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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Poema para o Futuro

Há poesias e poesias. Algumas surgem no pensamento aleatoriamente sem que saibamos o porquê, expressando um sentimento vinda do subconsciente. E aí, se é um desabafo nota-se nos seus versos.
Outras surgem de um sentimento consciente, muito presente que nos acompanha a todo momento, e nos impulsiona a escrever. Um dos sentimentos que mais me acompanha é o que me dá a sensação de perda num possível futuro.

Daí nasceu esse Poema pensando na liquidez da vida.

Poema para o Futuro

Quando a saudade se antecipa
é como sentir o ainda não acontecido
futuro no presente.
Um sentimento de ausência precoce
em relação a um tempo em que não estaremos.
Ou de que estaremos no vazio do que irá.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Sugestionabilidade e o novo Covid


Vamos falar de Sugestionabilidade.
Por que será que os marqueteiros têm tanto êxito nas vendas de certos produtos?
A dúvida, a insegurança, o medo, a incapacidade de pensar e refletir, é um terreno fértil para quem sabe usar do poder da indução, da sugestão, que invadem mentes acomodadas, que aceitam o que lhe é sugerido, muitas vezes sem contestar. A chamada preguiça mental.
Nas diversas áreas temos profissionais com esse intuito. Na mídia, na ciência, na política, na religião, indústrias. São mentores prontos para enganar os sugestionáveis, que não sabem discernir ou não tentam, já que mudanças assustam e as pessoas se adaptam às suas situações. É a chamada síndrome de Estocolmo em que a vítima desenvolve emoções positivas em relação aos seus captores. Vejamos o exemplo dos petistas radicais. Não adianta tentar dissuadi-lo do contrário mesmo mostrando provas. É uma espécie de hipnose.
Estamos vivendo um momento de dúvidas e medo não só no plano da política e economia como da ciência, se tomarmos como exemplo essa pandemia do Coronavírus. Os oportunistas e egoístas de plantão se apoderam da situação para tirar vantagens, deturpando a realidade. Uns acham que o vírus é perigoso, outros que nem tanto; que tal remédio cura, outros dizem não ter provas; que a quarentena e o afastamento social é importante, outros dizem que prejudicial etc. E tudo isso gera medo, e as pessoas acabam por seguir orientações nem sempre benéficas. Sem falar que algumas começam a sentir sintomas autossugestionados, relacionado com a doença. Psicologicamente falando, a sugestionabilidade pode levar alguém a seguir um comando alheio, e, no mundo midiático de hoje isso é muito comum. Daí o perigo da manipulação. Em outras épocas o mundo passou por muitas pandemias, guerras bélicas e com ameaças atômicas, mas não havia esta globalização e esse globalismo atual, o que torna essa pandemia com o novo Vírus  mais preocupante.

sábado, 30 de maio de 2020

Córtex pré-frontal: uma das áreas mais interessantes do cérebro







 julho 26, 2019
O córtex pré-frontal é o reflexo mais sofisticado da nossa evolução. Evolutivamente falando, foi a última região cortical a se desenvolver, para mostrar um avanço filogenético e ontogenético completo. Podemos identificá-lo facilmente porque é nessa área rugosa e cheia de dobras, localizada na parte mais próxima do nosso rosto, que ocorrem os processos mentais e cognitivos mais complexos.
Um dos propósitos da neuropsicologia é entender essa relação sofisticada entre o cérebro e o nosso comportamento. Dessa forma, ninguém ficará surpreso ao perceber que o córtex pré-frontal é, sem dúvida, uma das áreas mais interessantes e decisivas para entender o nosso pensamento abstrato e até mesmo a nossa autoconsciência. É, por assim dizer, uma estrutura que nos torna verdadeiramente humanos.
O córtex pré-frontal é a região cerebral associada ao planejamento dos comportamentos cognitivamente complexos e à expressão da personalidade.
Os cientistas chamam todas essas tarefas sofisticadas realizadas pelo córtex pré-frontal de “funções executivas”. Eles decidiram chamá-las assim por um fato muito específico: estamos diante de um espaço privilegiado do nosso cérebro onde podemos distinguir o bem do mal, onde podemos avaliar o nosso ambiente e até mesmo estabelecer um controle sobre o nosso próprio pensamento.





Cérebro iluminado


O córtex pré-frontal: a última área do cérebro a se desenvolver

Muitas vezes há pais e mães que lamentam a dificuldade que o seu filho adolescente apresenta quando se trata de entender certas coisas, para controlar a sua impulsividade, não raciocinando o suficiente antes de um determinado comportamento. Nós lamentamos sem saber que, na realidade, o desenvolvimento do córtex pré-frontal não está completo até os 20 ou 25 anos.
Apesar da aparência “quase” adulta dos nossos adolescentes, devemos lembrar que os seus cérebros ainda são imaturos. Na verdade, é interessante saber que o cérebro humano vai amadurecendo da nuca para a testa e que, portanto, o córtex pré-frontal é a última área a se completar, para desenvolver as habilidades mais sofisticadas e valiosas da nossa espécie.No entanto, isso não significa que as crianças e adolescentes não sejam capazes de tomar decisões até atingir os seus 20 anos. Eles tomam as suas decisões e, muitas vezes, o fazem de forma correta. No entanto, devemos ter em mente que o desenvolvimento dessas habilidades mais complexas está sendo estabelecido ano após ano e que, com maiores estímulos, desafios, apoio e oportunidades, a evolução dessas capacidades cognitivas será otimizada.
Portanto, não hesitemos em ser mais compreensivos com eles nessas idades. Afinal, tudo que eles precisam é tempo, paciência, compreensão e bons conselhos.

Fonte - Google
















Fonte: Google 

O que é o Foro de São Paulo.


O que é o Foro de São Paulo?


O Foro de São Paulo (FSP) é uma organização que reúne partidos políticos e organizações de esquerda, criada em 1990, a partir de um seminário internacional promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), do Brasil, que convidou outros partidos e organizações da América Latina e do Caribe para promover alternativas às políticas dominantes na região durante a década de 1990, chamadas de "neoliberais", e para promover a integração latino-americana no âmbito econômico, político e cultural.
Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas de diversos países participam dos encontros.

Membros oficiais
Lista de alguns dos membros mais notórios do Foro de São Paulo, ordenados por país. (Até o momento)

Alguns no *governo; outros na **oposição; outros ***sem representações.

País                    Situação

1  - Argentina Partido Comunista da Argentina *no governo, eleito em 2019

 2 - Barbados Partido do Empoderamento do Povo ***sem representação

3 - Bolívia Partido Comunista da Bolívia *apoia o governo
Movimento para o Socialismo
*no governo

4 - Brasil Partido dos Trabalhadores (PT)
Partido Comunista do Brasil (PC do B)
Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Partido Comunista Brasileiro (PCB)
 **na oposição

5 - Chile Esquerda Cidadã
Movimento Amplo Social
Partido Comunista do Chile
Partido Humanista Chile
Partido Socialista do Chile na
**na oposição

6 - Colômbia Polo Democrático Alternativo
Partido Comunista Colombiano
Marcha Patriotica
Presentes por el Socialismo **na oposição

7 - Costa Rica Frente Ampla **na oposição

8 - Cuba Partido Comunista de Cuba *estado de partido único

9 - Dominica Partido Trabalhista da Dominica
*no governo
 República Dominicana Partido da Libertação Dominicana *no governo

10 - Equador Alianza País *no governo

11 - El Salvador Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional *no governo

12 - Guatemala União Revolucionária Nacional Guatemalteca **na oposição

13 - Guiana Aliança do Povo Trabalhador **na oposição

 14 - Honduras Liberdade e Refundação
Partido Unificação Democrática
**na oposição

15 - Martinique Partido Comunista para a Independência e o Socialismo
Conselho Nacional de Comitês Populares
***sem representação

16 - México Movimento Regeneração Nacional (Morena) *no governo
Partido da Revolução Democrática ***sem representação
Partido do Trabalho te *apoiam o governo
Partido Popular Socialista (México)  ***sem representação
Partido Comunista do México ***sem representação
Partido dos Comunistas Mexicanos ***sem representação

17 -Nicarágua Frente Sandinista de Libertação Nacional
*no governo

 18 - Paraguai Partido Comunista Paraguaio
Partido País Solidário
**na oposição

19 - Peru Partido Comunista Peruano
Partido Socialista
Partido Nacionalista Peruano ***sem representação

20 - Porto Rico Partido Nacionalista de Porto Rico
Frente Socialista
Movimento Independentista Nacional Hostosiano ***sem representação

21 - Uruguai Frente Ampla *no governo

Venezuela  Partido Socialista Unido da Venezuela
*no governo.

Fonte Google.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Historia das Pandemias no Mundo


Artigo escrito por Richard Foxe

"Na história das pandemias nos últimos 2.400 anos, vemos que fenômenos naturais e guerras, são as causas mais prováveis das pandemias. Diferente do que dizem sobre manobras  biológicas em laboratório,  e até castigo dos céus.
Constatou -se que a baixa temperatura que ocorre através dos anos, é uma das causas principais.
De acordo com a revista Science de 2011, volume 331, que mostra um gráfico com as temperaturas  em torno dos anos de 430a.C. e sucessivos, houve uma queda nas temperaturas médias em torno do planeta.
Portanto quem condena o  aquecimento global precisa rever suas teorias. A agricultura, por exemplo, exige temperaturas mais quentes".

Artigo escrito por Richard Foxe


Acesse o Link

www.recantodasletras.com.br/artigos/6904512

domingo, 22 de março de 2020

O que são Virus?


https://www.sobiologia.com.br/

Você está em Só Ciências > Vírus.     

Os vírus

Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico. 
Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. é parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos possuem uma cápsula feita de proteína, onde fica o material genético desses seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja mutações, com frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e compromete a eficiência de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos específicos de microorganismo. A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das características que os vírus têm em comum com os seres vivos.

Diferentes formas dos capsídeos dos vírus

Os vírus só podem ser visualizados com o auxílio de microscópios eletrônicos, instrumentos disponíveis apenas em locais especializados, como centros de pesquisa, universidades e grandes laboratórios, e que podem mostrar imagens aumentadas em até centenas de milhares de vezes. 
 
Imagem de um microscópio eletrônico mostrando o vírus HIV, formato circular. 

Vírus e a saúde

A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por vírus.
O nosso corpo tem defesas naturais, como os anticorpos, que são proteínas produzidas por células especiais do sangue contra agentes causadores de doenças. A própria febre representa um mecanismo de combate as infecções, pois o aumento da temperatura ativa o metabolismo e acelera a reação dos glóbulos brancos. Quando a temperatura axilar ultrapassa 37,5 graus Celcius, porém, a pessoa deve ser tratada pelo médico. Além disso, contamos com produtos como vacinas, soros e alguns medicamentos antivirais (não confundir com antibióticos).
De modo geral, as viroses provocam mal-estar, dores e febre, mas cada virose tem seus sintomas próprios e pode ser mais ou menos grave.
Cada tipo de vírus "ataca" células específicas. O vírus da caxumba, por exemplo, parasita as células das glândulas salivares ou parótidas, provocando inchaço e dor nas laterais do pescoço.
Em algumas doenças, incluindo certas viroses, a transmissão depende da ação de um vetor. Esse termo se refere ao ser que não provoca por si mesmo a doença em outros seres, mas que, carrega no seu corpo o agente causador, podendo transmiti-lo. Como exemplo, temos certas espécies de mosquito que transmitem vírus ao picar os indivíduos doentes e, depois, os indivíduos saudáveis, espalhando a doença. 
Atualmente foram identificadas aproximadamente 3.600 espécies de vírus, que podem infectar bactérias, plantas e animais, bem como se instalar e causar doenças no homem. Cada doença com particularidades quanto ao modo de transmissão, características da infecção e medidas profiláticas.
As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as seguintes: Gripe, Catapora ou Varicela, Caxumba, Dengue, Febre Amarela, Hepatite, Rubéola, Sarampo, Varíola, Herpes simples e Raiva.

Sistema imunitário

As proteínas que formam as cápsulas dos vírus são diferentes das proteínas existentes no corpo humano. Quando sofremos algum tipo de invasão por vírus, as proteínas desses seres - "estranhas" ao nosso organismo - são "detectadas" por certas células do corpo. Essas células fazem parte do sistema imunitário, que é o sistema de defesa do corpo, e passam então a produzir substâncias que combatem o vírus invasor: os anticorpos.
Quando alguém contrai um resfriado, por exemplo, o sistema imunitário inicia a produção de anticorpos. Depois de alguns dias, os anticorpos eliminam os vírus e a pessoa fica curada do resfriado.
Os anticorpos  têm ação específica. Isso significa que eles atuam apenas no combate do microorganismo para o qual foram produzidos. No exemplo anterior, o anticorpo capaz de reagir ao vírus do resfriado não combate o vírus do sarampo, e vice-versa.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O amor – Khalil Gibran

https://youtu.be/vXqm_G8aZxA
Quando o amor vos chamar, segui-o,
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos
Como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa,
Assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento,
Trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que alcança vossa altura
E acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol,
Assim também desce até vossas raízes
E as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma
No pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós
Para que conheçais os segredos de vossos corações
E, com esse conhecimento,
Vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor,
Procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez
E abandonásseis a eira do amor,
Para entrar num mundo sem estações,
Onde rireis, mas não todos os vossos risos,
E chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio
E nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Porque o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga:
“Deus está no meu coração”,
Mas que diga antes:
“Eu estou no coração de Deus”.
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor,
Pois o amor, se vos achar dignos,
Determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo
Senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos,
Sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho
Que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado
E agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia
E meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado,
E nos lábios uma canção de bem-aventurança.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020


  • REDAÇÃO GALILEU
 ATUALIZADO EM 


Ligação química entre átomos é registrada pela primeira vez (Foto: Science Advances)

Pela primeira vez na história, cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, filmaram átomos rompendo e formando ligações químicas. O fenômeno microscópico ocorre em uma escala muito pequena, entre 0,1 e 0,3 nanômentro — o que é 500 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.
Métodos avançados de microscopia, como a microscopia de força atômica (AFM) ou a microscopia de tunelamento (STM), podem encontrar as posições dos átomos e medir diretamente o comprimento das ligações entre eles. Entretanto, registrar esses fenômenos em tempo real é algo bem mais complicado — e nem era essa a proposta do grupo no início da pesquisa.


A equipe tentava analisar dois átomos de um metal conhecido com rênio e, para isso, colocaram-nos em nanotubos de carbono. Então, sem querer, uma das moléculas presas ali escapou e parou em um espaço livre entre dois nanotubos. Lá, o vínculo entre os dois átomos de rênio se rompeu e então se ligou novamente.

Cientistas fizeram registro sem querer (Foto: Science Advances)

"Até onde sabemos, esta é a primeira vez que a evolução, a quebra e a formação de ligações [químicas] na escala atômica foram gravadas em filme. A microscopia eletrônica está se tornando uma ferramenta analítica para determinar estruturas de moléculas", disse Andrei Khlobystov, um dos pesquisadores, em comunicado


Fenômeno microscópico ocorre em uma escala 500 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo (Foto: Science Advances)

Os cientistas ingleses, que publicaram o estudo no Science Advances, também descobriram novas informações sobre as ligações químicas do rênio — a proposta inicial da investigação. Segundo Stephen Skowron, responsável pelos cálculos da pesquisa, o metal estudado por eles pode formar diferentes tipos ligações, e determiná-las é importante para que os cientistas compreendam melhor as propriedades magnéticas, eletrônicas e catalíticas do material.
"Nesse experimento, observamos que os dois átomos de rênio são ligados principalmente através de uma ligação quádrupla", explicou Skowron. "Isso fornece novas ideias fundamentais sobre a química desse metal de transição."
Veja o vídeo completo capturado pelos cientistas.

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

EPÍLOGO: OS ESCRITORES E A CRÍTICA - por Frankilin Jorge


Escritor Frankilin Jorge
EPÍLOGO: OS ESCRITORES E A CRÍTICA

Por Frankilin Jorge - Escritor e Jornalista




Ainda muito moço, em visita a um tio avô humanista que vivia enfurnado em sua vasta e bem escolhida biblioteca, descobri em Marcel Proust uma nova concepção de critica, mais concisa, mais apaixonada, mais parcial, entendida sob um ponto de vista mais amplo e, de tal forma realizada, representaria ela mesma uma criação literária autônoma e digna da obra que a inspirara.

1

Borges pôs em prática essa concepção estética proustiana, especialmente em seus prefácios que, a rigor, constituem pequenos e originais ensaios, razão pela qual têm sido publicados como obra de criação autônoma, tão digna quanto qualquer outra página que, por acaso, tenha escrito no curso de sua longa e laboriosa existência, toda ela voltada para a magia ilusionista da literatura.

Autor de uma cultura enciclopédica, pos-se Proust ao serviço da criação de uma obra polifônica que avulta, em sua literariedade, como um dos mais originais e perenes monumentos construídos pelo homem.

Observou Proust que a crítica constitui um gênero não-secundário, mas autônomo e digno como qualquer outro que provém do engenho humano que transforma a ideia – mais que palavras -- em realidade concreta.

Muito antes de escrever o roman-fleuve que o consagraria, Proust já se expressava como um crítico, ao propor, através de pastiches deliciosos que se farão presentes em sua obra futura, como que referendando o leitor em tudo exemplar – nutrido do que mamou no humanismo literário -- que foi por toda a vida. Prova-o e comprova-o as páginas ainda incipientes de seu livro de estréia, “Os prazeres e os dias”, na qual assoma, de maneira embrionária, algumas de suas obsessões que somente alcançariam a expressão definitiva em sua busca do tempo perdido.

Ainda muito jovem e quando ninguém suspeitava do gigantesco empreendimento que resultaria na elaboração dos sete volumes que compõem a polifonia proustiana, deu-nos – por assim dizer avant la lettre -- uma prova cabal desse novo gênero que alcançaria, nos últimos anos de sua vida já inteiramente submetida à execução de um projeto que seria - do ponto de vista literário - o equivalente das grandes catedrais multisseculares descritas por Ruskin, um dos seus mestres secretos.

A essas experiências chamou de recréation vivante, embrião de uma critica literária indireta ou do que chamou igualmente de claire analyse, um texto mais curto que o ensaio, apto a introduzir o leitor no corpus da obra sem a reverberação pretensiosa e monótona da critica convencional ou acadêmica. A crítica, em síntese, de um escritor de talento que se debruça sobre os processos utilizados por outros autores, prefigura a obra de arte produzida em plena consciência.

Grande pasticheur, como escritor e como indivíduo, possuía o dom de imitar com incômoda perfeição seus amigos e integrantes do circulo intimo do qual era uma espécie de animador, transpôs Proust para muito do que escreveu essa expressão do seu talento, imitando o vocabulário, a sintaxe e os cacoetes de autores, o que às vezes dá ao leitor do seu roman-fleuve a impressão de uma colcha de retalhos, tamanha a variedade de escritas que afloram ou estão embutidas nas páginas que elaborou com as minúcias de um criador que fosse também um botânico, um entomologista, um vivissector, um biologista, um naturalista, um psicólogo; enfim, alguém que fosse ao mesmo tempo caudatário de uma herança de séculos de cultura, um criador e um crítico de grande mérito em ação. 

Não satisfeito em imitar personagens do seu mundo, parodiava estilos, proporcionando ao leitor, ao discorrer sobre os autores que amava ou que apenas desejava caracterizar o estilo de cada um, resultando dessa invenção um dos atrativos misteriosos da sua própria arte, nascida da solidão e do silêncio.

2

Do crítico que não discorda nem põe em dúvida, disse Grahan Greene que está apenas pensando em comer e beber de graça. A assertiva há de aplicar-se também aos editores e jornalistas que se comprazem em reportar os fatos sem questionamento ou manipulando-os, descaradamente, em contradição com o exercício intelectual sério que se nutre, antes de tudo, mais da dúvida do que da certeza.

Ao afirmá-lo, Greene concorda que escrever – como o resultado de um trabalho do intelecto -- é, por sua natureza reflexiva, interpretação e análise; algo, enfim, muito distante da complacência e da credulidade que devem ser colocadas à prova a todo instante por aqueles que fazem uso da palavra escrita para exprimir suas idéias e concatenar seus pensamentos em sentenças repletas de significados.

Eis porque o ato de escrever, quando realizado em plena consciência, nunca é desprovido de culpa. Talvez por isso um escritor francês - Mauriac- terá concluído que não se pode ser bom católico e bom escritor ao mesmo tempo. Afinal, escrever é um ato impiedoso originalmente praticado com o estilo, instrumento cortante usado pelos antigos escribas para lapidar as letras e formar as palavras nas primitivas tabuinhas que antecederam o papel como suporte da escrita. Escrever é, repita-se, inscrever e esculpir.

O intelectual que recalca a crítica -- seja por esperteza, covardia ou conveniência -- tem naturalmente motivos de sobra para fazê-lo. Mascara ou oculta interesses dos quais se envergonha ou não pode exibir em público para não se desmoralizar nem dar vexames.

Devemos, portanto, nos acautelar de todos aqueles que falam mal da crítica, de maneira subreptícia, pois nunca ousam jamais se mostrarem às claras, perseguem os críticos que ousam ir em busca do que é bom e belo, instrui e acarinha a nossa fome de arte. Afinal, bom e belo têm, semanticamente, como sabemos, a mesma excelência de significados.

A crítica só se realiza plenamente quando baseada na exigência de qualidade que, segundo Lênin, citado por Marx, deve estar presente em tudo. Por isso, o artista cônscio do que cria – e não apenas do artista, mas qualquer profissional de talento que não dá trela à vaidade nem se deixa dominar pelo amor-próprio, um dos outros nomes da mediocridade --, não pode prescindir de sua luz.

Todas essas lições, generosamente prodigadas por Grahan Greene, expõem à admiração um escritor que sabia discernir o trigo do joio e o ruim do apenas razoável. E que, por seu talento aprimorado pela cultura e pela experiência, enobrece indelevelmente a literatura em língua inglesa.

3

Disse Baudelaire que a principal objeção a ser feita à crítica seria a notoriedade que às vezes confere a alguns artistas contemporâneos. Por seu caráter analítico e investigativo, tem tudo a ver com a sua ojeriza à arte como mera reprodução da natureza. Propositor de uma crítica “apaixonada, parcial e política”, Baudelaire entende, porém, que ao público só interessa o resultado.

Contrário à rigidez dos sistemas preestabelecidos, passíveis de ridículos, defende em suas “Curiosidades Estéticas” e “A Arte Romântica”, nas quais reuniu o que escreveu sobre a arte e os artistas, especialmente sobre os artistas plásticos do seu tempo, como o gravador, desenhista e aquarelista Constantin Guys; segundo ele o paradigma do pintor da vida moderna, anteviu o belo como promessa de felicidade e o expressou, premonitoriamente, em seu desdém aristocrático, através do “homem das multidões” imerso na pobreza e na banalidade da vida quotidiana, admiravelmente debuxado em seu caráter transitório, como o resultado da razão e do cálculo que devem estar presentes na criação.

Baudelaire parece justificar plenamente a ideia de que o poeta é o melhor critico. São exemplos entre nós Murilo Mendes, Ledo Ivo e Walmir Ayala, que se utilizaram da obra alheia para exprimir suas próprias ideias e dar curso, de maneira pensada e refletida, ao tumulto da imaginação. E, ao fazê-lo, mostraram-se como críticos em ação e de maneira apaixonada, parcial e política, segundo a lição do criador do conceito de modernidade, um dos mestres de Proust, que - um pouco antes de morrer - escreveu seu último texto sobre o autor das “As Flores do Mal”, num tributo pré-agônico àquele que encarnava de maneira integral e inequívoca um dos seus modelos plenamente capazes de aproximar o espírito humano do mistério da criação.

Baudelaire entendia a crítica de um ponto de vista mais amplo. Uma critica que não encontrava modelos entre os seus contemporâneos, pois se declarava, de maneira insolente - à maneira de um dândi que vê na injúria uma arte -, uma critica parcial, apaixonada e política.

A presunção de imparcialidade parecia-lhe imoral e escandalosa aplicada à crítica, que deveria ser - antes de mais nada - a expressão do individualismo, não podendo aplicar-se à criação sob pena de restringi-la e de trair a sua própria essência elaborada  e construída pelo intelecto. Uma cosa mentale acima das conveniências e dos preconceitos e, como tal, insubmissa e rebelde a preceitos redutores.

Como Balzac, Baudelaire crê que a imparcialidade resulta da abstenção e da apatia, não constituindo, por isso, em mérito nem virtude. Tomar partido, como uma manifestação de compromisso com a vida, eis, em síntese, o primeiro dever do critico cônscio do que cria, sem temer desagradar interesses nem suscetibilidades mórbidas.

Do crítico, não como comentarista ou registrador dos faustos literários, mas como alguém que dialoga com a obra, que a interroga, investiga e a enriquece, por fim, com uma leitura que se beneficia superiormente do conhecimento posterior.

4
Montaigne perde as estribeiras e desacata o seu costumeiro racionalismo quando se detém sobre a produção literária do seu tempo, em grande parte semelhante ao que se faz em nossa época dominada pelo império das aparências. Por isso, reivindicou uma polícia para as letras que fosse capaz de coibir os excessos de autores sem distinção intelectual, meros compiladores de anedotários ou piratas da obra alheia, como vemos entre nós uma caterva de escrevinhadores vaidosos e medíocres, assaltando o livro e o jornal e neles imprimindo com impudor, como triunfadores, suas abusadas ejaculações precoces.

Tais fazedores de livros, existentes em grande número em todas as épocas, em conseqüência da democratização dos meios de comunicação e reprodução gráfica, seriam o equivalente, segundo o severo juízo montaigniano, daqueles indivíduos que se dedicam à vadiagem e, por isso mesmo, sujeitos às leis que punem os desocupados e vagabundos.

O excesso de autores indica uma anomalia. No mínimo, considera-se o descaso para com a qualidade que, como disse Lênin, há de estar presente em tudo, especialmente na elaboração de um artefato estético que implica em uma exaustiva busca do conhecimento e uma aplicação paciente e contínua ao estudo dos meios e processos de expressão que parecem faltar, evidentemente, nesses pseudo-autores, muitos dos quais regiamente mantidos em sinecuras pagas pelo contribuinte.

Em sua República das Letras, escrevinhadores banais e incultos seriam peremptoriamente banidos, a biblioteca seria o lugar de autores distintos que têm algo a dizer-nos, sem a estridência espaventosa do ridículo que amamenta as vaidades comezinhas e anedóticas em proliferação facilitada pelo absenteísmo de uma critica praticada por uma gente calejada pelo hábito e desprovida daquela virtude que faz parte da essência de um verdadeiro crítico – o prazer intelectual de associar-se a um autor de talento, cuja obra passa a ser, também, de sua responsabilidade.
                                                           
Criador do ensaio - gênero através do qual a cultura dialoga com o leitor -, Montaigne amplia o pensamento dos séculos que o precederam, ao escrever na solidão de sua torre-biblioteca, realizando em plena Renascença francesa um ideal herdado de Roma – o do ócio com dignidade, somente possível para alguém, como Montaigne, que era herdeiro de uma sólida cultura humanística; possuidor de abundantes recursos intelectuais e, como um grão-senhor, vivendo confortavelmente de rendas, sem quaisquer outras preocupações pela subsistência.

Aqui, o mais tolerante dos homens mostra-se especialmente irritável, ao deparar-se com a profusão de obras caracteristicamente medíocres que assolam então os prelos e sobrepujam a dignidade da escritura produzida em paciente conluio das palavras com as idéias longamente pensadas e repensadas.

Crítico em ação, Montaigne não tem o dogmatismo que provém do homem de um livro só. Amplo é o seu espectro intelectual, Não condescende com a má qualidade que parece estar em toda parte sob as mais diversas embalagens e rótulos, alardeados pela propaganda.

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Quando moço, embriagado de literatura e indiscutível Príncipe do Tirol, Luis da Câmara Cascudo exercitou a critica literária, enfocando a produção de autores norte-rio-grandenses reunida em “Alma Patrícia” [Atelier Tipográfico M.Victorino, Natal, 1921], reeditado 77 anos depois pela Fundação José Augusto, IV volume da Coleção Biblioteca Potiguar, numa edição chinfrim que se desmancha nas mãos do leitor ao ser folheada...

Tinha o autor 22 anos ao estrear em livro, inspirado na apreciação da obra de dezoito contemporâneos, dos quais alguns já falecidos, como Ferreira Itajubá, considerado o poeta homérico do Rio Grande do Norte, autor de “Terra Natal”, um dos nossos livros canônicos. Formado desde cedo na escola do humanismo, em sua época de menino e moço resumida nas lições do poeta Henrique Castriciano, de quem escreveu a biografia, Cascudo sentia-se elo de uma corrente e, por isso, esmerava-se em estudar e fazer conhecida a literatura local, por entender que o talento brilha melhor entre indivíduos de mérito. Ora, não adianta ter uma boa caligrafia num universo de manetas que não sabem ler.

Por isso, como primeira tarefa dispôs-se a colocar em evidência os talentos de seu tempo, escrevendo sobre os mesmos, como antes fizera com o proto-poeta potiguar Lourival Açucena, o seu mestre Castriciano, um intelectual cosmopolita cuja maior obra terá sido a criação da Escola Doméstica de Natal – que lhe sobrevive e engrandece o seu nome --, pois, de resto, era reconhecidamente preguiçosa e devia ter algum distúrbio que o fazia dormir até durante as solenidades de que participava, inclusive como vice-governador do Estado.

Cascudo retribuiu e demonstrou sua gratidão para com Castriciano construindo-lhe com palavras um monumento funerário que está a exigir uma reedição. “Nosso amigo Castriciano” conferiu-lhe, de fato, uma segunda vida, só possível, como diria Proust, através da imortalidade da arte. Penso que, ao fazê-lo, em sua estreia como escritor, Cascudo nos disse que espécie de intelectual e de artista seria, pois começou valorizando um poeta da terra que, embora sem obra significativa, encarnava de maneira exemplar o literato fim de século, culto e sofisticado amante dos livros e propagandista de ideias novas.

[Faz Cascudo a crítica impressionista, como faz todo escritor, para gáudio dos leitores que procuram antes o prazer do que o tédio que resulta, freqüentemente, da chamada critica acadêmica, firmada num jargão de especialista que desencoraja todo aquele leitor que não se entrega ao masoquismo de uma leitura forçada. Cascudo, ao contrário, escreve uma espécie de critica que nos estimula a ler o autor que ele propõe, às vezes, de maneira generosa, segundo um estilo personalíssimo que seduz e enreda, pois construído com aquele contagiante entusiasmo que, ainda citando Proust, seria o primeiro sinal do autentico talento. Do talento, como o de Cascudo, que tem algo a nos dizer e o diz da melhor forma, que é o que se espera de um escritor que não desmerece nem degrada o seu ofício.]

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Escrevendo em 1838 o que seria o cume de sua já célebre Comédia Humana, Balzac insere em “Esplendores e Misérias das Cortesãs”, ao falar das mulheres que se vendem, um curto e exato debuxo do que seria um critico em ação naquele momento vivido na França, no efervescente período entre a República e a Restauração. Entorpecido na labuta, para quem tudo são palavras, palavras, palavras, o crítico é caracterizado, em síntese, por uma profunda despreocupação para com as fórmulas da arte.

Ouçamo-lo:

 “[o crítico] leu tantas obras, viu tantas passarem, acostumou-se tanto às páginas escritas, passou por tantos desfechos, viu tantos dramas, fez tantos artigos sem dizer o que pensava, traindo tão freqüentemente a causa da arte em favor de suas amizades e de suas inimizades que adquire repugnância por todas as coisas e continua assim mesmo a julgá-las [...]” etc.

 

Qualquer semelhança com o que vemos hoje não será mera coincidência. Esse crítico, captado e descrito pela argúcia balzaquiana não parece ser exceção em nossos dias, quando a critica parece ter sucumbido ao que chamamos “dever de ofício”, ou seja, uma obrigação que cumprimos sem nenhum prazer e às vezes de má vontade, para não agredir os costumes vigentes numa época atéia em que o êxito é o supremo objetivo a ser alcançado a qualquer preço.

 

Tais sentenças se disseminam por toda a caudalosa obra de Balzac, que antevê a importância da critica para o artista e para a cultura, especialmente quando a volúpia consumista excede a reflexão. Sem a crítica, a obra exibiria apenas uma palidez de grama seca, pois dela estaria ausente o atrito que resulta do confronto de inteligências capazes de extrair, de uma página, o sentido profundo e secreto das entrelinhas e de tudo o que, por astúcia ou cálculo, o autor dissimulou no texto entregue à curiosidade ou à usufruição do leitor em busca não apenas da satisfação, mas do conhecimento que vai além da superfície do texto.

 

No entanto, Balzac encarece a critica como artigo de primeira necessidade à saúde da cultura. Mesmo sabendo que a vaidade do poeta o fará preferir o suplício ao julgamento de sua obra. Seria a critica não uma atividade delegada a terceiros – aos críticos --, mas parte inerente do processo criativo do escritor. Uma critica não imparcial e política, pois praticada – parcialmente, isto é, apaixonadamente -- pelo autor em beneficio de sua própria criação.


Refletindo sobre a lei que rege o escritor, visto como igual e, mesmo, superior ao estadista, confessa Balzac que o tempo da imparcialidade ainda não chegou para ele, que, no pleno exercício de sua condição de homem de letras, declara uma dedicação absoluta a princípios, como alguém que na moral e na política deve ter opiniões imutáveis, inerentes a um professor de homens que não precisam de mestres para duvidar. Em síntese, seria a imparcialidade no crítico uma forma de conivência ou capitulação diante do dever de ir mais além daquele ponto no qual o autor, por cansaço, incompetência ou satisfação, decidiu parar para escrever a grande, a baudelairiana, a inominável palavra.

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