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terça-feira, 27 de março de 2018

Video da entrevista com Sergio Moro ao 'Roda Viva'

https://youtu.be/DqtPZVBhfNw

Entrevista com Juiz Sérgio Moro ao 'Roda Viva'.





Como foi a entrevista de Sergio Moro ao ‘Roda Viva’

Augusto Nunes conduziu primeira entrevista ao vivo do magistrado desde o início da Lava Jato; conversa foi o assunto mais comentado no Twitter mundial






O juiz federal Sergio Moro concedeu na noite desta segunda-feira sua primeira entrevista ao vivo em quatro anos de Operação Lava Jato, ao programa Roda Viva, da TV Cultura. No programa, que marcou a despedida do colunista de VEJA Augusto Nunes após cinco anos como âncora da atração, o juiz falou do panorama das investigações, de suas perspectivas em relação ao combate à corrupção e, indiretamente, dos processos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moro disse torcer para que o Supremo Tribunal Federal (STF) “tome a melhor decisão” no caso do petista e reiterou sua defesa enfática pela execução das penas a partir da condenação em segunda instância. O magistrado defendeu que, caso o tribunal reveja seu atual entendimento, os brasileiros cobrem de seus candidatos a possibilidade de reinstituir a prisão provisória por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
“Tenho esperança de que o precedente não vá ser alterado. Se o STF rever esse antecedente, temos de pensar em uma opção. Pode-se cobrar dos candidatos a presidente uma posição sobre corrupção. Pode-se restabelecer a execução de pena por emenda constitucional”, afirmou.
O juiz da Lava Jato alegou ainda que apenas cumpriria as ordens do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) caso venha a determinar a prisão do ex-presidente. Condenado a 12 anos e um mês de prisão, Lula pode ser preso a qualquer momento caso o Supremo rejeite seu habeas corpus preventivo, cuja discussão será retomada no próximo dia 4 de abril.

domingo, 11 de março de 2018

"Primeiro Britâníco" era negro de olhos azuis. Diz genética.



Por que os humanos que migraram da África para a Europa ficaram brancos há milhares de anos

Uma análise genética do esqueleto de 10 mil anos revelou que a pigmentação de sua pele era de 'escura a negra'.

9 fev 2018 17h56 - atualizado às 18h21
    
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O estudo do esqueleto humano mais antigo encontrado no Reino Unido contradiz a crença popular de que a maioria dos europeus sempre teve a cor da pele branca.
Pele negra e olhos azuis: assim era o primeiro britânico 10 mil anos atrás.
Pele negra e olhos azuis: assim era o primeiro britânico 10 mil anos atrás.
Foto: BBCBrasil.com
Uma análise genética do esqueleto de 10 mil anos revelou que a pigmentação de sua pele era de "escura a negra". O fóssil ficou conhecido como "homem de Cheddar" em virtude do local onde ele foi encontrado, em Cheddar, no Reino Unido.
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Seu rosto foi reconstruído graças a um scanner de alta tecnologia e mostra um fenótipo totalmente oposto à pele branca que caracteriza muitos dos britânicos.
"A combinação de uma pele muito escura com olhos azuis não é o que normalmente imaginamos, mas essa era a aparência real dessas pessoas", diz Chris Stringer, do Museu de Ciências Naturais de Londres, onde a imagem do "homem de Cheddar" foi exposta, na quarta-feira.
Segundo Yoan Dieckmann, da equipe da Universidade College, de Londres, responsável pelo estudo, a pele clara que associamos aos europeus modernos, principalmente do norte, seria um fenômeno relativamente recente.
Então em que momento a pele desses ancestrais começaram a mudar de cor e por que isso aconteceu?

Migração da África

Segundo especialistas, existem dois fatores principais que explicam essa transformação.
Chris Stringer, do Museu de Ciências Naturais de Londres, estudou o "homem de Cheddar" por mais de 40 anos.
Chris Stringer, do Museu de Ciências Naturais de Londres, estudou o "homem de Cheddar" por mais de 40 anos.
Foto: BBCBrasil.com
O primeiro deles é a mobilidade geográfica das populações modernas, que estavam na África há 150 mil anos e tinham pele escura.
"Aquelas populações, que seriam nossos ancestrais diretos, começaram a migrar. Elas chegaram na Europa, por exemplo, há cerca de 45 mil anos", explica Víctor Acuña, professor da Escola Nacional de Antropologia e História do México.
Alguns estudos genéticos concluíram que a pigmentação da pele mais clara começou a ficar mais comum em algumas regiões europeias por volta de 25 mil anos atrás.
A descoberta do "homem de Cheddar", que viveu há 10 mil anos, indica que esse embranquecimento só ocorreu muito tempo depois em locais como as ilhas britânicas.
Mapa da Inglaterra
Mapa da Inglaterra
Foto: BBCBrasil.com
Em 2014, análises de outros fósseis humanos de 7 mil anos encontrados em León, na Espanha, concluíram que os restos também pertenciam a um homem de pele negra e olhos azuis.

Proteção contra o sol

O segundo fator, e o mais importante, é aquele que explica por que ao atingir essas áreas do planeta a pele dos humanos tende a clarear.
"Os seres humanos, diferente de outros primatas, têm muito pouco pelo no corpo. Por isso pensamos que a pigmentação da pele era uma barreira aos efeitos negativos dos raios ultravioletas que é tão intensa na África", diz Acuña.
A cor escura da pele protegia o "homem de Cheddar" aos efeitos nocivos do sol. | Foto: PA
A cor escura da pele protegia o "homem de Cheddar" aos efeitos nocivos do sol. | Foto: PA
Foto: BBCBrasil.com
Quando migraram para regiões no norte do planeta, onde os raios solares são muito mais escassos, elas não precisavam mais da pigmentação, uma proteção natural contra possíveis queimaduras e doenças como o câncer de pele.
Como explica Acuña, "em zonas com pouco sol, ter cor da pele mais clara permitia uma melhor absorção da luz ultravioleta, que é vital para a obtenção de vitamina D".
Isso explica por que, na própria Europa, as diferenças na cor da pele começaram a ocorrer. As peles mais claras tornaram-se mais frequentes no norte, enquanto no sul a população apresentava tons mais variados.
Em suma, a cor da pele desempenhou um papel fundamental na época em que essas gerações poderiam se adaptar ao meio ambiente de forma natural.

10% de antepassados

Com essa explicação, é óbvio que essa característica da evolução humana não se reduz somente aos ancestrais dos britânicos.
De fato, como destaca Acuña, essa tendência a uma pigmentação cada vez mais clara não foi registrada apenas entre aqueles que chegaram ao norte da Europa.

segunda-feira, 5 de março de 2018

O que existiria antes do Big Bang?


http://www.jb.com.br/


Hawking comenta sobre o que existiria antes do Big Bang





O físico britânico Stephen Hawking respondeu no programa StarTalk a um enigma que tem agitado os cientistas há muitos séculos. O que existia antes do Big Bang e do aparecimento do universo?
Eventos antes do Big Bang não são definidos", disse Hawking
A resposta de Hawking se baseia em uma teoria conhecida como "proposta sem limites".
"A condição das fronteiras do universo… é que não tem fronteiras", disse o britânico a Neil deGrasse Tyson, o apresentador do programa e também um astrofísico conhecido.

Eventos antes do Big Bang não são definidos", disse Hawking
Como se sabe agora, o universo está constantemente se expandindo. À medida que retrocedemos no tempo, o universo se contrai e, há cerca de 13, 8 bilhões de anos, todo o universo se reduzia ao tamanho de apenas um átomo, explicou Hawking.
Esta bola subatômica é conhecida como singularidade. Neste ponto extremamente pequeno e massivamente denso de calor e energia, as leis da física e do tempo deixam de funcionar da maneira como as conhecemos.
Em outras palavras, o tempo como o entendemos literalmente não existia antes de o universo começar a se expandir. Pelo contrário, a flecha do tempo se contrai infinitamente à medida que o universo se torna cada vez menor e nunca alcança um ponto de partida claro.
"Os eventos antes do Big Bang simplesmente não são definidos, porque não tem como medir o que aconteceu com eles. Como os eventos anteriores ao Big Bang não têm consequências observacionais, pode-se cortá-los da teoria e dizer que o tempo começou no Big Bang", concluiu o físico, citado pelo portal Live Science.
Não é a primeira vez que Hawking discute essa teoria. Anteriormente, ele já fizera palestras sobre o assunto em um documentário publicado no YouTube.
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