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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Por que o Brasil não tem prêmio Nobel?

Já dizia Nelson Rodrigues... "brasileiro tem complexo de vira-lata". Isto porque costuma se colocar em posição inferior diante do resto do mundo. Basta dizer que ele se deslumbra quando ver um estrangeiro falando o Português errado  com a língua embolada e critica o brasileiro que não fale bem o inglês. Prefere muitas vezes sair do Brasil e prestar serviços inferiores para estrangeiro por falta de capacidade no seu próprio país.  E diante de uma pessoa bem sucedida tem raiva e quer agredir. Certa vez o empresário Ozires Silva(veja vídeo) perguntou a um membro do Comitê da Academia de Prêmio Nobel por quê o brasileiro nunca ganhou um prêmio Nobel, e ele  respondeu: é porque o brasileiro é destruidor de valores, de heróis" , e citou vários exemplos da época. Hoje talvez possamos associar esse comportamento a todas as agressões que o presidente Bolsonaro sofreu durante sua permanência no governo, não importando a sua intenção em fazer do Brasil um país melhor.

https://youtu.be/m3u-E5XdzZ4

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Russia Beyond. Os discos piratas gravados em chapas de raio-x na URSS (FOTOS) HISTÓRIA 05 DE NOVEMBRO DE 2022EKATERINA SINELSCHIKOVA

 


Durante a Guerra Fria, a música ocidental (boogie-woogie, rock 'n' roll, jazz) era praticamente ilegal na União Soviética. No entanto, seus fãs encontraram um jeito de fazer cópias dos discos de vinil...

Pouca gente na URSS conseguia ouvir música ocidental em discos de gramofone originais. Eles eram uma grande raridade no país, custavam uma fortuna e, à medida que a Cortina de Ferro descia sobre a Europa, era cada vez mais difícil consegui-los.

Quase toda a música associada ao Ocidente (fosse ela rock 'n' roll, jazz ou boogie-woogie) foi proibida extraoficialmente (comprometia quem a escutava) e a venda de discos por pessoas físicas era crime (a partir de outubro de 1931, todo comércio privado tinha sido proibido na URSS; mais tarde, um novo artigo sobre "Especulação" surgiu no Código Penal, e podia levar a pena de até sete anos de prisão).

Foi então que surgiu um meio musical exclusivo no país: discos caseiros feitos com filme de raio-x. Eles eram chamados de "gravação nos ossos", "gravação no tórax" ou simplesmente "tórax".

O "mercado de ossos"

A propagação dos discos gravados em chapas de raio-x atingiu um pico nas décadas de 1940 e 1950, quando a indústria fonográfica soviética foi totalmente tomada sob o controle da censura estatal.

Canções de "artistas populares da URSS" podiam ser encontradas em discos comuns de gramofone, mas qualquer outra música que não fosse aprovada pelo Estado era considerada “não oficial” e não tinha qualquer chance de ser gravada em disco legalmente.

Assim, por exemplo, além de Frank Sinatra, The Beatles, Chuck Berry ou Elvis Presley, as chapas de raio-x foram usadas ​​para gravar canções de emigrantes russos declarados "inimigos do povo" em sua terra natal, cantores acusados ​​serem antissoviéticos (por exemplo, Piotr Leschenko e Konstantin Sokolski, proibidos sob acusações de traição, assim como Vadim Kozin por “acusação de homossexualidade”, “crime” que o fez ser enviado ao Gulag).

Canções do submundo do crime, que tinham um apelo extremamente popular (afinal, além dos criminosos comuns, muitos outros eram presos por motivos políticos e não havia quem não conhecesse um preso), também não podiam ser gravadas oficialmente.

Portanto, assim como se publicava literatura clandestinamente na URSS, os chamados samizdat (literalmente "autopublicação"), havia também um mercado de discos gravados em casa muito anterior às fitas cassete.

As grandes cidades, sobretudo Moscou e Leningrado (atual São Petersburgo), tinham toda uma indústria montada para produzir e vender discos gravados em chapas de raio-x.

Por que em chapas de raio-x?

Algumas radiografias eram obrigatórias na URSS, e suas chapas eram baratos e abundantes. Os ambulatórios da cidade distribuíam pilhas e mais pilhas de raios-x, ou os vendiam a preço de banana — pelo menos uma vez por ano eles tinham que se livrar desse material, que aumentava os riscos de incêndio.

Acredita-se que o aparecimento dos discos gravados em chapas de raio-x seja obra de Ruslan Bogoslovski, que vivia em Leningrado e ali inventou um aparelho de gravação caseiro, fundando assim o estúdio subterrâneo "Zolotaia sobaka" ("Cachorro de Ouro").

"Estudando cuidadosamente o princípio de operação do aparelho e realizando uma série de testes de produção no estúdio de Stanislav Filon, fundador do estúdio Zvukozapis, Ruslan Bogoslovski fez alguns desenhos técnicos e, depois, encontrou um torneiro que se encarregou de fabricar as peças necessárias”, escreveu para a revista "Ptchelá" (A Abelha) Boris Taiguin.

O equipamento parecia um gramofone, mas ao invés de uma agulha lendo a música no disco, tinha uma cabeça de gravação de som. A música o fazia vibrar e gravava o filme de raio-x. Esse tipo de disco caseiro soava muito pior do que um disco de vinil. Ele crepitava e esta crepitação era quase tão alta quanto a própria música. Mas aquilo era o suficiente para ouvir a música.

Sentença de morte

Como os discos de chapas de raio-x eram de material flexível, era significativamente mais fácil vendê-los. O vendedor (que era conhecido como "fartsovschik", termo da era soviética para os camelôs ilegais) podia ter um pacote com 20 a 25 discos escondido em uma só manga.

Em geral, eles operavam em duplas: um deles negociava com o comprador, enquanto o segundo ficava por perto com as mercadorias. O disco podia ser comprado por algo entre 1 rublo e 1,50 rublo. Para os estudantes, o principal público desses comerciantes, essa quantia era grande.

"Nos meus dias de estudante eu podia viver muito bem um dia inteiro com um rublo. Essa quantia pagaria o café da manhã, almoço e jantar", lembra o especialista em música e colecionador soviético Naum Chafer.

Os comerciantes ganhavam muito dinheiro com os discos, mas também arriscavam a própria pele. Os principais fabricantes desses discos em Leningrado, Ruslan Bogoslovski e Boris Taiguin, foram presos várias vezes — mas isso nunca pôs um ponto final às gravações.

Ruslan Bogoslovski eBoris Taiguin.

Na primeira vez, Bogoslovski foi condenado a três anos e Taiguin, a cinco. Mas, assim que saíram, eles montaram seus equipamentos novamente e retomaram a atividade imediatamente.

Quatro anos depois, Bogoslovki foi preso novamente e recebeu outra sentença de três anos. Naquela época, ele tinha pensado em um método de gravação de discos rígidos em equipamentos de bricolage e, ao ser libertado, montou a produção — que levou à sua terceira prisão.

A verdadeira sentença de morte à produção deles só se deu com o progresso técnico: quando os gravadores de fita entraram no mercado, as gravações em chapas de raio-x deixaram de ser necessárias.

LEIA TAMBÉM: 5 coisas que os soviéticos sonhavam em ter

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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Crânio Obliterado. Crônica

             



Sempre que ouço o termo "cérebro engessado" para fazer analogia ao fanatismo de alguém, lembro de um episódio em sala de aula quando ensinava Biologia. Estava usando um modelo de crânio em gesso para explicar sua anatomia, suas partes e suturas. Foi  quando um aluno falou para o outro que o cérebro dele era 'engessado e obturado', se referindo à cabeça dura do colega, devido a ideias fixas e outras intempéries do aluno em sala de aula,  o qual não gostou nada da zoeira dos colegas e quase saíram no tapa. Acalmei a briga e aproveitei para falar de uma anomalia que não estava no assunto, a "obliteração precoce do crânio"  (soldadura precoce de suturas cranianas). Havendo uma obliteração antes dos dois primeiros meses de vida, o desenvolvimento do encéfalo fica comprometido e o indivíduo pode apresentar uma série de  anomalias, não se descartando até a possibilidade de um retardo mental. O que não era o caso do aluno, que de retardado não tinha nada, apenas era muito teimoso e polêmico. Basta dizer que ele era fanático pelo então presidente João Figueiredo, o que gerava polêmica entre seus colegas de terceiro ano colegial.
Mas, Ideia fixa, fanatismo, teimosia, preconceito,  radicalismo, que algumas pessoas possuem, nada tem a ver com cérebro ou crânio obliterado. Trata-se muitas vezes de educação, cultura, falta de senso crítico e de uma boa leitura que leve a reflexão e discernimento para entender e aceitar uma situação ou opinião, que deve ser respeitada. Muito embora, havendo exagero, essas atitudes possam apontar um certo desequilíbrio psíquico porque inebria a razão, segundo os psiquiatras. Portanto, cérebro engessado é apenas uma analogia referente aos fanáticos,  e  desengessar a mente é saudável, rompe o conformismo e faz crescer. 

Autora: Darcy Nogueira Brito
Publicado em Recanto das Letras em  02/02/2017 https://www.recantodasletras.com.br
Foto: Google

terça-feira, 26 de julho de 2022

Querida Euzinha, da Coletânia do livro "A Carta que não Escrevi" Editora Azul Planeta


Querida Euzinha

Há muito que estou para escrever esta carta, mas, como tudo na vida, é preciso esperar o momento certo. Ou pelo menos o que achamos ser certo. 
Não são queixas, apenas esclarecimentos a muitas dúvidas acumuladas durante uma vida, que ficaram sem respostas. Também quero aproveitar para pedir desculpas por não ter percebido os problemas, muitas vezes vindo de fora, outras vezes criados por mim, que na época poderiam ter sido evitados e hoje perderam a força, apesar de ter deixado algumas sequelas. Se me calei diante de determinada situação foi pensando no melhor para todos. E, com certeza, não fui eu a mais beneficiada com essa atitude. Digo isto porque o altruísmo foi a minha melhor e pior qualidade. Nem sempre agimos corretamente quando, em determinados momentos, pensamos mais nos outros que em nós próprios.  Um conselho muitas vezes é mal interpretado, principalmente se for recheado de palavras duras. Ás vezes prejudicamos quem pensamos estar ajudando. Outras vezes somos nós que  perdemos. Mas como saber se determinada atitude está certa ou errada diante de uma situação emergencial?  Acostumei-me a retirar as pedras do caminho antes do tropeço, mas há momentos que nos jogam pedras difíceis de serem removidas. Pedras que endurecem até as lágrimas e nos fazem parecer duras também. Por isso peço desculpas a quem não me fiz entender, nesta minha jornada de convívio existencial. Tenho plena consciência de que as minhas intenções sempre foram as melhores possíveis, porque todas elas tinham como combustível o amor ao próximo. A capacidade de me colocar no lugar do outro e sentir sua dor foi o que me norteou. Nem sempre pude fazer tudo, mas dei o melhor de mim. E o que mais me orgulha foi ter livrado de sofrimentos pessoas indefesas, que sem meu olhar generoso, meu amor e minha orientação com certeza não teriam hoje a vida digna e a alegria que proporcionei. Não guardo mágoas porque sempre soube me colocar alguns degraus acima delas. Principalmente das palavras ditas em momentos de descontroles. Sendo assim é de se esperar que eu não tenha sentimento de culpas. Mas quando me pergunto se poderia ter feito mais, sempre fico na dúvida. Hoje talvez pudesse, mas na época acredito que não. O que hoje me entristece é saber que alguém muito querido sofreu ou sofre porque nada, além das minhas posses, pude fazer. Sei que não sou a melhor pessoa do mundo mas, com certeza,  sou a que tira de si o que tem de mais humano. Escrevo esta carta para que eu própria não tenha dúvida a respeito do meu caráter, já que muitas vezes cometemos erros levados por sentimentos de raiva ou decepção em relação a certas atitudes vindas de onde menos se espera. Deixei escapar muita coisa que poderia me fazer mais feliz e me aborreci desnecessariamente com coisas que hoje não valorizo. Quando temos um longo caminho pela frente vamos adiando planos e atitudes, mas quando vislumbramos o final da pista adiante, temos que nos apressar nas ações antes de acionar o trem de pouso, a fim de que a viagem termine bem. Assim espero.

Darcy Brito

A Importância do Magnésio na Saúde

Magnésio

A luz da vida


No centro da molécula de clorofila, presente em todas as plantas, está um mineral essencial para a vida, o magnésio. É ele que captura a luz solar e a transforma em energia num processo conhecido como fotossíntese. É interessante notar que a clorofila é quase idêntica à hemoglobina, uma molécula presente no nosso sangue e responsável pela oxigenação dos tecidos – a diferença entre estas duas moléculas é que o átomo central da hemoglobina é o ferro, e o coração da clorofila é o magnésio.
Nas plantas é o magnésio que vai transformar a luz em alimento. Deste fato depende toda a vida na face da Terra. Se as plantas não tiverem magnésio, elas não são capazes de se nutrir através dos raios solares. Quando o magnésio está deficiente a planta definha, perde o viço e começa a morrer. Nós somos assim também – não poderíamos respirar, mover os músculos ou usar nosso cérebro sem magnésio suficiente em nossas células.

Enzimas e energia
A função principal do magnésio é a ativação enzimática – este mineral está envolvido em mais de 350 reações enzimáticas essenciais à vida, abrangendo todos os aspectos da fisiologia humana. Também tem ação direta na produção de ATP, a molécula de energia do nosso corpo, no funcionamento do músculo cardíaco, na formação de ossos e dentes, no relaxamento de vasos sanguíneos, na função intestinal, e em muitos outros órgãos e tecidos. A ciência moderna e a medicina ignoram o magnésio. Milhares de dólares e euros são gastos em pesquisas de ponta para descobrir novos medicamentos, e o que é simples e eficaz é desprezado. Os médicos na sua quase totalidade não prescrevem magnésio e desconhecem o seu real potencial na cura e prevenção de inúmeras doenças e sintomas.

Magnésio no corpo
Aproximadamente 60% do magnésio estão armazenados nos ossos, 26% nos músculos, e os 14% restantes estão distribuídos pelos outros tecidos e fluidos corporais. Há uma alta concentração de magnésio nos órgãos metabolicamente mais ativos, como cérebro, coração, fígado e rins. O magnésio é tão precioso para o corpo que fica quase todo guardado dentro das células, no compartimento intracelular. Somente 1% do nosso magnésio total circula pelo sangue.
Por esta razão quando o médico solicita a dosagem de magnésio no sangue, ele vai ter uma idéia errônea da situação real. Quase sempre o magnésio se encontra dentro dos níveis de referência considerados normais. Se o magnésio presente no sangue estiver baixo, isto significa que a situação está crítica e há uma deficiência crônica e perigosa. Na verdade a deficiência de magnésio deve ser medida pelos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, e as estimativas são de que 80% da população têm carência de magnésio.

Pesquisas
No PubMed, um site que publica pesquisas médicas indexadas, pode-se encontrar alguns milhares de estudos científicos sobre os benefícios de vários compostos de magnésio na saúde humana, abrangendo enxaquecas, depressão, ansiedade, insônia, dor, memória, hipertensão arterial, e muitos outros mais, demonstrando a impressionante versatilidade deste mineral curativo.

Sinais e sintomas
A deficiência de magnésio pode ser detectada a partir de queixas, desconfortos e diversas doenças presentes no indivíduo:

dores musculares
espasmos musculares
fraqueza muscular
dores articulares
artrite
dor lombar
osteoporose
stress
insônia
ansiedade
pânico
depressão
nervosismo
hiperatividade
desordem de atenção
doença cardíaca
trombose
hipertensão arterial
batimentos irregulares
doença hepática
doença renal
cálculos
cistites de repetição
síndrome metabólica
diabetes
hipoglicemia
fadiga crônica
doenças intestinais
constipação
soluços
asma
pré-eclâmpsia
eclâmpsia
tensão pré-menstrual
infertilidade
cólica menstrual
cárie dental
câimbras
enxaquecas
envelhecimento precoce


Tipos de magnésio
O magnésio é um sal mineral e está presente na natureza sempre associado a outras moléculas orgânicas ou inorgânicas, como minerais e aminoácidos. Alguns exemplos:

cloreto de magnésio
aspartato de magnésio
carbonato de magnésio
sulfato de magnésio
citrato de magnésio
óxido de magnésio
orotato de magnésio
gluconato de magnésio


Por que cloreto de magnésio?
Tanto o magnésio quanto o cloro tem grande importância na manutenção da saúde e vitalidade. O cloro é necessário para a produção de grandes quantidades diárias de suco gástrico, usado para digerir os alimentos que ingerimos, e ativa enzimas responsáveis pela pré-digestão dos amidos. O magnésio, além de tudo o que foi dito acima, também age no rejuvenescimento ao prevenir a calcificação dos nossos vasos, órgãos e tecidos, um processo característico da degeneração corporal ligada ao envelhecimento.
Se optarmos por outros sais de magnésio, o corpo vai despender energia extra para convertê-los em cloreto de magnésio. Para absorver o óxido ou carbonato de magnésio o corpo vai precisar produzir uma quantidade extra de ácido clorídrico. Em indivíduos idosos, especialmente com doenças crônicas ou em uso de medicamentos que controlam a acidez estomacal, a produção de ácido clorídrico é insuficiente, o que dificulta a absorção destes outros sais de magnésio. Neste caso os íons de cloro são absolutamente necessários para permitir a assimilação do magnésio.

Mais benefícios
Além disso, o cloreto de magnésio tem uma ação no combate de infecções, tanto via oral como tópica. Em 1915, um cirurgião francês, Pierre Delbet, descobriu que a aplicação de uma solução de cloreto de magnésio em feridas externas tinha um efeito estimulante na atividade leucocitária e na fagocitose, o que acelerava a cicatrização e prevenia a infecção do ferimento.
Seu interesse foi tão grande que ele começou a pesquisar outros usos e descobriu sua ação imunoestimulante e tonificante geral quando tomado por via oral. Muitos outros pesquisadores, anos depois, chegaram às mesmas conclusões.
Concluindo, o tratamento com cloreto de magnésio visa a suprir deficiências nutricionais sistêmicas, a melhorar o funcionamento de nossas células e do sistema imunológico, além de proteger as células do dano oxidativo.

Os “milagres científicos” da Medicina
Apesar de toda a fortuna investida pelos grandes laboratórios na busca de medicamentos fabulosos e mirabolantes, no século 21 a humanidade continua sendo vitimada por doenças crônicas e degenerativas cuja incidência aumenta cada vez mais. Diabetes, doença cardíaca, câncer, obesidade, doenças neurológicas, depressão, osteoporose – estas pragas modernas explodem e fogem do controle de autoridades médicas, sanitárias e governamentais, e o pior é que eles estão perdidos e confusos sobre fatos básicos ligados à saúde.

A simplicidade do magnésio
Se estes pesquisadores abrissem um pouco os olhos veriam que a base da verdade científica na medicina está no magnésio, pois ele está no centro exato da vida biológica, assim como o ar e a água. Simples assim.
Sem o magnésio nosso corpo colapsa, entra em pane, perde a energia, não consegue efetuar reparos aos danos sofridos. O cloreto de magnésio pode ser considerado como uma solução médica milagrosa para a humanidade. Quando os níveis celulares baixos são corrigidos é isso que parece, que um milagre ocorreu. Inúmeras queixas se vão sem nenhum dos remédios modernos, que intoxicam e não cumprem o papel de curar. Na minha clínica diária vejo isso acontecer diariamente.

Coração e magnésio
Durante e logo após um enfarte acontecem alguns eventos, a saber:
- aumento do dano ao coração devido à concentração de íons de cálcio no músculo cardíaco,
- formação de coágulos que podem bloquear os vasos coronários,
- redução do fluxo de sangue porque os vasos sanguíneos entram em espasmo,
- arritmia devido ao dano ocorrido no músculo cardíaco, produzindo contrações defeituosas.


Ação do magnésio:
- dilata os vasos sanguíneos,
- neutraliza a ação do cálcio, prevenindo o vaso espasmo,
- ajuda a dissolver os coágulos,
- reduz dramaticamente o tamanho do dano cardíaco e previne a arritmia,
- age como um antioxidante contra a ação dos radicais livres no local afetado pelo enfarte.
Atenção: quando se usa medicamentos para o coração, principalmente diuréticos para reduzir a pressão arterial, ocorre uma depleção de magnésio, que é eliminado junto com o potássio. O magnésio é essencial para estabilizar a atividade do músculo cardíaco.

Insulina e magnésio
O magnésio é necessário para a produção de insulina pelo pâncreas, e também ajuda na sua função de metabolizar a glicose sanguínea. Há uma interação entre o mineral e o hormônio – é a insulina que transporta o magnésio para o interior das células.
Em um estudo feito no Gonda Diabetes Center, na Califórnia, 16 voluntários saudáveis foram colocados numa dieta deficiente em magnésio, e a sua insulina tornou-se menos eficiente em mover a glicose do sangue para as células, onde ela é utilizada como fonte de energia ou armazenada para uso futuro.
Por outro lado, quando ocorre a resistência insulínica, primeiro passo no caminho do diabetes tipo 2, ou quando nosso corpo já não produz insulina suficiente, nós não conseguimos estocar o magnésio dentro das células, que é onde ele deve estar, e os rins simplesmente excretam o magnésio circulante no sangue.
Esta relação íntima entre magnésio e insulina determina o status de nossa saúde. Magnésio e insulina precisam um do outro, e nós precisamos dos dois. Níveis baixos de magnésio intracelular e no sangue estão associados com a resistência insulínica, com intolerância à glicose, e com a redução da secreção de insulina pelo pâncreas.

Diabetes, doença cardíaca e magnésio
O magnésio intracelular ajuda a relaxar os músculos, e se nós não conseguimos estocar magnésio, ele vai ser eliminado via urina, o que vai fazer com que os vasos sanguíneos fiquem contraídos, aumentando a pressão arterial e reduzindo o nosso nível de energia. Assim podemos perceber claramente a intima relação entre o diabetes e a doença cardiovascular.

Ansiedade, depressão, stress e magnésio
É cada vez mais comum e mais banalizado o uso de drogas psiquiátricas contra a depressão, ansiedade, stress e outros sintomas mentais, como o pânico, a compulsão alimentar, as dependências de álcool e tabaco, e fobias diversas. Drogas pesadas com inúmeros efeitos colaterais, causadoras de dependência e que não curam o problema. Estes sintomas podem estar ligados a uma deficiência de magnésio.
As pessoas não apresentam depressão ou ansiedade porque o corpo tem deficiência de diazepam ou fluoxetina, ou outros medicamentos semelhantes. Estas drogas não são usadas pelo nosso corpo nos importantes processos metabólicos, ao contrário do magnésio, cuja deficiência pode levar ao aparecimento de sintomas na esfera psicológica.
O magnésio relaxa o sistema nervoso por diversos mecanismos. Além de agir na musculatura contraída, ele também é bloqueador natural de um receptor cerebral chamado NMDA. Este receptor é estimulado pelo cálcio levando a uma hiperexcitação do cérebro, com irritabilidade, ansiedade, depressão e stress. O magnésio age como antagonista, impedindo esta hiperexcitação, ajudando a acalmar o sistema nervoso.

Osteoporose e magnésio
Existem aproximadamente 18 nutrientes essenciais para ossos fortes e saudáveis, incluindo o magnésio. É um grande erro suplementar somente o cálcio quando se quer tratar ou prevenir a redução da densidade óssea. O cálcio domina soberano no tratamento da osteoporose, e os médicos receitam este mineral sem ter a mínima idéia das consequências bioquímicas do desequilíbrio que estão ajudando a causar.
Se houver deficiência de magnésio, este cálcio, em vez de se fixar no osso, vai se depositar em tecidos moles como as juntas, causando artrite, ou nos rins, contribuindo para a formação de cálculos renais, ou ainda nos vasos do coração, levando ao entupimento das coronárias e enfarte. O magnésio tem múltiplas funções no metabolismo ósseo:
- níveis adequados de magnésio são essenciais para a absorção e utilização do cálcio.
- o magnésio estimula a produção de calcitonina, um hormônio que ajuda a preservar a estrutura óssea e retira o cálcio excedente da circulação sanguínea e dos tecidos moles, fixando-o no osso.
- também suprime a ação de outro hormônio ligado ao metabolismo ósseo, o paratormônio, reduzindo a reabsorção óssea.
- o magnésio é necessário para converter a vitamina D inativa na sua forma ativea, o que ajuda a aumentar a absorção de cálcio.
- as reações enzimáticas necessárias para formação de osso novo são magnésio dependentes.

Equilibrando cálcio e magnésio
Pesquisadores finlandeses associaram uma altíssima incidência de casos de enfarte e osteoporose no país a uma dieta em que a proporção entre cálcio e magnésio é de 4 para 1. Isto ocorre também nos Estados Unidos, onde a proporção é de 5 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. A conclusão é que a nossa alimentação tem grande ênfase no cálcio sem o cuidado de equilibrar o magnésio. A preocupação com a osteoporose e a suplementação errônea de pílulas de cálcio aumenta ainda mais este desequilíbrio entre os dois minerais.
O correto seria manter a proporção em no máximo 2 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. Na dieta do homem paleolítico esta proporção era de 1 para 1. Mesmo uma pequena deficiência de magnésio torna-se um grande fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose. Se existe muito cálcio no corpo, especialmente proveniente da suplementação do cálcio, há uma grande redução na absorção do magnésio, o que só piora o quadro da osteoporose. Este cálcio que não se fixa no osso é chamado de cálcio patológico, e vai se depositar nos tecidos moles causando diversas doenças, já citadas acima.

Comendo magnésio
Como melhorar a alimentação para obter mais magnésio? O teor de magnésio de todas as folhas verdes, nozes e sementes, grãos e leguminosas, é dependente da qualidade do solo. Seria muito importante que este solo fosse rico em magnésio, o que não ocorre de modo geral, porque os fertilizantes utilizados são à base de nitrogênio, fósforo e potássio, que fazem a planta crescer muito e parecer saudável, mas a depleção crônica de minerais essenciais no solo empobrece os nossos alimentos. E por isso vivemos num estado carencial crônico, cujas consequências são mais evidentes à medida que envelhecemos.

Suplementando magnésio
Se 80% da população é deficiente em magnésio, está na hora de suplementar o magnésio. E o cloreto de magnésio é uma forma barata, segura e eficaz de se obter ou recuperar a boa saúde. Quem mais precisa deste mineral:

idosos
diabéticos e pré-diabéticos
pessoas em dietas restritivas
uso crônico de bebidas alcoólicas
usuários de medicamentos para o coração
usuários de antiácidos
praticantes de atividade física intensa
hipertensos
portadores de osteoporose
portadores de doenças cardíacas
indivíduos com grande stress mental
Quanto magnésio tomar?
O cloreto de magnésio em pó deve ser diluído em água filtrada ou mineral. Para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa rasas, o equivalente a 30 gramas de cloreto de magnésio. Misture até dissolver e guarde na geladeira. A dose básica a ser tomada é 50 ml (1 xícara pequena de café) 1 a 2 vezes por dia. Para o tratamento de deficiências mais sérias esta dose pode ser aumentada para 3 a 4 vezes por dia. Se houver qualquer reação adversa, como diarreia, náusea ou sonolência, reduza a dose.
Para a limpeza de feridas a proporção é de 1 colher de sopa rasa em 1 litro de água filtrada ou fervida. Além do efeito bactericida, esta solução de cloreto de magnésio estimula a imunidade local, o que ajuda a acelerar a cicatrização.

Referência:
Para maiores informações consulte o link http://drsircus.com/medicine/magnesium





Dra. Tamara Mazaracki
Graduação em Medicina – UNIRIO
Membro da Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN
Título de Especialista em Nutrologia - Associação Médica Brasileira - AMB
Pós-Graduação em Terapia Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade - Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo - FACIS-IBEHE
www.tamaramazaracki.med.br

"Todo conteúdo exposto neste site tem caráter apenas informativo. Não deixe de consultar seu médico para diagnosticar eventuais doenças, indicar tratamentos e receitar medicamentos e minerais, como o cloreto de magnésio"

terça-feira, 5 de julho de 2022

Assim é a Vida

 A minha intenção era apenas mostrar a diferença do uso do termo "há" e "a"...

"Há"  é usado para tempo decorrido, passado,  e "a" para o que ainda virá.


Mas o poema veio junto...


..."Assim é a Vida

 

"Há" pouco instante era agora

Mas agora que o instante passou

Eu  não  sei agora o que  "a" pouco virá

E agora é tarde pra mudar o agora que passou".

terça-feira, 21 de junho de 2022

DICIONARIO DE ESCRITORXSNORDESTINOS LANÇADO NA BAHIA


 DICIONÁRIO DE ESCRITORXS NORDESTINOS LANÇADO NA BAHIA 


A UBESC – União Baiana de Escritores e Editora Òmnira lançam no Espaço Quadrilátero, da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Rua General Labatut, 27 – Barris), dia 1 de julho (sexta-feira) às 18 horas, o Dicionário de Escritorxs Contemporâneos do Nordeste, na sua primeira Edição, obra literária organizada pelo jornalista, escritor e editor Roberto Leal e que tem apresentação do pesquisador e crítico literário Krishnamurti Góes dos Anjos. Com uma abrangência tipicamente nordestina, traçando um panorama inicial dos 9 (nove) Estados do Nordeste literário brasileiro. 


Fazem parte da obra 135 verbetes, n’um trabalho de pesquisa e elaboração de um conteúdo exclusivamente literário de cada autor, visando armazenar um perfil de cada participante enquanto escritor, com o objetivo de registrar o passo a passo das suas trajetórias nordestinas e o seu contributo ao universo da Literatura brasileira. Escritores e escritoras como Heloisa Prazeres e Sérgio Mattos (Bahia); Beatriz Aquino e Cássio Cavalcante (Ceará); Valdivia Beauchamp, Odailta Alves e Célia Labanca (Pernambuco); Colly Holanda (Rio Grande do Norte); Inácio Marinheiro de Oliveira (Paraíba)  e Josue Ramiro Ramalho (Alagoas). "O Dicionário de Escritorxs Contemporâneos do Nordeste, é um acervo documental, com perfis de autores e suas respectivas obras publicadas. É um verdadeiro banco dedados que ajudará aos pesquisadores a definir características individuais e a identificar tendências da Literatura regional", falando da importância da obra o jornalista e escritor Sérgio Mattos.


E os homenageados, lembrados e imortalizados: Germano Machado, Ildásio Tavares, Jônatas Conceição e José Carlos Limeira (Bahia); Jorge de Lima (Alagoas); Astolfo Marques e Maria Firmina dos Reis (Maranhão) e Esperança Garcia (Piauí) constituem parte desse acervo. “Esse dicionário de escritores (as) contemporâneos (as), pensado e idealizado pelo editor Roberto Leal, é uma atualização da historiografia da Literatura brasileira. Por outro lado, deixa evidente que a renovação da Literatura nacional acontece também a partir do Nordeste”, pontuou  a professora e escritora Jovina Souza.


Esse evento tem o apoio da Fundação Pedro Calmon, órgão da Secult - Secretária de Cultura do Estado da Bahia. Dentro da Programação teremos mais uma Edição presencial do Sarau do Agdá, a nata precursora da poesia negra baiana.  Ela que recebe seus convidados abordo do prato poético mais temperado da Bahia, foi indicada e receberá das mãos do presidente da UBESC jornalista e escritor Carlos Souza Yeshua o título de “Personalidade de Importância Cultural/2022”, pelos relevantes serviços prestados a Cultura brasileira. 


Dicionário de Escritorxs Contemporâneos do Nordeste, Editora Òmnira, Namibe - Angola/2022, 160 páginas – R$ 50. Mais informações: WhatsApp +55 71 98736 9778 ou lealomnira@yahoo.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2022

DIA DE SÃO JOÃO.


Dia 24 de Junho de 2022 (Sexta-feira)


O Dia de São João é comemorado anualmente em 24 de junho.


São João é conhecido como o "Santo Festeiro” e, embora não seja feriado, essa festividade faz parte das tradicionais comemorações das Festas Juninas do país, que são celebrações no mês de junho marcadas por danças, pratos típicos e brincadeiras.


Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão e a quadrilha.


História de São João Batista


São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do rio Jordão.


Filho de Isabel e Zacarias, João nasceu na Judeia no ano 2 a.C., e se tornou popular. Vivendo como um nômade e pregando, conseguiu cativar as pessoas para se batizarem.


No ano 27 d.C. João Batista morreu decapitado a mando de Herodes, que vivia em adultério com a mulher de seu irmão, Herodíades.


No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou de forma tão surpreendente que, admirado, Herodes prometeu dar o que ela quisesse. Orientada por Herodíades, a filha pediu a cabeça de João Batista numa bandeja, porque João condenava o comportamento adúltero do casal.


A Festa Junina de São João: símbolos e tradições


O São João é uma das principais figuras das festas juninas. Nessa comemoração, a quadrilha é a dança típica e os dançarinos vestem-se com roupas caipiras.


Além dos tradicionais balões e fogueiras, várias brincadeiras dão mais brilho à festa. São exemplos: pescaria, cadeia, correio-elegante e boca do palhaço.


O Dia de São João também é marcado pela culinária, com várias comidas e doces típicos, como:


rapaduras


amendoim


bolo de milho


cocada


curau


canjica


bolo de macaxeira / mandioca


paçoca


pé de moleque


Existem outros pratos que variam de acordo com a região brasileira em que é celebrado o São João.


Essas iguarias estão quase sempre presentes nas festas. Cidades do interior do Brasil 

em especial, fazem festas mais típicas e possuem costumes bastante difundidos entre todos os habitantes, diferentemente do que acontece nas cidades grandes.

Dia de São João


Próximo 24 de Junho de 2022 (Sexta-feira)


O Dia de São João é comemorado anualmente em 24 de junho.


São João é conhecido como o "Santo Festeiro” e, embora não seja feriado, essa festividade faz parte das tradicionais comemorações das Festas Juninas do país, que são celebrações no mês de junho marcadas por danças, pratos típicos e brincadeiras.


Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão e a quadrilha.


História de São João Batista


São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do rio Jordão.


Filho de Isabel e Zacarias, João nasceu na Judeia no ano 2 a.C., e se tornou popular. Vivendo como um nômade e pregando, conseguiu cativar as pessoas para se batizarem.


No ano 27 d.C. João Batista morreu decapitado a mando de Herodes, que vivia em adultério com a mulher de seu irmão, Herodíades.


No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou de forma tão surpreendente que, admirado, Herodes prometeu dar o que ela quisesse. Orientada por Herodíades, a filha pediu a cabeça de João Batista numa bandeja, porque João condenava o comportamento adúltero do casal.


A Festa Junina de São João: símbolos e tradições


O São João é uma das principais figuras das festas juninas. Nessa comemoração, a quadrilha é a dança típica e os dançarinos vestem-se com roupas caipiras.


Além dos tradicionais balões e fogueiras, várias brincadeiras dão mais brilho à festa. São exemplos: pescaria, cadeia, correio-elegante e boca do palhaço.


O Dia de São João também é marcado pela culinária, com várias comidas e doces típicos, como:


rapaduras

amendoim

bolo de milho

cocada

curau

canjica

bolo de macaxeira / mandioca

paçoca

pé de moleque


Existem outros pratos que variam de acordo com a região brasileira em que é celebrado o São João.


Essas iguarias estão quase sempre presentes nas festas. Cidades do interior do Brasil em especial, fazem festas mais típicas e possuem costumes bastante difundidos entre todos os habitantes, diferentemente do que acontece nas cidades grandes.

Fonte: Google.



domingo, 19 de junho de 2022

O Tempo Existe?

 Fonte: Revista Galileu

Ciência



Segundo físicos e filósofos, o tempo pode não existir – e está tudo bem




Caso a hipótese se comprove, será inaugurada uma nova era da física, mas nossas vidas não serão impactadas diretamente, diz o filósofo da ciência Sam Baron

SE O TEMPO NÃO É UMA PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DO UNIVERSO, ELE AINDA PODE “EMERGIR” DE ALGO MAIS BÁSICO (FOTO: SHUTTERSTOCK)


O tempo existe? A resposta a esta pergunta pode parecer óbvia: claro que sim! Basta olhar para um calendário ou um relógio. Mas os desenvolvimentos na física sugerem que a inexistência do tempo é uma possibilidade aberta e que devemos levá-la a sério.Como assim? E o que isso significaria? Vai demorar um pouco para explicar, mas não se preocupe: mesmo que o tempo não exista, nossas vidas continuarão normalmente.


Uma crise na física

A física está em crise. No último século, explicamos o universo com duas teorias físicas extremamente bem-sucedidas: a da Relatividade Geral e a mecânica quântica.


A mecânica quântica descreve como as coisas funcionam no mundo incrivelmente pequeno de partículas e interações de partículas. A relatividade geral descreve o quadro geral da gravidade e como os objetos se movem.


Ambas as teorias funcionam extremamente bem por si só, mas acredita-se que as duas entram em conflito uma com a outra. Embora a natureza exata do conflito seja controversa, cientistas geralmente concordam que ambas as teorias precisam ser substituídas por uma nova teoria mais geral.


Os físicos querem produzir uma teoria da “gravidade quântica” que substitua a relatividade geral e a mecânica quântica, enquanto captura o extraordinário sucesso de ambas. Tal teoria explicaria como o quadro geral da gravidade funciona na escala em miniatura das partículas.


Tempo na gravidade quântica

Acontece que produzir uma teoria da gravidade quântica é extraordinariamente difícil. Uma tentativa de superar o conflito entre as duas teorias é a teoria das cordas. A teoria das cordas substitui partículas por cordas vibrando em até 11 dimensões.


No entanto, a teoria das cordas enfrenta uma dificuldade adicional. A teoria das cordas fornece uma variedade de modelos que descrevem um Universo amplamente como o nosso, e não fazem previsões claras que possam ser testadas por experimentos para descobrir qual modelo é o correto.

Dizemos que as mesas, por exemplo, “emergem” de uma física subjacente de partículas zunindo ao redor do Universo.


Mas, embora tenhamos uma boa noção de como uma mesa pode ser feita de partículas fundamentais, não temos ideia de como o tempo pode ser “feito de” algo mais fundamental.


Portanto, a menos que possamos apresentar uma boa explicação de como o tempo surge, não está claro que podemos simplesmente supor que o tempo existe. O tempo pode não existir em nenhum nível.


Tempo e agência

Dizer que o tempo não existe em nenhum nível é como dizer que não existem mesas. Tentar sobreviver em um mundo sem mesas pode ser difícil, mas administrar um mundo sem tempo parece desastroso.


Nossas vidas inteiras são construídas em torno do tempo. Planejamos o futuro à luz do que sabemos sobre o passado. Nós responsabilizamos as pessoas moralmente por suas ações passadas, com o objetivo de repreendê-las mais tarde.


Acreditamos ser agentes (entidades que podem fazer coisas) em parte porque podemos planejar agir de uma maneira que trará mudanças no futuro. Mas qual é o sentido de agir para provocar uma mudança no futuro quando, em um sentido muito real, não há futuro pelo qual agir?

Qual é o sentido de punir alguém por uma ação passada, quando não há passado e, portanto, aparentemente, nenhuma ação? A descoberta de que o tempo não existe poderia levar o mundo inteiro a um impasse. Não teríamos motivos para sair da cama.


Os negócios de sempre


Existe uma saída para a confusão. Embora a física possa eliminar o tempo, parece deixar intacta a “causalidade”: a ideia de que uma coisa pode provocar outra.


Talvez o que a física esteja nos dizendo, então, é que a causalidade, e não o tempo, é a característica básica do nosso universo.


Se estiver certo, então a agência ainda pode sobreviver. Pois é possível reconstruir um senso de agência inteiramente em termos causais.


Pelo menos, é isso que Kristie Miller, Jonathan Tallant e eu discutimos em nosso novo livro [Out of Time: A Philosophical Study of Timelessnes, sem edição em português]. Sugerimos que a descoberta de que o tempo não existe pode não ter impacto direto em nossas vidas, mesmo quando impulsiona a física para uma nova era.


* Sam Baron é professor associado na Universidade Católica Australiana. Este artigo foi originalmente publicado em inglês no site The Conversation.
















segunda-feira, 4 de abril de 2022

Lygia Fagundes Telles, a dama da literatura brasileira

Lygia Fagundes Telles – Advogada, romancista e contista, Lygia teve grande representação no pós-modernismo. Faleceu em 3 de abril de 2022 (98 anos) em São Paulo‎ Conhecida como a "dama da literatura brasileira".Uma mulher elegante e à frente do seu tempo tanto no mundo das letras quanto na vida. Deixa como legado quatro romances e 20 livros de contos. Autora de romances como “Ciranda de pedra” (1954) e “As meninas” (1973), e livros de contos como “Antes do baile verde” (1970) e “A noite escura e mais eu”) (1995), Lygia nasceu na capital paulista e era integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela recebeu os prêmios Jabuti, APCA e Camões, distinção maior em língua portuguesa pelo conjunto da obra.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Onde estão os Gênios do SéculoXXI

Sabemos que a espécie humana foi programada pela natureza para evoluir biologicamente através dos tempos desenvolvendo adaptações para sua sobrevivência. Mas, o pós Homo sapiens parece está involuindo. Não vemos mais gênios como antigamente, aos quais devemos muito pela sua inteligência e que nos trouxe grandes benefícios, sem os quais hoje não teríamos as facilidades de acesso a tudo que facilita a vida do homem na terra. Um bom exemplo é NikolaTesla,(1856/1943) o criador do motor elétrico de corrente alternada, era poliglota, inventou o primeiro alto-falante do mundo e é o responsável direto por termos luz elétrica em nossas residências. Hoje, ela é utilizada nos fios de alta tensão em todo o planeta. Outras invenções importantes de Tesla foram o motor de indução elétrica, usado hoje nas indústrias e nos eletrodomésticos, o controle remoto, a transmissão via rádio, o sistema de ignição usado nos carros, a Bobina de Tesla, entre outros. Diferente do que vemos hoje, esses gênios tinham como rotina hábitos de leituras e pesquisas, em diversas áreas, da arte à ciência e em diversas línguas. Sugiro leitura desse e de outros grandes gênios das diversas áreas.

quarta-feira, 16 de março de 2022

Evento na Casa de Angola na Bahia

Ela que nasceu em Salvador, na Bahia, a primeira Capital do Brasil e hoje se vê cidadã de Moçâmedes, Capital do Namibe, terra da planta gigante do deserto Welwitcha Mirabilis, in Angola, na África, estamos falando da revista angolana de Literatura Òmnira, que tem como editor o jornalista brasileiro Roberto Leal e que em uma Edição Especial homenageia a rainha guerreira de Angola Njinga a Mbande pela passagem dos seus 440 anos. Participam dessa Edição poetas, escritores, jornalistas e artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, a publicação que se dinamizou mais, se expandindo agora em 36 páginas, ganhando mais corpo e pegada no mundo da Literatura e da Arte no Brasil e no PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Outra novidade dessa edição é a primeira vez que a revista traz na capa uma personalidade além da personalidade homenageada e a poetisa e atriz mirim angolana Wende Bocado, 9 anos é quem ganha esse destaque. A revista será lançada em uma noite de Literatura negra no Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 5 – Baixa dos Sapateiros), no próximo dia 25 de março (sexta-feira), 18 horas.  Nessa edição a revista destaca a bravura da guerreira Njinga a Mbandi, na luta contra o domínio dos escravizadores portugueses. Dona Ana de Sousa como era conhecida pelos portugueses, foi à rainha reinante do Reino do Ndongo, entre os anos de 1624 e 1626 e rainha fundadora do Reino da Matamba, reinando de 1631 até sua morte.  Rainha do Ndongo, atual Angola, Njinga a Mbandi (1582-1663) entrou para a história como combatente destemida, exímia estrategista militar e diplomata astuciosa. Ela chefiou pessoalmente o exército, até os seus 73 anos de idade e era tão respeitada pelos portugueses, que Angola só foi dominada depois da sua morte, aos 81 anos de idade. Revista Òmnira de Literatura & Arte, número 17 - 36 páginas – R$ 15,00. Teremos também o lançamento do livro de poesias ‘O Levante da Fênix’, quarto livro da poetisa, professora e crítica literária Jovina Souza, são 66 poesias e poemas carregados (as) de um manifesto de luta, que a autora desenvolve ao longo de anos, diante do seu trabalho e da sua trajetória na Literatura e na Educação. Ela tem uma longa e já conhecida caminhada como criadora e professora de projetos identitários, destinados à elevação da autoestima de negros e negras, formação de intelectuais negros, incluindo a preparação de professores, e a sua poesia é parte integrante desse processo. Jovina Souza é autora ainda de Agdá – Editora Mondrongo - BA/2012 – Poesia; O Caminho da estação – Editora Mondrongo - BA/2018 – Poesia; O Amor não está, Editora Òmnira - BA/2019 – Poesia. “O Levante da Fênix” Editora Òmnira/BA-2021, 110 páginas – R$ 40. Teremos ainda a entrega do título de “Personalidade de Importância Cultural” da UBESC (anos 2021 e 2022) e exposição de publicações do Selo Editorial Òmnira e livros de escritores africanos de língua portuguesa. Acontecerá durante o evento uma Edição Especial do Sarau do AGDÁ, o recital poético do prato mais temperado da Bahia, capitaneado por Jovina Souza. O evento tem realização da UBESC - União Baiana de Escritores e Centro Cultural Casa de Angola na Bahia, com apoio do Movimento Literário Kutanga/Angola. Mais informações: +55 71 98736-9778 WhatsApp ou lealomnira@yahoo.com.br Fonte: ASCOM/Revista Òmnira Texto: Roberto Leal      

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Casemiro de Abreu - Primavera.

"> https://youtu.be/li8cJESHPCU Sabe aquele momento em que você por acaso se depara com uma jóia rara? Foi assim ao procurar um livro na minha estante e me deparei com a obra única do poeta brasileiro Casimiro de Abreu, "Primaveras". Logo lembrei da sua mais famosa poesia... "Meus Oito Anos", que quando eu era criança ouvia meu pai declamar. Essa poesia, escrita em 1857 em Lisboa, depois foi musicada por Silvino Neto em 1956, e cantada na época por antigos cantores. Casimiro de Abreu era filho de comerciante português que queria que ele se dedicasse ao comércio. Mas Casimiro gostava de literatura. Para afastá-lo dessa área, o pai mandou para Portugal aprender comércio. E foi lá que ele adolescente, escreveu suas poesias com saudades do Brasil e da infância durante os 4 anos que lá permaneceu e que consta no seu único livro Primaveras, publicado em 1859. Nasceu em Barra de São João (distrito da cidade que leva seu nome), no RJ, em 4 de janeiro de 1839, e faleceu aos 21 anos em 1860 de tuberculose. Ouça o poema cantado https://youtu.be/li8cJESHPCU

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

O Mundo é hoje um bairro.

 O Mundo se tornou tão acessível, após o advento da Internet e das redes sociais, que hoje em dia mais parece um  Bairro popular. Se o vizinho dá um espirro o bairro inteiro pode se contaminar. Ao abrir a "janela" depara-se com o outro em frente lhe enviando mensagem de bom dia, se  não for um desafeto. Se for, melhor fechar a janela ligeiro pra não se decepcionar. A fofoca na linguagem digital espalha-se tão rápido que passa a ser verdade. Não importa em qu


e língua falam, todos entendem porque a tradução é automática. Nas brigas não tem  socos👊 nem pontapés🦶, só palavras de baixo calão 🤮. Os bem educados ficam de boca fechada🤐. Às vezes também ouve-se elogios👍ou declarações de amor💞. Porém, o que impera mesmo é a disputa em diversas áreas. E se o setor for político muitas vezes a situação é regada a ódio, inveja e agressões. 

Mas, apesar desses ruídos, a comunicação é importante para o ser humano, e enquanto houver  liberdade e democracia haverá esperança de amor, união e evolução.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

O Homem Ideal


 bibliotecadaantroposofia@antroposofy.com.br


O Homem Ideal está além de todas as tendências separatistas, ele busca a fraternidade universal. Possui o sentimento que a essência humana mais profunda tem a mesma origem em todos, além dos interesses separatistas e genéricos.  

HOMEM IDEAL 

Descrevemos as condições sob as quais a evolução da humanidade estava sujeita, desde o repovoamento da Terra durante o período lemurico. Vimos como a natureza anímica humana teve suas fontes em vários seres que, vindos de outros mundos, incorporaram os descendentes de antigos lêmures. A variedade racial é devido a isso. Quando as almas reencarnaram, manifestaram-se todos os tipos de interesses resultantes dos seus karmas. Enquanto isso acontecesse, o ideal de uma "humanidade universal" não poderia existir. O ponto de partida da humanidade foi a união, mas a evolução terrestre levou à diversidade. 

Na figura de Cristo vivem as forças do sublime Ser Solar, e nessas forças é que cada eu humano encontrará sua origem e seu suporte ... Quando o homem começou a entender - em princípio apenas mentalmente - que em Jesus Cristo se manifesta o Homem Ideal, além de todas as tendências separatistas, o cristianismo tornou-se o ideal de uma fraternidade universal. Surgiu o sentimento de que a essência humana mais profunda tem a mesma origem em todos, além dos interesses separatistas e genéricos." 

Rudolf Steiner, A Ciência Oculta

Professor doutor Felipe Dal Pizzol, brasileiro, reconhecido como o pesquisador mais importante e produtivo do mundo

Fonte: alÔalôbahia Professor de universidade brasileira é reconhecido internacionalmente como influente pesquisador em campo da medicina O p...