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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ebook
Livro impresso e em e-book
Livro infanto-juvenil.
Um diálogo emocionante entre o Vovô Pança e seu neto Ric. Vovô Pança promete abrir o bau que, na verdade, são suas lembranças de infância, suas brincadeiras da época comparando-as com as de hoje. Ric fica curioso e imaginando como era viver num tempo sem computador.Vovô Pança descreve e ensina cada brincadeira do seu tempo. Com uma narrativa que prende o leitor até o final da história.

Contato com a autora email
impresso
dnoguei@hotmail.com
ou em ebook http://amazon.com

A Carambola e o Jambo - miniconto





A Carambola e o Jambo apostaram quem seria colhido primeiro, mas ambos empataram, foram colhidos juntos.

- A Carambola disse -  chegamos juntos mas somos muito diferentes. Eu sou mais bonita,  maior e mais vistosa que você, meu suco é delicioso e meu doce também. Além de ter 31 calorias, 6,7 g de carboidratos, 1 g de proteínas, 0,3 g de gorduras e 2,8 g de fibras a cada 100 g e potássio, cálcio, magnésio, ferro, vitamina A, vitaminas do complexo B e vitaminaC. 
- Diferentes mesmo, respondeu o Jambo - você é uma fruta perigosa, tão perigosa que pode levar à morte quem tem insuficiência renal, por causa da sua neurotoxina, que é um veneno. Já eu sou ótimo para os rins, porque sou diurético. Além de ter Fósforo, Ferro, Proteínas, Vitamina C, Vitaminas B1, vitaminas B2, Vitaminas A, antioxidantes, flavonóides e taninos. Contribuo também para a formação do colágeno, curo tumores e minhas fibras atuam  no intestino grosso evitando a prisão de ventre.   Sem falar que madurinho sou mais doce que você, menos ácido e cheiro a rosas.. 
 - Nossa, não precisava ofender, amigo Jambo. Tenho muita raiva desse meu tal veneno que falam por aí. Nem posso ser oferecida em forma de suco ou doce  em bares e restaurantes nos  lugares que é proibido por lei, porque tem gente que não sabe se sofre ou não dos rins. Ouvi falar de um sujeito que foi parar no hospital porque bebeu muito do meu suco, entrou em coma e quase morreu. Mas para quem é saudável eu sou salutar como qualquer outra fruta. 
- Desculpe a sinceridade. Em compensação, amiga Carambola, você está sempre viçosa, porque passarinho não bica fruta que faz mal aos rins, enquanto eu fico todo bicado e caio podre  no chão, quando demoram de me colher.
- Passarinho não me bica, amigo Jambo, mas os periquitos e papagaios  comem minha semente quando ainda estou pequenina e verdinha, e me derrubam da árvore. Eles só não encostam quando estou madurinha. Vá entender!
- Então, empatamos de novo, amiga Carambola. Você é atacada verdinha e eu madurinho.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Seremos substituídos pelos Moluscos?


A natureza parece ter desistido da sua maior criação, a espécie humana. Sua grande obra não deu certo (?) e está se autodestruindo, depois de milhões de anos de evolução.

Segundo o prêmio Nobel de Química de 1995, o holandês Paul J. Crutzen, "criamos uma nova era geológica, o antropoceno. Por ela o ser humano comparece como a grande ameaça à vida,  com guerras e destruição do meio ambiente". 

Antes as espécies desapareciam por causa, principalmente, de desastres naturais como meteoros, cataclismos de alta magnitude etc. Hoje é o próprio homem o grande responsável, (ou irresponsável).


Porém, caso a espécie humana desapareça já temos sucessores menos agressivos; são os cefalópodes, moluscos como polvo e lulas, segundo o naturalista Théodore Monod. (Théodore André Monod, mais conhecido como Théodore Monod, (Ruão, 9 de abril de 1902 — Versailles, 22 de novembro de 2000) foi um naturalista, explorador, erudito e humanista francês).

Os cefalópodes possuem um notável aperfeiçoamento anatômico, com cabeça protegida de cápsula gelatinosa que funciona como crânio e olhos semelhantes aos dos vertebrados. E o que é melhor, um psiquismo altamente desenvolvido, com dupla memória, quando nós humanos possuímos apenas uma.(op. cit. p. 247-248).
A Alemanha está tentando reverter a situação com proibição de usos de poluentes vindo dos automóveis, que não é apenas o monóxido de  carbono, mas outros muito piores, como o dióxido de nitrogênio, aldeídos (RCHO) - dióxido de Enxofre (SO2) 





segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Globallização não é de hoje.


Pode parecer que a Globalização é invenção do século XXI, mas ela teve inicio no século XIV. Apenas o termo é novo, antes era chamada de europeização.


A Europa estava em crise no século XIV e XV devido a uma queda de consumo dos bens produzidos pelo setor rural e agrícola, e sua economia cada vez mais comprometida. Então, através das Grandes Navegações, a Europa começa a expandir seus horizontes, a exportar sua mercadoria, o que gera uma acumulação de capital.


No continente europeu, a oferta era de madeira, pedras, cobre, ferro, estanho, chumbo, lã, linho, frutas, trigo, peixe, carne. Para abastecer o consumo, muitas vezes tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas. Os países do Oriente, dispunham de açúcar, ouro, cânfora, sândalo, porcelanas, pedras preciosas, cravo, canela, pimenta, noz-moscada, gengibre, unguentos, óleos aromáticos, drogas medicinais e perfumes.
Mas os europeus, para comprar este material, tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo, passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza, que serviam de intermediárias. Muitos mercadores envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que acabou contribuindo para a crise econômica europeia.
Para evitar gastos com impostos sobre mercadorias, os europeus procuraram rotas alternativas para encontrar as Índias ,de onde vinham os metais preciosos, e comprar os produtos de forma direta. Assim, estariam livres dos altos impostos cobrados
A primeira nação europeia a realizar uma expansão marítima foi Portugal, um Estado em paz, enquanto outras nações guerreavam, bem organizado militarmente e independente das demais nações do continente. Com o poder centralizado nas mãos do rei Dom João I, os portugueses começaram a enviar as primeiras embarcações marítimas, na busca dos produtos das Índias. Nessas empreitadas, acabou descobrindo outros territórios e novas possibilidades de atingir seus interesses.
E,como sabemos, na Expansão Marítima está o descobrimento do Brasil e da América, no final do século XV. Este novo continente foi crucial para que a economia da Europa se estabilizasse novamente.


A expansão ultramarina Européia deu início ao processo da Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez na história, o mundo seria totalmente interligado, o que propiciou o começo da Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XVIII.
Os meios de transporte foram fundamentais para a expansão do capitalismo, favorecendo o crescimento da economia. Com o barco, as locomotivas a vapor e, mais adiante, o transporte aéreo, o homem passou a vencer maiores distâncias em um curto espaço de tempo. Com a evolução dos meios de transporte, o capitalismo conseguiu vencer muitas barreiras. E nesse cenário, temos uma maior integração da economia entre os vários países.
Hoje, tecnologia e a informação permitem que as pessoas no mundo inteiro, nos vários continentes, se comuniquem.

domingo, 15 de janeiro de 2017

A vida é como um rio, só anda pra frente .


Assim como o rio,  a  vida só anda pra frente, nela seguimos todos navegando e não adianta querer voltar a um tempo em que tudo parecia melhor, mais devagar e sem o estresse de hoje. Não há como fazer parar essa correnteza tecnológica e social a que estamos envolvidos, nem tentar pular para as margens, pois ficaríamos marginalizados para sempre. Engana-se quem pensa que é possível retomar um tempo mais bem comportado, mais religioso, com fronteiras fechadas por muros, como pensa os conservadores; ou até mesmo a volta do antigo comunismo, russo e cubano, que só experimentou derrotas e não deu certo, como desejam ingenuamente os reacionários de esquerda. A velocidade com que a paisagem muda, hoje em dia, assusta, mas só nos resta pensar numa melhor forma de adaptação às mudanças e escolher líderes que se adequem a essa nova realidade. Nostalgia é bom para alma, mas enquanto navegamos na real é preciso muito equilíbrio. 
A evolução biológica se deu muito devagar e levou bilhões de anos até chegar ao cérebro humano. Mas esse cérebro evoluído foi capaz de criar toda essa tecnologia que faz com que tudo evolua rapidamente sendo preciso criar condições de adaptação  a esse mundo liquido.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Quem conta um mini Conto aumenta um ponto. Episódio em Cartório.


                                                   
Um senhor entra no cartório e diz:  vim tirar o registro do meu filho.
Atendente - tirar ou registrar? 
Pai - isso aí, registrar certidão.
Atendente - seus documentos, por favor.
Pai - quais?
Atendente - carteira de identidade
Pai - pois não, "taqui".
Atendente - nome da mãe e documento
Pai - ele não tem mãe.
Atendente -  onde já se viu alguém não ter mãe? 
Pai - uma mulher deixou na minha porta com esse bilhete: "tudo indica que é seu filho, foi parido em casa" . E sumiu, ninguém sabe ninguém viu. 
Atendente -  mas tem que ter testemunha e mostrar que a criança está viva.
Pai -   A criança está aqui, minha vizinha me acompanhou e está com ele lá fora. Vou buscar.
Vizinha - um momento que estou dando o peito pra ele.
Atendente - a  senhora está amamentando? Então o filho é seu.
Vizinha - né não senhora.
Atendente-  a senhora tem um filho recém nascido em casa?
Vizinha - não senhora
Atendente- e como tem leite materno para amamentar?
Vizinha - é sempre assim, quando vejo recém nascido fico logo derramando leite.
Atendente- não vai me dizer que quer que eu acredite nessa história,  não é minha senhora?
Pai -  coisa de Deus  não tem explicação dona.
Atendente - dá licença, meu senhor, que vou conversar com sua vizinha.
Vizinha - falando baixinho no ouvido da atendente -  sei o que a senhora está pensando, mas não vou confessar, senão vai dá rolo.
Atendente - que rolo?
Vizinha - meu marido é viajante,  sabe como é?  
Atendente- não senhora, não sei.
Vizinha- Fica mais de ano  fora , na estrada.
Atendente- licença que vou conversar com o pai do bebê.
Pai - falando baixinho: sei não, acho que foi coisa rápida, já faz meses, quase um ano. 
Atendente - olha aqui: se vocês não assumirem agora essa relação não tem registro. E tem mais, preciso da testemunha, a parteira, porque o parto foi feito em casa.
Pai - não seja por isso, minha mãe é parteira.
Atendente- e foi ela quem fez o parto desta criança?
Vizinha - foi ela sim senhora,  e foi ela a autora do bilhete também.
Atendente- vocês são um bando de safados. Só voltem aqui com a parteira.
Vizinha - sabia que ia precisar, igual da outra vez. Ela tá lá fora.
Atendente- Que outra vez? 
Vizinha - ela sempre testemunha para os partos que faz.
Chega a parteira toda de branco.
 Atendente- foi a senhora quem fez  esse parto, fale a verdade? Quem me garante que a senhora é mesmo parteira? Ou se isso não é sequestro?
Parteira - olha aqui minha senhora, eu faço parto há muitos anos e sou muito respeitada. 
Pai - eu garanto por minha mãe.
Atendente - preciso dos documentos das duas e comprovante de endereço.
Vizinha e parteira- pois não, taqui.
Atendente- conferindo os documentos - bem,  lavo minhas mãos, problema de vocês; que nome vão colocar na criança?
Pai da criança- o nome vai ser Deus dos Santos.
Atendente - não posso colocar esse nome. O senhor vai expor seu filho ao ridículo, e isso está proibido.
 Pai- ele vai se chamar Deuz com Z. Me disseram que pode. Meu primo se chama Jesus e minha irmã Deusa.
Vizinha -  (já assumindo ser  mãe do garoto) -  E o apelido vai ser Deuzinho.
Atendente - aqui não se registra apelido.
Parteira - (e agora avó de Deuz ) - e  essa criança, quem vai criar?
Atendente- isso vocês resolvem na justiça. Por hoje chega. Que Deus  proteja Deuz. É  cada uma  que me aparece.!

domingo, 1 de janeiro de 2017

A Incompletude Humana


Estive lendo um artigo muito interessante, sobre a incompletude e a solidão humana, de Ana Maria Haddad Baptista, (na Revista Filosofia Ciência e Vida, ano lX nº121) que explica toda essa nossa busca de um complemento fora. 

Das quatro páginas que li transponho aqui, bem resumidamente, a minha interpretação:

O nascer e morrer são atos solitários. Nascemos só e morremos só. As duas travessias são árduas. E esta solidão que carregamos é a raiz de tudo, está no nosso subsolo, e pode aflorar a qualquer momento., porque de um modo geral é difícil conviver com a solitude. É difícil ser. E esta condição humana não distingue gênero. 
Não percebemos isso na infância, quando se vive o" inanalisåvel". Num tempo sem tempo. Numa presentidade. E certo dia, como diz o artigo, acordamos e percebemos algumas insatisfações. Há o nascimento de alguma coisa desconcertante, é a adolescência que chega e com ela a consciência. E quando adultos temos a sensação de sentir saudade de um paraíso.
Neste artigo a autora cita vários pensadores, dentre eles Octávio Paz (1914- 1998) que diz: "Assim, sentir-nos sós tem um duplo significado: consiste por um lado, em ter consciência de si mesmo; por outro, em desejo de sair de si". 
A sensação de incompletude nos faz buscar algo que nos complete de alguma forma, a busca essencial do outro e nessa busca o amor. E citando D.H.Lawrence: "Desejamos sempre ter a ilusão de que o amor está na raiz. Puro engano! O amor reside apenas nos ramos. Na raiz está o eu isolado, que não encontra ninguém com quem se misture e que seria mesmo incapaz de o fazer".








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