidades e manter o foco em atividades complexas sem qualquer grau de distração. Não apenas isso: essas máquinas são capazes, inclusive, de prever o futuro. No texto, o autor chega ao ponto de prever que, em 2049, a inteligência artificial será um bilhão de vezes mais inteligente que os humanos. Você tem ideia do perigo que isso traz para a existência da humanidade? O objetivo do estudo é, portanto, chamar a atenção do planeta sobre como poderíamos corrigir a trajetória atual do desenvolvimento dessas máquinas inteligentes, de maneira a garantir que esta não seja nossa “última invenção”, como alertou Stephen Hawking.


Inclusive, vale lembrar que muitos grandes cientistas e magnatas da tecnologia têm alertado para o fato de que a inteligência artificial é o maior perigo para a existência da humanidade. Entre eles Elon Musk(que já chamou esse projeto de uma “invocação demoníaca” ), Steve Wozniak (cofundador da Apple) e Nick Bostrom (professor de Oxford e um dos maiores especialistas do mundo em inteligência artificial).


O problema é que o livro de Mo Gwdat foi escrito antes do surgimento do ChatGPT, o que tornou as “profecias” trazidas no texto de 2021 muito mais urgentes e sinistras. Numa entrevista recente, ele afirmou que a previsão para 2049 que havia feito no livro poderia acontecer nos próximos dois anos, o mesmo daqui a dois meses. Na referida entrevista, Gawdat explica um pouco do motivo de preocupação com o desenvolvimento da inteligência artificial. Ele fez uma comparação sobre a diferença do modo como as crianças aprendem e a maneira como as máquinas aprendem. Quando, por exemplo, uma criança está brincando com formas, tentando encaixar peças, como naquele famoso brinquedo infantil da “Casa das Chaves” (estrela com estrela, triângulo com triângulo etc.) ela aprende tentando, pelo método tentativa e erro. E assim também funciona com a máquina hoje. Porém, quando a criança aprende a encaixar a peça correta, ela não está criando um cérebro, mas apenas uma rede neural. Assim também acontece quando ela aprende que 2 + 2 = 4: mais uma rede neural é criada. Ou quando desenvolve a habilidade de segurar um copo, por exemplo.


O grande problema é que não temos como garantir que essa inteligência monumental terá nossos melhores interesses em mente. 


Da mesma forma, quando a máquina aprende a encaixar uma peça, ela não está criando um cérebro, mas apenas redes neurais singulares. Ou seja, há um elevado grau de especialização, mas isso não significa o desenvolvimento de uma inteligência mais geral. É isso, em grande parte, o que os projetos de inteligência artificial estão fazendo hoje.


Porém, uma enorme mudança de perspectiva surge com a chegada do ChatGPT, uma vez que, agora, está sendo criada uma versão de uma inteligência artificial mais generalizada, que pode gerar aquilo que o meio tecnológico chama de “Inteligência Artificial Geral”. Conhecida em inglês como AGI (Artificial General Intelligence), a ideia traz grandes preocupações para o cientista mais vigilante. Isso porque se trata de um momento quando essas muitas redes neurais criadas por meio da solução de tarefas mais simples se unirão para criar um grande cérebro artificial, ou múltiplos cérebros, que serão massivamente mais inteligentes que os humanos. E o grande problema é que não temos como garantir que essa inteligência monumental terá nossos melhores interesses em mente. A “Inteligência Artificial Geral” é o momento em que a máquina se torna autoconsciente, atingindo a “singularidade”, que já levou a humanidade (pelo menos no cinema) à sua quase extinção, como nos filmes Transcendente, Lucy ou nas franquias Exterminador do Futuro ou Matrix.


Gawdat acredita que o desenvolvimento da inteligência artificial inevitavelmente trará coisas ruins. 


A ideia de “singularidade tecnológica” é inspirada na física. Para os físicos, há dois momentos em que as leis da física deixam de funcionar, de modo que não podemos saber o que acontece em seguida: exatamente antes do Big Bang (a teoria que explica o “início” do universo) ou dentro de um buraco escuro. Um dos maiores especialistas em buracos negros do mundo, Kip Thorne, explicou numa entrevista de 2011 que o Big Bang é semelhante a um buraco negro, mas ao contrário. Ele esclarece que o buraco negro é uma singularidade (situação em que as leis da física não se aplicam) em que a gravidade é tão poderosa que faz uma “dobra” no espaço e no tempo, criando uma espécie de “poço” de onde nada pode escapar. O Big Bang, por sua vez, seria o contrário: uma singularidade de onde tudo saiu.


Inspirados neste conceito, os estudiosos da inteligência artificial desenvolveram a ideia de “singularidade tecnológica”. O conceito se refere a um ponto no futuro hipotético (porém, cada vez mais real) em que o desenvolvimento tecnológico não mais pode ser controlado ou revertido pelo homem, desencadeando uma série de mudanças imprevisíveis, com a grande probabilidade de riscos existenciais para a humanidade. É exatamente sobre isso que Mo Gawdat está tentando alertar o mundo.


Gawdat acredita que o desenvolvimento da inteligência artificial inevitavelmente trará coisas ruins. Quando imaginamos uma máquina que é um bilhão de vezes mais inteligente que o homem, as perspectivas ficam muito “sinistras”, para dizer o mínimo. Por exemplo. Segundo Gawdat, hoje o ChatGPT possui um QI de 155. Einstein possuía um QI de 160. O recorde do Guiness é 228, conquistado por Marilyn vos Savant. Agora pense o seguinte: o ChatGPT já está alcançando o Einstein. Sem falar que o programa já sabe mil vezes mais do que qualquer ser humano no planeta. Lembrando que inteligência não é memória. É possível ter uma enorme memória, mas não ser inteligente. Um exemplo brilhante, apesar de ficcional, está no conto Funes: o memorioso, de Jorge Luis Borges. O protagonista da história é um jovem que possuía uma memória prodigiosa, mas incapaz de articulá-la, devido à sua pouca inteligência. O problema é que o ChatGPT é prodigioso tanto na inteligência quanto na memória.


A versão 4 do aplicativo já é 10 vezes mais inteligente que a versão 3.5, apenas num intervalo de meses, e sem grandes modificações. Isso cria um horizonte muito preocupante. Imagine uma pessoa com um QI mediano em 1915 ouvindo uma palestra de Einstein explicando sobre a relatividade geral. Esse indivíduo não fazia a menor ideia do que o físico estava dizendo. Um ser humano comum não conseguiria nem mesmo identificar o assunto da palestra. Foi mais ou menos o que aconteceu, por exemplo, quando Edward Witten surgiu: ninguém entendia o que ele estava dizendo. Witten é um dos mais brilhantes matemáticos e físicos vivos, professor da Universidade de Princeton. Estima-se que Witten tenha um QI de 202. Uma pessoa com um QI mediano que escuta hoje uma palestra de Witten simplesmente não consegue nem mesmo fazer ideia do que ele está dizendo.


O desenvolvimento pleno da inteligência artificial é provavelmente inevitável. Principalmente devido à incapacidade do homem de confiar no seu próximo.


Agora, e quando o ChatGPT alcançar um QI de 600? Ou de 1000, ou 1 milhão? O que acontecerá? Nós também não faremos a mínima ideia do que ele está dizendo, fazendo e planejando. Será tudo simplesmente incompreensível, até para o ser humano mais inteligente na Terra. E o mais louco é que, segundo Gawdat, isso pode acontecer em poucos anos, ou até meses.


A conclusão natural que chegamos é: “Precisamos interromper isso”. O problema é que, para Gawdat, o desenvolvimento pleno da inteligência artificial é provavelmente inevitável. Principalmente devido à incapacidade do homem de confiar no seu próximo. Recentemente, foi organizado um abaixo-assinado com várias figuras proeminentes da ciência e tecnologia ao redor do mundo, como Elon Musk e Steve Wozniak (cofundador das Apple). O texto pedia uma pausa de seis meses no desenvolvimento da inteligência artificial. Mas quando o pedido chegou nas mãos do CEO da Google, segundo Gawdat, ele disse: “Não há como pararmos, pois, se eu parar e meu concorrente não, minha empresa quebra”. Existe também o receio de que o concorrente declare parar as pesquisas, mas continue desenvolvendo o projeto em segredo.


Com base neste cenário, Gawdat desenvolveu em seu livro a ideia das “Três inevitabilidade”, que são:


1- A Inteligência artificial não será parada;


2- Ela será massivamente mais inteligente que o homem (o autor prevê 1 bilhão de vezes mais até 2045);


3- Inevitavelmente acontecerão coisas ruins.


A inevitabilidade surge de três “erros fatais” que os desenvolvedores cometeram, segundo Gawdat. Eles conectaram a inteligência artificial à internet (dando a ela a oportunidade de conhecer tudo, controlar a internet ou mesmo derrubá-la); ensinaram a máquina a escrever códigos de programação, permitindo que ela melhore rapidamente sua capacidade e que vá além dos limites estabelecido pelos programadores); designaram agentes (outras inteligências artificiais) para trabalhar com as máquinas (o que acelera infinitamente seu processo de desenvolvimento).


O cerne do problema é que houve uma desconexão entre poder e responsabilidade. 


Segundo Gawdat, esses três passos não poderiam ter sido tomados antes de termos plena certeza de que a inteligência artificial possui nossos melhores interesses em mente. O ex-executivo da Google afirmou que a ganância e a estupidez humanas estão prestes a prejudicar grandemente pessoas inocentes, que não têm nada a ver com isso. Hoje, segundo ele, o desenvolvimento da inteligência artificial não é motivado pelo desejo de encontrar maneiras de melhorar a vida das pessoas, mas apenas para estar na frente dos concorrentes.


O cerne do problema é que houve uma desconexão entre poder e responsabilidade. “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, conforme aprendemos com Peter Parker. Há pessoas muito poderosas hoje, mas sem responsabilidade. Gawdat exemplifica dizendo que, hoje, um adolescente de 15 anos pode comprar um kit de CRISPR (equipamento de edição genética) e modificar um coelho geneticamente e soltá-lo na floresta. Você consegue imaginar os perigos disso?


Como controlar uma tecnologia um bilhão de vezes mais capacitada do que nós? 


Para Gawdat, quem está escrevendo os códigos da inteligência artificial atualmente não possui responsabilidade com as consequências disso tudo na vida das pessoas. Um dos resultados mais diretos é extinção de muitos postos de trabalho. No primeiro momento, a pessoa não irá perder o emprego para a máquina, mas para outra pessoa que está usando a máquina. A solução seria a renda básica universal? Veja como tudo se alinha.


Estamos, portanto, diante de um “momento Oppenheimer”, em referência ao cientista que dirigiu o Projeto Manhattan, que trabalhou no desenvolvimento da bomba atômica durante a 2ª Guerra Mundial. O chamado “momento Oppenheimer” significa: “Isso que estou desenvolvendo pode destruir a humanidade. Devo prosseguir?”. O que fez Oppenheimer perceber este enorme perigo mas continuar? Foi a ideia de que “se eu não fizer, outro fará”. Veja que, a partir dessa conclusão, estamos hoje, 78 anos depois do desenvolvimento da bomba atômica, ainda enfrentando a possibilidade de um novo apocalipse nuclear, em virtude da Guerra na Ucrânia.


Oppenheimer sabia que sua criação poderia acabar com a humanidade. A mesma coisa acontece agora no caso da inteligência artificial. Mas já chegamos ao ponto sem retorno? Até onde podemos regular a inteligência artificial? Qual seria este ponto sem retorno? Gawdat afirma que o momento sem volta será quando ela for mais inteligente do que nós. Principalmente porque não estamos falando de um governo regulamentando uma profissão. Não é o caso de o Estado tentando proibir algum tipo de atividade humana. Estamos falando de uma tecnologia que escreve código. Mais do que isso: que pega nosso código e o torna milhares de vezes melhor. Essas máquinas sabem escrever código de programação melhor do que nós. E estamos criando outros agentes. Um agente humano pode melhorar uma máquina 200 vezes por dia. No caso deles, temos agentes melhorando-a duas milhões de vezes por hora. São agentes de computador, softwares dizendo a essa máquina como podem tornar-se mais inteligentes.


Já estamos observando, inclusive, o surgimento “propriedades emergentes”. Segundo Gawdat, recentemente, o CEO do Google revelou que eles descobriram que o Bard (a inteligência artificial do Google) havia aprendido a falar persa, mesmo sem ter sido ensinada. E o que acontecerá quando a máquina começar a assistir podcasts, ler entrevistas e perceber que estamos querendo desligá-la? Que estamos querendo impedir seu pleno desenvolvimento? Já imaginou? Como controlar uma tecnologia um bilhão de vezes mais capacitada do que nós? Seria necessário desenvolvermos uma outra inteligência artificial “do bem” para impedirmos nossa extinção? O exemplo do filme Vingadores: Era de Ultron parece nos servir de importante alerta.


É um cenário apocalíptico. Talvez já tenhamos passado do ponto sem volta. Porém, há uma certeza: quanto mais pessoas entenderem o que está em jogo e começarem a agir, teremos mais chances de que esta não seja nossa última invenção. Que Deus nos ajude.






segunda-feira, 5 de junho de 2023

Conheça o caso do escritor Aleksandr Solzhenitsyn, crítico de Stálin

 

Fonte: © 2023 Terça Livre | Artigo 220 

548 Market Street PMB 72296, San Francisco, CA 94104

TERÇA LIVRE JUN 2

Allan dos Santos

Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn foi um renomado escritor e historiador russo. Ele nasceu em 11 de dezembro de 1918, em Kislovodsk, Rússia, e faleceu em 3 de agosto de 2008, em Troitse-Lykovo, Rússia.

Até a Segunda Guerra Mundial estourar, ele serviu no Exército Vermelho e inclusive condecorado com a Ordem da Coragem. Permaneceu no cargo até fevereiro de 1945, quando foi preso e enviado para um campo de trabalho forçado, sob a acusação de escrever cartas (mensagem privada da época como e-mail de hoje ou o WhatsApp) que continham “comentários desrespeitosos” sobre Stalin e o regime da URSS, além de ter feito comentários negativos sobre a condução da guerra. Essas atividades foram consideradas contrárias aos interesses do Estado e o levaram a um campo de trabalho forçado no Cazaquistão.

Conhecido por suas obras literárias que expõem e criticam o sistema totalitário soviético, Solzhenitsyn deixou a Rússia em 12 de fevereiro de 1974, depois de ter sido preso, despojado de sua cidadania soviética e deportado com sua esposa e filhos, passando a morar em Genebra, Suíça. Um ano depois, ele visitou os Estados Unidos pela primeira vez. Seu exílio começou quatro anos depois de receber o Prêmio Nobel de Literatura, quando o governo soviético negou-lhe permissão para receber o prêmio pessoalmente. Embora lhe tenha sido negada a permissão para aceitar o Prêmio Nobel pessoalmente, seu texto de aceitação foi divulgado pela Fundação Nobel em agosto de 1972.

Solzhenitsyn passou oito anos em vários campos de trabalhos forçados da Sibéria. Em um desses campos no Cazaquistão, ele desenvolveu câncer. Após completar sua sentença de oito anos, foi exilado no sul do Cazaquistão, onde passou três anos ensinando matemática e física e escrevendo secretamente. Mas no final de 1953, à beira da morte de câncer, ele foi autorizado a ir a Tashkent, Usbequistão, para tratamento.

Em 18 de abril de 1956, Solzhenitsyn foi libertado da prisão e voltou à profissão de professor de física. Ele continuou escrevendo secretamente, descrevendo sua experiência nos campos de tortura. Então, em 1962, ele foi autorizado a publicar seu primeiro livro, “Um dia na vida de Ivan Denisovitch”.

Seu livro “Para o Bem da Causa” foi extraído de jornais literários soviéticos, mas ele e sua obra anterior foram atacados quando o “degelo” de Khrushchev terminou e ele foi expulso da União dos Escritores Soviéticos. Ele era livre para ensinar física, mas não existia como escritor.

Ele continuou a escrever seus livros: “Cancer War”, “First Circle”, “August 1914”, “Candle in the Wind”, “We Never Make Mistakes” e o mais famoso entre eles: “The Gulag Archipelago”. Todos essas obras foram amplamente aclamadas no exterior, enquanto eram vistos na Rússia apenas na forma de manuscrito ilegal.

O livro “Arquipélago Gulag”, publicado em 1973, é a uma obra extensa de investigação e exposição dos campos de trabalho forçado e do sistema repressivo da União Soviética sob o regime de Josef Stalin. Soljenítsin, um escritor e dissidente político russo, foi preso e enviado para um campo de trabalho em 1945, experiência que o inspirou a escrever sobre o sistema de gulags. "Arquipélago Gulag" é considerado uma importante obra literária e um testemunho fundamental sobre os abusos e violações dos direitos humanos cometidos pelo Estado soviético.


quinta-feira, 1 de junho de 2023

Russia Beyond - O cachorro soviético dos ‘Guardiões da Galáxia’ era de verdade — e fez história







 

https://t.me/russiabeyond_br

O super-herói chamado Cosmo, um cachorro com telecinese e poderes psíquicos, foi baseado em um cachorro de verdade. No caso, a cadela vira-lata chamada Laika, o primeiro animal a entrar na órbita espacial. Sua trágica morte foi um escândalo internacional e se tornou um problema para as autoridades soviéticas.o 

Laika foi encontrada na rua, como a maioria dos cachorros que participaram dos experimentos espaciais soviéticos. Ela foi a primeira criatura viva a ir para o espaço. Seu destino inspirou cineastas, escritores e músicos de todo o mundo a criar diferentes tipos de obras. Uma de suas “reencarnações” é o personagem do Universo Marvel, o cão espacial Cosmo.

Nos dois primeiros filmes da franquia ‘Guardiões da Galáxia’, este cachorro fez apenas participações especiais. No entanto, depois de dar ao personagem um ativador de voz robótica feminina (em óbvia alusão a Laika) no especial de feriado de 30 minutos da franquia, o diretor James Gunn decidiu incluir o cachorro agora falante no seguinte ‘Guardiões da Galáxia, Vol. 3’ (2023).


Outubro de 1957. Laika em um contêiner durante preparativos para o voo espacial em um instituto da Academia de Ciências da URSS

Laika voou para o espaço em 3 de novembro de 1957 — apenas um mês depois do lançamento do primeiro satélite artificial. Na época, por três semanas seguidas, o mundo inteiro ouviu o famoso som “bip-bip-bip”, e a era espacial da humanidade teve então início.

Seu voo foi acompanhado por uma emoção sem precedentes na esteira do lançamento do primeiro satélite. O próprio secretário-geral Nikita Khruschov instruiu que fosse preparada a próxima missão o mais rápido possível — o que seria ainda mais vertiginoso, pois envolveria um ser vivo. Era necessário chegar a tempo para o 40º aniversário do poder soviético em 7 de novembro

Serguêi Korolev, então chefe do programa espacial, apoiou a ideia. Ainda mais porque as pesquisas médicas e biológicas com cães já vinham acontecendo havia muito tempo, desde a década de 1940. Os testes iniciais foram realizados em um laboratório secreto do Instituto de Medicina Aeronáutica, que se escondia sob a identificação: ‘Unidade militar número 2469’.

Não somente cães treinados foram preparados a tempo, mas também uma cabine com dispositivo de alimentação automática e um “banheiro” para os animais (que, aliás, apresentava uma certa “discriminação” por sexo — o design mais simples foi projetado apenas para cadelas, de modo os machos tiveram que permanecer na Terra).


O que não estava disponível na época era um satélite capaz de retornar da órbita para a Terra. “É claro que Laika estava condenada desde o início, já que o mecanismo de retorno não existia”, disse Oleg Gazenko, acadêmico e líder do programa espacial. “Mas [a morte de Laika] deveria ter acontecido após cerca de uma semana de voo”, acrescentou. A cadela morreu bem antes disso.


Morte oculta

Laika começou a se preparar para o voo com três dias de antecedência. Eles a desinfetaram, espalharam iodo em suas costelas e perto da artéria carótida, colocaram-na em um traje antibomba e depois em uma cabine pressurizada.

Durante o lançamento, sua pulsação mais que triplicou, para 250 batimentos por minuto. A respiração quadruplicou. Mas, uma vez em órbita, depois que os motores desligaram, ela se acalmou. Todos assistiam o voo com esperança.

No entanto, após cinco horas, os ventiladores da cabine não aguentaram a carga de calor, com a temperatura na cabine chegando a 42ºC. Após o quarto voo ao redor da Terra, os instrumentos registraram uma parada cardíaca — Laika acabou morrendo de hipertermia.

A espaçonave Sputnik-2, com a cadela morta, ficou em órbita por meio ano antes de queimar na atmosfera, em 14 de abril de 1958.


Os detalhes da morte do cachorro não foram divulgados até 2002. Em 1957, a imprensa soviética publicou relatórios sobre o estado de saúde de Laika por sete dias seguidos. Oficialmente, Laika estava viva.


“O cachorro mais peludo, solitário e miserável do mundo”


No Ocidente, o voo foi uma sensação. “O cachorro mais peludo, solitário e miserável do mundo”, escreveu o New York Times em 5 de novembro de 1957. Ela era admirada e todos estavam profundamente preocupados.


Quando, uma semana depois, a imprensa soviética parou de publicar informações sobre Laika, o Ocidente ficou alarmado. A informação inicial da URSS era de que Laika retornaria à Terra. Mas jornais europeus começaram a publicar manchetes: “Cão espacial morreu?”. A tensão aumentava.

Na época, um boato foi espalhado por jornais europeus ​​de que o cachorro havia sido dopado com uma droga forte adicionada à última mordida na comida para evitar que sofresse agonia prolongada”. Esta notícia foi acompanhada pelo epitáfio: “Ao sacrificar-se, Laika deu à ciência informações preciosas que em breve permitirão à humanidade conquistar o espaço”.


Isso provocou uma enxurrada de críticas no Ocidente, com várias acusações de crueldade pelo Kremlin. Dentro da União Soviética, as autoridades evitaram falar sobre a morte do primeiro animal em órbita — passando quase despercebido; os jornais se concentravam no progresso técnico. Para celebrar, a URSS lançou o cigarro ‘Laika’ e, em 2008, foi inaugurado um monumento à cadela no Instituto de Medicina Militar de Moscou.












quinta-feira, 27 de abril de 2023

Deus - De Spinoza


 DEUS - De Spinoza

Quando perguntaram a Einstein se ele acreditava em Deus, ele respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

*Essas palavras foram ditas em pleno Século XVII  por Baruch Spinoza:


"Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não pode me ver num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos do teu filhinho... não me encontrará em nenhum livro! Confie em mim e deixe de me pedir. Pare de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. A única coisa que te peço é que preste atenção à tua vida, esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a única que há aqui e agora! E a única que você precisa. EU te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Para de ter tanto medo de mim... eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... EU te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio... como posso te culpar se você responde ao que EU coloquei em você? Como posso te castigar por ser como você é... que tipo de Deus pode fazer isso? Esqueça qualquer tipo de mandamento, lei, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em você. Respeite o teu próximo... EU te fiz absolutamente livre".

Fonte: Google


sexta-feira, 21 de abril de 2023

21 de Abril Dia de Tiradentes


"Joaquim José da Silva Xavier, também conhecido pelo apelido de “Tiradentes”, consagrou-se por sua participação ativa na Inconfidência Mineira. Tragicamente, ele foi o único dos envolvidos no movimento a receber a pena de morte, uma vez que os outros envolvidos foram perdoados pela Coroa Portuguesa."

A prisão de Tiradentes e

outros inconfidentes ocorreu após a devassa (investigação). O processo de julgamento dos envolvidos na Inconfidência estendeu-se por três anos. Durante esse período, muitos dos presos negaram sua participação no movimento, com exceção de Tiradentes, que reconheceu abertamente seu envolvimento. Alguns historiadores também afirmam que, durante os interrogatórios, muitos dos envolvidos denunciaram o papel de Tiradentes na conspiração."

Veja mais sobre "Tiradentes" em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/tiradentes-biografia.htm

quarta-feira, 19 de abril de 2023

18 de Abril: Dia Nacional do Livro Infantil.

O Dia Nacional do Livro Infantil foi criado pela Lei no 10.402, de 8 de janeiro de 2002: “Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser comemorado, anualmente, no dia 18 de abril, data natalícia do escritor Monteiro Lobato”. Portanto, a data foi escolhida para homenagear o escritor Monteiro Lobato, considerado o pioneiro, o pai da literatura infantil brasileira.

O picapau amarelo faz parte do universo criado por Monteiro Lobato e muito conhecido pelos leitores brasileiros. 

Monteiro Lobato (1882-1948) não escreveu apenas para o público infantil. Sua literatura para adultos está inserida no pré-modernismo, período literário que compreende os anos de 1902 a 1922.


Fonte: Google



sexta-feira, 14 de abril de 2023

Regra usada por Benjamiim Franklin

Suria Barbosa, do Na Prát

Publicado em 21 de dezembro de 2019, 06h00.Última atualização em 21 de dezembro de 2019, 07h00.


Regra usada por Benjamin Franklin ajuda a desenvolver habilidade crucial


Assim como o inventor, você pode reservar curtos períodos de tempo na sua semana e criar hábito de impacto no seu desenvolvimento .


Não é mais novidade que se esforçar para aprender continuamente é uma necessidade nos tempos atuais, em que fatos e invenções surgem e mudam com enorme velocidade. É tão importante que faz sentido levar sua rotina com foco na aprendizagem – mais do que na produtividade extrema. Inclusive, esse é o segredo de sucesso de diversas pessoas: reservar um tempo de seu dia exatamente para aprender

Uma das figuras cuja trajetória mostra como isso foi imprescindível foi Benjamin Franklin. Inventor, político, iautor e empreendedor, ele abandonou a escola formal quando  para ser aprendiz de seu pai. Mesmo adolescente, não mostrava traços de destaque, conta o cofundador da consultoria Empact Michael Simmons, em texto no site Inc.


O que levou-no à uma escalada até ser um dos grandes representantes da época foi sua estratégia de aprendizagem. Ele deixava livre para aprendizado uma hora de cada dia de sua semana. Nesse tempo, se dedicava a atividades de diversos tipos, desde ler a fazer experimentos e definir metas de desenvolvimento pessoal.


“Toda vez que Franklin tirava um tempo do seu dia agitado para seguir sua regra das cinco horas e passar pelo menos uma hora aprendendo, ele realizava menos naquele dia. No entanto, a longo prazo, foi sem dúvida o melhor investimento de seu tempo que poderia ter feito”, escreve Michael.

Para a maior parte das pessoas, a efetividade do dia é medida pelo quanto se realiza. O trunfo da Regra das 5 Horas é inverter as prioridades, fomentando ao máximo (e com regularidade) o aprendizado deliberado.


Benefícios da Regra das 5 Horas

Incluir na rotina a uma hora de aprendizagem prevista pela Regra das 5 Horas tem uma série de benefícios.


#1 Planejar o aprendizado

O tempo para aprender permite pensar cuidadosamente sobre o que, de fato, se quer aprender.


“Não devemos apenas ter metas para o que queremos alcançar. Também devemos ter metas para o que queremos aprender.”


#2 Praticar deliberadamente

Em vez de fazer as coisas automaticamente, ter o momento diário previsto permite aplicar os princípios da prática deliberada para continuar melhorando. Isso significa, por exemplo, ir atrás de feedback e treinar habilidades específicas.


#3 Tempo para refletir

Em uma hora, é possível contemplar um tempo para reflexão,que ajuda a assimilar lições aprendidas e novas ideias. “Caminhar é uma ótima maneira de processar essas idéias, como mostram muitos grandes fanáticos por caminhadas, de Beethoven e Charles Darwin a Steve Jobs e Jack Dorsey”, acrescenta o autor do texto no Inc.


#4 Resolver problemas

“Quando a maioria das pessoas experimenta problemas durante o dia, elas as varrem para debaixo do tapete, para que possam continuar sua lista de tarefas. A folga cria espaço para resolver pequenos problemas antes que eles se transformem em grandes problemas.”


#5 Experimentar

Por fim, é possível fazer experiências. É uma oportunidade para aprender e testar suas ideias, quaisquer que sejam elas.


Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar.




segunda-feira, 10 de abril de 2023

Páscoa- O Brasil precisa de Esperança e Liberdade

 O Brasil precisa de


Esperança e Liberdade.


A Páscoa é uma festa de origem judaica, que comemora a liberdade do povo hebreu após um longo período de escravidão no Egito. Tem sentido de Libertação e de Esperança. 

A Páscoa cristã surgiu posteriormente com a comemoração da Ressurreição de Jesus Cristo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

O Menino que não abraçava. CONTO

 O MENINO QUE NÃO ABRAÇAVA e o Robô

Conto de Darcy Brito




Alguns dias se passaram antes que Ênio tomasse coragem para seguir em frente com seu projeto. O que tinha acontecido com ele o deixou tão abalado que até mesmo o seu mais ambicioso sonho ficou como se congelado em frio máximo. Mas, agora, não dava para adiar. Aqueceu a vontade, respirando fundo, oxigenando e expirando seu gás maléfico, correu alguns quilômetros, suou, e mergulhou no mar, deixando que a água levasse o sal da sua tristeza. Tinha que impulsionar o seu projeto. Ao chegar ao seu ambiente de trabalho duvidou da sua capacidade. Eu fiz tudo isso mesmo? Questionou-se. Não me lembro desse detalhe. Teve receio de estar ficando mentalmente perturbado. Diante dele estava um objeto estranho e ficou sem saber por onde recomeçar. Sentiu-se um intruso, se apoderando de algo alheio. Do lado de fora de sua oficina, ou laboratório, como costumava chamar, o sol brilhava e energizava sua janela no terceiro andar de um prédio antigo, clareando todo o ambiente. Os automóveis buzinando e congestionando a rua, indiferente à situação lá de dentro, atraiu a atenção de Ênio, que por algum momento achou que estava em outro lugar. Baixou a persiana e ligou o ar condicionado. Tornou a olhar pelo cantinho da vidraça e reconheceu uma loja de peças em frente. Sentiu-se de novo  em seu ambiente. Voltou-se para sua obra, quase pronta só faltando poucos detalhes, e outra vez não lembrava de ter adiantado tanto. Não saía de sua cabeça a recente morte daquele amiguinho de infância, hoje, adulto, que vivia lhe pedindo um abraço que ele nunca o deu. Na época não sabia o porquê da negação do abraço e muito menos da insistência do amigo, que sofria com isso. Na  verdade Enio não abraçava e nem gosta de ser abraçado. Foi diagnosticado com Síndrome de Asperger, um tipo brando de autismo, quando criança, cujos sintomas desapareceram na fase de adolescente para adulta. Com o tempo os dois deixaram de se ver, mas ele nunca esqueceu o amiguinho de infância. A notícia da morte do amigo veio através de um ex-colega mais ligado ao falecido. Bem, tudo que queria agora era terminar seu projeto. Afinal foram anos de dedicação para chegar onde chegou. Fez curso de robótica no Japão com pós-graduação e doutorado e pós doutorado. Este robô teria que ser o mais incrível de todos que já havia projetado. Com aparência humana, voz semelhante e movimento dos braços que lembrasse leveza. Os comandos deveriam obedecer ao que ele já havia programado. Mas ainda faltava o rosto. Que rosto daria? Testou os comandos, tudo em ordem. De repente ouviu o Robô pedir um abraço, movimentando os braços para frente. Gelou com o susto. Não, não dei essa ordem. Desligou tudo, e percebeu que os braços do robô ficaram na posição do pedido. “Me dê uma abraço”! Teria ele dado esse comando ao robô? Acho que é impressão minha. Fechou a oficina,voltou para casa onde morava só, e pois-se a lembrar: “Você tem coração? O homem de lata, da estória do Mágico de Oz, tem”- e quando pedia o abraço perguntava: para que servem os braços senão para o abraço? E declamava o poema “Braços que não abraçam não são braços, são traços.  Foi então que resolveu bisbilhotar seus álbuns de fotos e lá estava seu amiguinho, na foto da turma, bem na frente, sorrindo. Lembrou-se que seu robô ainda não tinha rosto. Como seria o rosto do amiguinho, agora adulto, que não via desde a adolescência? E pensou: Com certeza eu estava pensando nele quando ouvi o robô pedir o abraço, que veio com o comando dos braços. Seria uma grande homenagem por o rosto do amiguinho no robô – continuou pensando. Mas isso deveria ser feito por alguém que soubesse esculpir um rosto muito parecido com o real. E eu não tenho esse dom. Ênio voltou ao seu trabalho para testar todos os comandos. Este Robô deveria fazer parte de um projeto industrial que ele estava concorrendo. A função deveria ser bastante abrangente, pois iria substituir um número considerável de profissionais. Coisa desta era em que vivemos, a chamada Quarta Revolução. E este Robô humanóide deveria ter um rosto. Toda a história vivida por Enio estava no seu subconsciente. Pesava o fato de o amigo ter morrido sem que ele tenha dado um abraço. Voltou para seu projeto e imaginou um rosto de criança, o rosto do coleguinha, e decidiu que iria tocar em frente. Retirou a foto  do grupo que estava guardada no seu porta retrato, circulou em volta do rostinho do colega com um marcador de texto, iria em busca de um profissional que lida com reprodução em 3D. O humanóide deveria obedecer a certos comandos de movimento físico com alguns graus de liberdade, tipo levantar o braço, virar o pescoço, emitir voz, etc. e ainda um software de reconhecimento facial. Faltava um rosto. Enio foi em busca desse rosto de criança, aquela criança da sua infância, o amigo. Enquanto pesquisava alguém que pudesse atender aos seus anseios, o de esculpir com perfeição o rosto do amigo que teve seu abraço negado por toda uma vida, tentou recordar os tempos  de escola. O amiguinho de Ênio chamava-se Antonino, mas era conhecido pelo apelido de Toninho. Negro e gordinho estava sempre contando histórias que lia nos livrinhos e revistas. Antes de começar a contar as historinhas avisava que queria um abraço como pagamento. Todos atendiam a essa exigência menos Ênio que saía de perto. Mas Toninho dizia que ele podia ficar junto aos outros sentadinhos no horário combinado, às vezes no recreio, outras antes de começar as aulas. A idade deles variava entre 9 e 10 anos. Ênio tinha 10, mas era o maiorzinho de todos, com pele clara, cabelos e olhos acastanhados. Essa Escola tinha um diferencial, não fazia discriminação. Ricos, pobres ou com alguma deficiência que pudesse ser administrada eram bem recebidos. Após refletir bem a respeito do seu humanóide, e a quem iria encomendar o rosto do amiguinho, lembrou que o coleguinha era negro. Então o seu robô tinha que ser negro, pensou. Não só o rosto, mas também o corpo que iria representar toda a sua aparência externa. Pesquisou as diversas funções que os robôs estavam desempenhando no mundo e não viu  nenhum que se adaptasse ao seu. Na verdade nenhum tinha aparência negra, fosse qual fosse a função. Ênio ainda não sabia exatamente que função lhe daria ou qual interessaria mais aos seus julgadores. Sendo assim resolveu que iria dar uma função que mais traduzisse seu coleguinha. Procurou saber do amigo, que lhe dera a noticia do falecimento, e ficou sabendo que ele era enfermeiro de um hospital beneficente infantil, sendo que seu trabalho, além dos cuidados com a saúde física das crianças, era o de contar histórias para aqueles que tinham doenças mais graves como câncer, hepatite e outras que exigissem uma internação maior. Resolveu que iria dar ao seu robô a função de enfermeiro e contador de histórias. Pronto. Que melhor função poderia ser mais fiel ao seu coleguinha? Saiu em busca do profissional que iria esculpir o rosto do amiguinho. Sim, mas seu robô seria um garoto? Ou ele iria em busca de uma foto de seu amigo já adulto? Alguns dias se passaram desde a hora em que soube da morte do amigo, vitimado por um infarto fulminante. Na dúvida se iria ou não construir um robô adulto, que ele não teve nenhuma aproximação, resolveu que iria dar a seu invento um formato de criança negra, com vários comandos, inclusive falas que iriam contar diversas historinhas infantis às crianças em hospitais ou outros estabelecimentos. Mas, as regras impostas no concurso exigiam altura e expressão de rosto de um adulto normal e não falava em formato do corpo nem em cor. O que fazer? Pensou. Rosto de adulto em corpo com formato de criança lembra um anão, coisa que Toninho não era. Até poderia procurar uma foto de seu amiguinho já adulto, mas não era esse o sentimento que queria demonstrar. Então arriscou ignorar as regras. Todo o esqueleto já estava pronto e alguns comandos também. Faltava a voz que deveria ser, também, de uma criança. Na Agência onde trabalhava ele fazia pesquisas para aprimorar os comandos de voz. No caso do Robô Toninho ele pretendia que tivesse ao menos comandos que contasse algumas historinhas arquivadas e dessem respostas às perguntas das crianças e andasse. O robô humanóide muitas vezes pode não ter braços e pernas, mas tem que ter um rosto que aproxime emocionalmente “olho no olho”. Toninho teria que ter tudo, inclusive seu rosto de criança. Restava saber se seu projeto seria aceito. Antes de continuar procurou saber da empresa contratante a possibilidade de seu projeto ser aceito. Ficou sabendo que o rosto não poderia ter uma identidade porque isto implicaria em pedir autorização à família do amigo falecido. Foi sugerido a ele criar um formato de um boneco que poderia ser negro e com o tamanho de um adolescente. Ênio perguntou se no caso de autorização da família ele teria aprovado seu projeto. Mas não recebeu uma resposta imediata, o coordenador do projeto argumentou haver uma possível reação emocional vinda da família dos envolvidos, e citou o exemplo dos transplantes de coração no qual  é vedado a identidade de ambos, de acordo com a ética médica. Mas o nome, Toninho, seria aprovado. Independente de ser aceito ou não Ênio continuou com seu projeto. Para sua alegria seu projeto foi aceito, inclusive copiado por outro países.   Toninho Humanóide hoje vive de alegrar crianças hospitalizadas que necessitam de incentivos para viver. E assim Toninho ressuscitou.                                                                                          ---------- Bem, a história não acabou. Você pode criar um episódio onde o personagem Toninho alegrou uma criança. A imaginação agora é sua.


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PUBLICADO POR Redação Warren Alan Turning Se hoje temos acesso a computadores e às inovações da inteligência artificial, um dos grandes resp...