De acordo com os estudos na área de cardiologia, os fatores de risco para se adquirir uma doença arterial coronariana está dividido em fatores não controláveis e fatores controláveis. Os fatores não controláveis geralmente estão ligados ao envelhecimento. Mas, estudos mostram que a maioria das pessoas tem no mínimo um grande fator de risco que pode ser controlado, e saber lidar com o problema é que faz a diferença que levará a doença a se manifestar ou não. A respeito dos fatores não controláveis, temos o exemplo da idade onde a doença acomete quatro em cada cinco pessoas com mais de 65 anos. No caso do sexo os homens têm maior probabilidade. Mas as mulheres têm mais complicações após um ataque cardíaco e os cientistas ainda não encontraram motivos para esta diferença. Temos ainda: os fatores genéticos - se seu irmão ou pai foi diagnosticado com a doença antes dos 55 anos de idade ou se sua mãe ou irmã foi diagnosticada antes dos 65 anos; os fatores étnicos - brancos descendentes de europeu tem menos probabilidade que afro- descendentes, mexico-americanos, indios americanos e havaianos nativos.
Os fatores de riscos controláveis conhecidos são: tabaco, diabetes, níveis de colesterol LDL alto, pressão alta, sobrepeso ou obesidade. Estes fatores podem ser controlados com uma dieta saudável, execício físico e medicamentos controlados. A falta de exercício é tão perigosa quanto o hábito de fumar. O estresse também é um fator de risco que pode aumentar a pressão sanguínea, reduzir o fluxo de sangue no coração, diminuir a capacidade de bombeamento do coração, desencadear ritmos anormais de bombeamento e ativar o sistema de coagulação sanguínea. A raiva constante também é uma inimiga do coração, pois podem aumentar os níveis de triglicérides e colesterol ruim. Há evidências de que a depressão torna as pessoas mais vulneráveis à doença cardíaca, embora os médicos ainda desconheçam os motivos. Vemos, então, que apesar dos riscos que corremos no dia a dia nesses tempos modernos, há muitos meios de evitarmos ou adiarmos uma doença arterial coronariana grave, para isso é necessário ficarmos atentos aos sintomas, procurar regularmente um especialista a fim de nos orientar.