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domingo, 30 de abril de 2017

Como uma onda no mar.



O mar digital e virtual tem avançado tanto que está difícil adaptar-se ao real. As ondas digitais nos dão a impressão de que o mundo real está ultrapassado ou submerso. A linha tênue entre os dois lados, um palpável e o outro não, fica quase imperceptível. E, mesmo passando mais tempo no real, o virtual nos acompanha de tal forma que achamos trabalhoso fazer funcionar algo. Até anotar um simples número de telefone no papel:  "Cadê o lápis?" E para tocar  aquele CD com sua música preferida? Abre aqui, liga acolá. Melhor digitar no Youtube, embora sem a magia do som da vitrola. Ir ao cinema? E o engarrafamento, estacionamento, violência? Melhor a Netflix .
A violência vista na digital está tão banalizada que faz parecer normal a que vemos ao vivo. E se por acaso encontramos  amigo virtual cara a cara, é como se estivesse diante de alguém de outro mundo, ou uma celebridade. Isto quando podemos realmente reconhecer o amigo, porque nem sempre a foto virtual corresponde ao real. A maior parte das minhas transações bancárias são feitas pela internet, no meu computador ou celular e, esta semana, fiquei aflita porque tive que enfrentar fila no caixa eletrônico para pagar o IPVA. Achei tudo muito lento.
Nem vou falar do Whats App, pra não dizer que estou com dificuldade de reconhecer a voz real do outro lado.
Até andei lendo que as impressões digitais do dedo indicador estão ficando gastas. Será?
Enquanto isso, os  amiguinhos  da Anatel estão querendo limitar o uso da internet. Por mim, tudo bem. Gosto mesmo é de aproveitar o tempo que sobra para curtir a vida analógica.

sábado, 22 de abril de 2017

A Importância das Redes Sociais

Posto, logo existo.

O valor das coisas está diretamente ligado à utilidade que se faz delas. O dinheiro, por exemplo, vale por aquilo que pode nos proporcionar. Há quem o use para o bem, (saúde, alegria, crescimento, ajudar o próximo etc.). E há quem o use para o mal. Se o dinheiro fica parado ou esquecido, em si não vale nada, é apenas papel ou metal.
Assim é esta ferramenta chamada Redes sociais. Em si ela pouco valeria se as pessoas não dessem a importância que dão. Há aqueles que as ignoram, há os que as utilizam pouco, e os que as utilizam com muita frequência. Mas a maneira como utilizam é que faz a diferença. Não vou aqui citar as formas de utilização, se são condenáveis ou não. Cada um que as julgue. Mas quero falar da importância deste meio de comunicação que, acredito, foi um divisor de águas. Pessoas que nem se sabia da existência hoje se comunicam como se conhecessem há anos, e chamamos de amigo ou amiga. Amigos, que não víamos há muito tempo, de repente surge na tela nos surpreendendo com seus comentários e suas mensagens. Aliás, é aí que está o valor das Redes, permitir que pessoas se comuniquem e se expressem, dando opiniões sobre tudo que lhe diz respeito ou interessa. Demonstrando suas alegrias ou insatisfações diante dos acontecimentos, políticos ou não, enviando mensagens de apoio à quem precisa naquele momento, e até mesmo desabafando suas dores. Manifestações que nos levam a avaliar ideias, facilitando o nosso intercâmbio no mundo. 
Foto Google

Duas Vidas


O advento das redes sociais, em particular o Facebook e WhatsApp, apesar de criticado por alguns, mudou nosso modo de pensar e agir, alterando hábitos. Pessoas de maior influência social, como políticos, hoje em dia são obrigados a pensar nas consequências de suas atitudes, devido à rápida divulgação na internet. Por isto devemos valorizar ao máximo essa ferramenta, postando ou comentando o que for útil e positivo e sempre respeitando a ética. O mau uso também deve ser evitado, pois do mesmo jeito que aproxima os distantes pode distanciar os próximos. Hoje, depois da internet, temos "duas vidas", a do dia adia, no frente a frente, ao vivo, e a outra na virtual. Para mim ambas as relações são reais, já que as pessoas que se comunicam existem de alguma forma, mesmo distante ou camuflando alguns dados. Não é preciso lembrar que no virtual tudo fica registrado para sempre em computadores centrais, ou nas "nuvens de silício", enquanto o é que o dito na real pode se perder no ar ou nas "nuvens de chuvas". Antes, quando no início do Facebook, os contatos no real e no virtual quase não se misturavam. As pessoas usavam pseudônimos para não serem identificados. Hoje em dia tudo é registrado inclusive com fotos, principalmente no Instagram, como se as pessoas fizessem questão de dizer "eu existo". Com postagens até pra fazer negócios. Atualmente temos no mundo 3,2 bilhões de internautas. No Brasil apenas 58% da população acessa internet. A verdade é que o desenvolvimento rápido desta tecnologia surpreendeu, nos obrigando a queimar etapas da adaptação humana que antes levava muitos anos para serem incorporadas.

Second Life
*Nos Estados Unidos foi criado o mundo de Second Life, em 1999, e desenvolvido em 2003  por um editor de figuras tridimensionais. Esse ambiente virtual tinha recebido muita atenção da mídia internacional principalmente as especializadas em informática, pois o número de usuários havia crescido significativamente em 2007, mas muitos usuários, denominados também de residentes, abandonaram o Second Life, migrando para redes como Facebook, Twitter e outras redes sociais. Esta aplicação em 3D cria uma meta universo para comunidades virtuais. Simula perfeitamente um ambiente tridimensional e utiliza animação em 3D e avatares. Não se pode construir objetos em qualquer lugar ou terreno no Second Life, pois a maioria deles é de propriedade privada. * (Wikipédia)

sábado, 15 de abril de 2017

O Amor como elemento primordial de coesão da natureza.

"O que mantêm as frações infinitesimais unidas? 
Segundo Empédocles (495 a.C. – 430 a.C.), nascido na cidade de Agrigento na Sicília, filósofo, médico, dramaturgo, materialista, ideólogo da  democracia, pensador e cidadão grego, em sua busca pelas estruturas físicas que compõem o mundo material, uma força que chamou de “Amor” unia as partes para formar o todo . Ao mesmo tempo, uma força inversa (de igual intensidade), o “Ódio”, separa, divide os indivisíveis.  O Amor constrói, o Ódio desconstrói. Conforme Empédocles, o Amor e o Ódio são os dois elementos universais que proporcionam o movimento de reunião e separação das substâncias. Para nosso filósofo, os opostos não se atraem, mas pelo contrário, o semelhante atrai o semelhante e o dessemelhante repulsa o dessemelhante. A força do Amor e da Discórdia existem no homem. Infelizmente a Discórdia se tornou demasiado poderosa, fato que reflete muito a existência problemática do homem. Quando é a desarmonia ou desequilíbrio que prevalece (seja na política, na saúde, no emocional etc.) é porque o Ódio está atuando.
Assim pensava Empédocles. 

E, baseado nesse pensamento, podemos então afirmar que esta tenha sido a razão principal do governo petista ter dado errado: A disseminação do Ódio que só faz desconstruir.


#empédoclesliteraturafilosóficadeamoredeódio

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