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quarta-feira, 30 de março de 2016

Por um Brasil Melhor

A importância da História, seja ela da origem do Universo, do Homem, das Raças ou da formação de uma Sociedade, é indiscutível, devendo ser abordada e lida sempre que necessária. Mas o que devemos evitar é culpá-la pelos erros cometidos hoje só para justificá-los. A respeito da política no Brasil, costumamos ouvir que a corrupção e o roubo sempre existiram desde o Império, que não é novidade nenhuma essa tal de barganha, propina ou seja lá que nome queiram dá a essa prática vergonhosa que vemos hoje, superando todas as outras já cometidas em outros governos. E, em se tratando de um país com tantas carências e desigualdade social, achar que é normal arrombar os cofres públicos para enriquecer e se manter no poder, além de desumano é um crime. Crime contra a vida e dignidade do povo e da Nação. Não tem cabimento defender um governo corrupto seja lá porque motivo for. Fanatismos devem ser combatidos, principalmente se eles trazem prejuízos, guerras ou separação de povos. Ultimamente o que vemos neste governo é a incitação ao ódio, de pobre contra ricos, negros contra brancos, cujo único objetivo nada mais é que o poder pelo poder, aproveitando-se de pessoas humildes e sem informação para tirar vantagens. É fato, por exemplo, que o racismo sempre existiu, mas nunca foi tão aguçado. Essa transparência pode até ter trazido benefícios, já que o combate a essa prática abominável tem também se intensificado. Mas o que não está explicado é que não foram os " brancos" de hoje que escravizaram os negros de ontem, e que os negros ou mestiços de hoje são, na sua maioria, nascidos, educados e enraizados em terras brasileiras, apesar das origens africanas. As raízes são importantes para se entender a história de um povo, porém muito mais importantes sãos os frutos que produzem, assim como as sementes de uma árvore que é transportada e reimplantada em outras terras cuja seiva os alimentaram, muitas vezes lhe dando um sabor todo especial.
Que este novo Brasil que estamos lutando para melhorar surja com outra mentalidade.

Teori versus Moro


O grande sofista Protágoras  já dizia não haver a Verdade, e sim a verdade individual.
No meu entender " filosófico",  a sentença  de um Juiz está para o réu assim como o diagnóstico de um médico está para o seu paciente. De uma forma ou de outra, se estão lidando com destino e vida de pessoas, não podem errar. Ambos trabalham com  interpretação de fatos coletados, seja nos depoimentos e provas, no âmbito da justiça, seja na anamnese e exames clínicos, no âmbito da medicina. A diferença está na subjetividade da interpretação que no caso da justiça costuma acontecer. Na ciência médica tudo é baseado em conhecimentos científicos aplicados na medicina, e subjetividade nesse caso é mais difícil.  Ainda bem.
Direito é subjetividade, é interpretação, é percepção, dizem os entendidos.
Porém uma coisa é imprescindível sempre,  a Ética.
O inciso III do art. 1º da Constituição Federal diz que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Por que estamos espantados com o Lava-Jato?


Porque nunca na história deste país, de corruptos contumazes, se imaginou que pudesse surgir, como se fosse um E.T., alguém com coragem de enfrentar empresários e políticos poderosos, que sempre trocaram favores em benefício próprio. Ninguém podia imaginar um Juiz competente, corajoso e disposto a acabar com a safadeza geral. Muito menos que esse Juiz fosse um profissional sério, confiante e com uma equipe tão séria e eficiente quanto ele, como são esses jovens que compõem essa nova geração de procuradores, com uma visão global das leis que regem o país. Se Cabral descobriu o Brasil, e trouxe para a Terra Brasilis, pertencente aos Índios, seus degredados que cometeram crimes em terras portuguesas, como forma de castigo, o Brasil descobriu o Juiz Sérgio Moro para mudar o DNA dos "descendentes," daqueles que aqui aportaram, se apoderaram, exploraram e saquearam nossas riquezas através dos senhores feudais larápios, que deram origem a esse bando de políticos corruptos, que, por serem herdeiros, acham muito natural continuar roubando. 
O brasileiro de agora em diante vai ter que aprender a ser mais honesto. Não cabe mais, depois dessa Lavagem, continuar com comportamentos que nos carimbaram de desonestos, trapaceiros, espertalhões, aproveitadores, durante tantos anos. Os brasileiros de bem agradecem e parabenizam a todos os que estão empenhados nessa mudança.

sábado, 5 de março de 2016

EXCELENTE TEXTO DE UMA JORNALISTA SOBRE DISCURSO DE LULA


por Sônia Zaghetto. Artigo publicado em 05.03.2016




Assisti ao discurso do ex-presidente Lula da forma o mais isenta possível e mente aberta. Obviamente não esperei grandes mudanças, mas imaginei que haveria um pouco de autocontrole como demonstração de inteligência. Aguardei alguma demonstração de contenção, se não por gestão de imagem, mas como medida destinada a não aumentar a grande fogueira dos ódios deste país. Imaginei que, dado o momento inédito em sua vida, manifestaria algum respeito aos milhões de brasileiros cujas mentes não se curvam à retórica barata. Em vão: palavras vazias, em uma fala recheada de clichês e tolices, plena de auto louvação, piadas grosseiras, delírios narcisistas e frases piegas que comoveriam apenas pré-adolescentes ou amigos encharcados de boa vontade.

Houve, ainda, uma revisita a dois clássicos: a velha estratégia vitimista sobre a perseguição movida pelas elites por ser o redentor dos pobres; e o desejo sádico de alimentar um pouco mais o ódio que hoje divide seus compatriotas. Observei-lhe o rosto contorcido, a expressão raivosa, a incapacidade de se reconhecer como cidadão comum, submetido às leis do país. E entendi: Lula hoje acredita piamente na imagem que ele e seus aduladores criaram. Para ele, é inadmissível que seja investigado, ou conduzido a depor: trata-se de falta de respeito. Logo ele, tão grandioso, dotado de tal inteligência que chega a mencionar com desprezo os que dedicam longos anos ao estudo.

Atrás dele, uma multidão aplaudia, mesmerizada. E me veio à memória uma história que se conta sobre Julio Cesar. Ao entrar triunfante em Roma, quase semideus em sua dourada carruagem, trazia consigo um escravo que o prevenia contra os excessos da vaidade, lembrando-o, de tempos em tempos: "Memento mori!" (Lembra-te que és mortal!).

É uma pena que Lula não tenha entre os seus quem o alerte para os excessos intoxicantes da vaidade que cega.

É uma pena que Lula ame apenas a si mesmo e não ao país, transformando uma parte significativa de nossa população em inimigos sobre quem açula seus cães.

É uma pena que ninguém lhe diga, francamente, que o rei está nu - que sua habilidade de comunicação só funciona para dois segmentos: os que se renderam a essa nova forma de fanatismo criada por seu partido; e a parcela da população cuja ausência de educação é louvada como vantagem e não como vergonha.

Despido de riquezas morais, passará à história como fanfarrão histriônico.

Órfão de qualidades éticas, não consegue reconhecer que ultrapassou todos os limites.

Desabituado à reflexão, não vê além dos limites das necessidades básicas.

Embriagado pela bajulação, não consegue ver nas críticas de milhões de brasileiros a advertência severa para seus excessos.

Tudo isso, Lula já havia demonstrado sobejamente em ocasiões anteriores. Hoje apenas reafirmou, em rede nacional, que desconhece o significado da palavra grandeza.






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PUBLICADO POR Redação Warren Alan Turning Se hoje temos acesso a computadores e às inovações da inteligência artificial, um dos grandes resp...