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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Cuidados com a Onda de Calor

 Prejuízos das ondas de calor para quem tem doenças no coração

Indivíduos com histórico de condições cardíacas podem experimentar agravamento dos sintomas durante as ondas de calor. Quando o coração acelera, pessoas com problemas cardíacos podem “descompensar” da sua doença, havendo sintomas como:

  • Dor no peito;
  • Falta de ar e sensação de desmaio.

“No suor, além de água, perdemos íons importantes, chamados eletrólitos, com sódio e potássio, o que pode desencadear arritmias graves”, aponta.

De acordo com o Dr. Gismondi, pacientes com insuficiência cardíaca mais conhecida como coração fraco, e/ou aqueles com angina e/ou passado de infarto, são os que possuem maior risco de ter complicações durante altas temperaturas.

Essa população deve evitar esforços físicos intensos, especialmente ao ar livre, e buscar ambientes mais frescos.

Como proteger o coração durante as ondas de calor

“Em dias de muito calor, procure ambientes arejados e frescos, ventiladores e, claro, um bom ar-condicionado”, orienta o cardiologista.

O médico recomenda ainda que nesses dias, exercícios em áreas externas, principalmente entre 10 e 16h, quando o calor é mais intenso, sejam evitados.

Veja abaixo outras medidas para proteger o coração durante as ondas de calor:

Beba bastante líquido: beba água regularmente ao longo do dia, de modo que sua urina esteja sempre clara. O calor aumenta a transpiração, o que pode levar à desidratação. A desidratação pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares.

Faça alimentação leve: opte por refeições leves e balanceadas. Evite alimentos pesados e ricos em gorduras, pois podem aumentar o desconforto durante o calor.

Vista-se adequadamente: use roupas leves e de cores claras para refletir a luz solar e ajudar a manter o corpo mais fresco.

Conscientização dos sintomas: esteja ciente dos sinais de exaustão pelo calor, como tonturas, náuseas, pulso rápido e pele vermelha e quente. Se esses sintomas ocorrerem, procure um local mais fresco, hidrate-se e procure ajuda médica, se necessário.

“A atividade física deve ser feita sob orientação profissional e, se você tem problemas de coração, procure uma clínica de reabilitação cardíaca. O treino deve ser gradual – não tente compensar tudo no primeiro dia de exercícios e respeite seus limites”, alerta o médico.

O cardiologista orienta que se você tiver problemas no coração, é necessário manter o uso regular de suas medicações e a realização de consultas periódicas com seu médico para garantir que a saúde esteja estável e em boas condições para o verão.

Fonte: Google

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Importância do Autoconhecimento

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BEM-ESTAR

Autoconhecimento: significado, como ter e na prática

O autoconhecimento nos coloca como protagonistas de nossas próprias vidas

Kalel Adolfo - Redação MinhaVida

Atualizado por

Kalel Adolfo

Redação MinhaVida

Redator focado em saúde e bem-estar, com destaque para comportamento e saúde mental.

Autoconhecimento: o que é, importância e para que serveAdrian Niederhaeuser (Shutterstock)

Publicado em 8 de outubro de 2019

O que é autoconhecimento

O autoconhecimento é a capacidade que temos de entender nossa personalidade e o que motiva as emoções que sentimos. Conhecer a si mesmo possibilita prever como reagir a determinadas situações, interpretando os sinais que a mente nos dá, para assim, quebrar padrões de comportamento destrutivos e elaborar novas formas vantajosas de viver a vida.

Importância do autoconhecimento

O autoconhecimento pode aparentar ser uma característica inacessível, e é comum que não saibamos do que se trata, apesar do termo estar se popularizando nos últimos anos, na área da saúde mental.

"Como a própria palavra já diz, autoconhecimento é o conhecimento da pessoa em relação a si mesma", explica a psicóloga Joana D'Arc Sakai.

Segundo a psicóloga Adriana de Araújo, ter consciência da própria identidade nos faz entender o que motiva as nossas emoções.

"Mais do que reconhecer que você está com raiva, é importante saber a intenção desse sentimento. Às vezes, uma sensação pode estar associada a uma experiência passada, ou a algo que estejamos vivendo no presente", afirma.

Quem conhece a si mesmo também é capaz de respeitar os próprios limites, delimitando o que gosta ou não. Joana Sakai também aponta que o autoconhecimento implica em um maior controle das emoções, o que nos faz lidar com sentimentos negativos, sem que eles nos dominem.

Benefícios do autoconhecimento

Além de ter um melhor convívio consigo mesmo, a pessoa que se conhece também aprimora seus relacionamentos interpessoais.

"Ações mais coerentes, articulações fundamentadas e postura crítica consistente são algumas das características que potencializam nossos vínculos sociais. Todas elas são consequências do autoconhecimento", afirma Joana Sakai.

Estes fatores colaboram para a criação de uma persona segura, autônoma e assertiva, visto que a compreensão da própria essência nos prepara para as adversidades do dia a dia.

O autoconhecimento também altera nossa forma de enxergar a vida: "Quando nos conhecemos, assumimos a responsabilidade por nossas atitudes, sem esquecer de reconhecer o mérito de nossos esforços", diz a psicóloga Milena Lhano.

A consciência de nossa identidade nos faz sentir merecedores de nossas conquistas. O contrário disso faz com que tenhamos uma visão distorcida da realidade.

Autoconhecimento no tratamento de distúrbios emocionais

Quando sofremos com a ansiedade ou depressão, é comum que queiramos apenas nos livrar dos sintomas. Os distúrbios emocionais nos desanimam, retiram a nossa energia para completar as tarefas mais simples, e de modo geral, nos fazem enxergar o mundo por lentes monocromáticas.


Reduzir sentimentos incapacitantes como a tristeza é uma ação importante, entretanto, Adriana de Araújo esclarece que é necessário analisar o que estamos vivendo no momento, para entender a origem de nossas angústias, e assim, solucionar os problemas.

É nessa hora que o autoconhecimento pode ser útil. A especialista esclarece: "Imagine uma pessoa que está vivenciando sintomas de ansiedade por conta de seu trabalho. Mais do que 'eliminar' os sintomas do distúrbio, ela deve questionar-se sobre o que está havendo em sua carreira. Pode ser sobrecarga ou falta de conhecimento", diz Adriana.

Independente do que for, o ato de fazer perguntas a si mesmo já é um método de autoconhecimento. "É absolutamente muito simplista achar que nossas dificuldades emocionais serão curadas ao 'arrancarmos' os sintomas que sentimos", conclui.

Por onde começo a me conhecer

Segundo Adriana, a psicoterapia é a maneira mais segura de iniciar o processo de autoconhecimento, visto que o aparato técnico de um especialista é capaz de fornecer um suporte emocional adequado para as pessoas. Entretanto, isso não significa que você não pode se descobrir por conta própria.

"Meditação, questionamentos filosóficos e até mesmo conversar sozinho ou com os amigos são formas de se introduzir ao autoconhecimento", afirma Adriana.

Joana Sakai alerta que quanto mais vasculharmos a nossa essência, maiores serão as chances de nos sentirmos frustrados com quem somos. Portanto, é necessário cautela ao nos questionar. Acolher a si mesmo e entender nossas limitações deve fazer parte do processo.


O que perguntar a si mesmo

A base do conhecimento da própria identidade vem do questionamento. Nem sempre as respostas serão agradáveis ou verdades absolutas, visto que estamos em constante mudança. Porém, criar um espaço na rotina para a reflexão possibilita valiosos aprendizados.

De acordo com Joana Sakai, existem perguntas que podem nos guiar no processo de autoconhecimento. Veja quais são:

Quem eu sou?

O que eu desejo?

Quais são os meus objetivos a curto e longo prazo?

Como eu reajo diante de circunstâncias que me desagradam?

Como reajo diante de sentimentos como a raiva e frustração? De modo agressivo ou pacífico?

Consigo controlar minhas emoções diante de situações que contrariam meus desejos?

O que me faz bem e quero manter?

O que me causa mal-estar e quero eliminar?

As respostas para estes questionamentos podem não estar claras, em um primeiro momento. Portanto, caso seja necessário, busque a ajuda de um especialista.

É importante reiterar que o objetivo das reflexões é proporcionar uma linha de raciocínio que traga bem-estar e conforto diante de situações desafiadoras. Ao entendermos quem somos e o que desejamos, é possível traçar planos de ação que nos levem aos nossos objetivos.

Exercícios de autoconhecimento

1. Expanda seu vocabulário emocional 

De acordo com Milena Lhano, quanto maior o nosso vocabulário emocional, mais fácil será nos conhecermos. "Nós somos constituídos por uma série de sentimentos, mas infelizmente, nunca fomos educados sobre eles", afirma.

A especialista aponta que é difícil uma criança ser ensinada a olhar para dentro de si, a fim de expressar o que está sentindo e definir suas emoções. Entretanto, a falta de uma educação emocional não nos impede de adquiri-la no decorrer da vida.

"Dar nomes ou 'conversar' com nossos sentimentos é a melhor forma de enfrentar situações adversas, tornando a tomada de decisões mais fácil", conta a psicóloga Luciana Vera Crepaldi.

2. Cultive momentos de solitude

Milena Lhano afirma que a solidão é uma das melhores formas de se chegar a um bom nível de autoconhecimento. Ao ficarmos desacompanhados, temos a oportunidade de olhar para dentro de nós, analisando os aspectos positivos e negativos de nossa identidade.

Estar só carrega um grande potencial de autodescoberta. Milena conta que é por isso que muitas pessoas não conseguem ficar sozinhas. "O medo não é da solidão. É de si mesmo", pontua.

Contudo, evitar olhar para as próprias questões nos impede de viver de maneira benéfica. 

3. Analise a opinião dos outros sobre você

"Para que a opinião do outro seja benéfica e contribua com o autoconhecimento, ela deve ser escutada", aponta Milena Lhano. O hábito de imediatamente rebater uma crítica ou um elogio nos impede de absorver o que foi dito, e consequentemente, acabamos não refletindo sobre.

Segundo Luciana, olhar para dentro de si através da ótica do outro faz com que decidamos continuar ou interromper certos comportamentos, dependendo de nossa vontade.

4. Busque a ajuda da psicoterapia

Adriana de Araújo afirma que a psicoterapia é a base do autoconhecimento. A escuta ativa do psicólogo faz com que ele compreenda tudo o que o paciente verbaliza ou não.

"Isto não significa que ele irá descobrir segredos como um detetive. Mas sim, que ele estará atento aos detalhes, ao que você deixa escapar nas entrelinhas", explica.

A psicóloga diz que a psicoterapia conecta as pessoas com suas falas, intenções e emoções. É um processo que estimula a autoconsciência, fazendo com que saibamos o momento em que estamos em nossas vidas, e para onde desejamos ir. Nos sentimos pertencentes a nós mesmos.

"À medida em que o indivíduo reserva um tempo para se ouvir, já iniciou, sem perceber, o processo de autoconhecimento. O motivo é a vontade de buscar conhecer nossas questões internas mais profundas e inconscientes", afirma Joana Sakai.

Sinais e consequências do baixo autoconhecimento

Joana Sakai esclarece que o baixo autoconhecimento pode ser notado quando experienciamos grandes quantidades de ansiedade e estresse e, frequentemente, entramos em conflito com outras pessoas.

"Tenho entrado em contato com muitos pacientes que colocam a responsabilidade de suas decisões e objetivos no outro. Esse padrão de conduta nos faz viver de modo mecânico, automático. Acabamos não conhecendo nossas questões internas", conta a psicóloga.

Segundo a especialista, as consequências desse comportamento trazem uma baixa inteligência emocional e interpessoal.

Ao invés de mergulharmos em nossas emoções, quebrando padrões de comportamento nocivos, entramos em um ciclo vicioso de desconforto, causado pela falta de autoconhecimento.

Relacionamentos insatisfatórios e a falta de autoconhecimento

De acordo com Joana, relacionamentos insatisfatórios, ou até mesmo abusivos, estão ligados a fatores como insegurança, dependência emocional, medos (da solidão, de não ser interessante e nem importante para ninguém) e autoestima baixa. Entretanto, nem sempre temos conhecimento dessas características dentro de nós.

Por isso, podemos nos comportar visando eliminar nossos temores, sem ao menos perceber. A repetição de padrões comportamentais negativos ocorre quando não entramos em contato com a nossa essência.

"A maturidade que o autoconhecimento traz ajuda a combater o comportamento autodestrutivo", afirma Joana. A percepção de que precisamos do autocuidado vem a partir do momento em que percebemos as reais consequências de nossas atitudes. Entretanto, proteger a si próprio também depende da imagem que cultivamos de nós mesmos.

O papel do autoconhecimento na manutenção da autoestima

Aceitar que merecemos nos proteger e ter felicidade depende da maneira que nos interpretamos. Por isso, Joana Sakai afirma que devemos investigar quem somos, para encontrar e reconhecer todas as nossas potencialidades.

"Ser capaz de alcançar objetivos, manter-se motivado, e ter equilíbrio em diferentes áreas da vida, são aspectos dependentes de nosso autoconhecimento. Uma autoestima positiva depende da imagem que criamos de nós mesmos, e da forma que lidamos com nossas adversidades", reitera a psicóloga.

Saiba mais: Autoestima: o que é, como aumentar e importância

É possível se conhecer por completo?

Milena Lhano afirma que o percurso do autoconhecimento completo é possível com o auxílio de um especialista, e que o processo chega em seu ápice quando temos plena consciência de nossas qualidades.

Entretanto, para o ciclo da autoconsciência ser concluído, é necessário olhar para as próprias limitações, reconhecendo dificuldades. Isso não significa que não podemos nos redescobrir e ressignificar nossas vidas. "Muitas pessoas são resistentes à transformações, e acabam lutando contra a própria evolução. Entretanto, é necessário entender que essa atitude não contribui de forma positiva para o autoconhecimento, trazendo apenas angústia e frustração, já que a mudança é inevitável", reitera a psicóloga.

Lidando com o conhecimento de nossas limitações

Sentir-se definido pelas próprias imperfeições é uma sensação incapacitante, que pode ser sentida ao olharmos para nossas limitações. Contudo, é possível mudar a forma como enxergamos os nossos "defeitos".

De acordo com Milena Lhano, o primeiro passo para não encarar nossas fraquezas como características determinantes, é ter a consciência de que o ser humano é formado por forças positivas e negativas, que vivem em harmonia e não se excluem.

"É importante aceitar e aprender a conviver com nossas fraquezas. Caso escolhamos ignorar nossas angústias, elas tendem a ser potencializadas, dominando nossa personalidade. Os conflitos internos são inerentes a nossa existência, e por isso, não adianta lutar contra eles", diz a especialista.

Luciana afirma que nossas fraquezas apenas se tornam limitantes quando não olhamos para as potencialidades existentes nelas. "Para cada aspecto negativo de sua personalidade, encontre um positivo para lhe motivar", indica a psicóloga.

Milena ressalta que a vida sempre estará em nossas mãos. "Temos o livre arbítrio para mudar quem somos a qualquer momento. Caso não esteja satisfeito com aspectos de sua personalidade, procure o caminho da transformação", conclui.

Como acreditar que você conhece o seu verdadeiro "eu"

O ser humano muda a cada dia, e diante de tantas metamorfoses, podemos nos sentir distantes de quem somos. Entretanto, segundo Luciana Crepaldi, nenhuma mudança é tão extrema ao ponto de alterar nossa essência.

"Podemos adotar novos pensamentos e comportamentos de acordo com as experiência que temos, mas a parte principal de nossa identidade permanece intacta", esclarece a psicóloga.

Uma outra forma de conhecer a si mesmo de maneira consistente, é por meio da terapia. "A figura neutra do psicólogo irá te ajudar a olhar para dentro, e identificar quais características suas se mantém constantes ao longo do tratamento", diz Milena.

A influência do subconsciente em nosso autoconhecimento

Milena Lhano explica que o subconsciente armazena nossas vivências de forma irreal. Ao invés de termos registros concretos dos acontecimentos, ficamos com interpretações emocionais de nossas experiências.

"Ter algo registrado como negativo pode influenciar nossa autoimagem, nos causando inseguranças", explica. O problema principal é que podemos ser prejudicados por crenças falsas.

Para solucionar esse problema e fazer com que o subconsciente haja a nosso favor, é preciso rever crenças e convicções, analisando quais delas são reais ou não.

O autoconhecimento pode nos tornar individualistas?

O autoconhecimento nos torna seletivos, mas não nos isola. Milena esclarece que algumas vezes, pode tornar-se difícil viver em ambientes coletivos, pois a autoconsciência nos faz identificar pessoas e comentários prejudiciais ao nosso bem-estar.

Como mecanismo de defesa, buscamos nos proteger dessas vivências. O autoconhecimento age como uma característica benéfica, portanto, caso estejamos nos isolando, teremos a consciência disso, e buscaremos soluções.

Referências:

Joana D'arc Sakai, psicóloga clínica e escolar

Adriana de Araújo, psicóloga especializada em Hipnose Ericksoniana, programação neurolinguística e Novo Código da PNL

Milena Lhano, psicóloga clinica sistêmica

Luciana Vera Crepaldi, psicóloga especializada em terapia Gestalt

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

A Escritora e a Editora -Conto de Darcy Brito

Telefone está tocando!
 - Atenda e me diga quem é. 
-Alô! Sim... um momento.
 -É pra você, da Editora. 
-Oi! Pode falar, sou eu. 
-É a respeito do que combinamos. Já resolveu? -Sim, mas está faltando um personagem que se encaixe na história. Você poderia me indicar ou ser um? A história já lhe é conhecida fica fácil fazer de conta. Só não esqueça que a protagonista quer ganhar o mundo, imaginando estar numa grande floresta. O que deverá acontecer vai ficar por conta do entrosamento com o personagem escolhido. Se ele corresponder aos desejos da protagonista. Aceita a proposta? 
- Mas você tem que descrever a protagonista para eu saber que tipo de personagem fará sentido na história.
 -A protagonista é muito reservada e difícil de se abrir num relacionamento.
 -Então tem que contracenar com um personagem esperto e paciente. Mas não acredito que ele queira simplesmente passear na floresta enquanto seu Lobo não vem.
 - Aí é que mora o problema. E que tipo de relacionamento terá com a personagem? Marido, irmão, amigo,namorado? 
-Ainda não sei. Vai depender do estado civil dele. Melhor ser livre pra não complicar e ter problemas. 
-Mas o leitor gosta de ler história complicada com suspense. Ninguém quer saber de água com açúcar hoje em dia.
 - Suspense é comigo que se trata. Termino a história e deixo sempre o leitor pensando no que poderá acontecer. Comigo tem que rir, chorar e pensar.
 -Bem, aí é com você.Tenho uma lista de personagens selecionados que gosto muito. Vou lhe lhe enviar três, caso goste me diga. Por exemplo: tem um ótimo, bom-vivan, não liga pra nada... outro taciturno, dono da verdade, sempre com cara fechada e misterioso... e um outro conquistador, bom papo, bonitão que as meninas gostam. 
-Humm! E as idades?
 -Aí você escolhe de acordo com o tipo. 
-Eles têem alguma ocupação ou profissão? Porque influi na personalidade e comportamento do sujeito. 
-Bem, você está exigindo demais, escolha você.
 -Acho que vou optar pelo bonitão, conquistador das meninas pra ver como ele se comporta com a personagem fechadona. Caso dê uma boa história combinaremos a publicação. E se quiser vc dá dicas nos diálogos. Ok? 
-Tudo bem. Se precisar pode incluir o fechadão. E assim começou uma história ficticia a ser contada a 4 mãos:
 No Escritório 
 -Bom dia! Quero falar com Dr. Severino, ele está?
 -A senhora marcou horário com ele?
 - Sim. 
-Vou ligar pra saber dele se está vindo. 
 - É que na semana passada eu vim mas ele mandou dizer que surgiu um problema e que eu viesse hoje.
 -Tudo bem. Ele já está chegando. E Pureza aguardou a chegada do doutor por alguns minutos. 
 -Bom dia, desculpe a demora e a falta na semana passada. Ando atribulado. Ele falou medindo Pureza de alto a baixo como se quisesse elogiar sua nova aparência e disse: -Você parece mais feliz hoje. 
-Obrigada, é que já superei aqueles probleminhas, doutor. 
- Doutor? Eu era apenas Severino, e você gostava de me chamar de Severo. 
- Falando sério, o que me aconselha no caso.Já chegou a alguma conclusão?
 - Na verdade não achei uma boa ideia você querer desistir. Acredito que deveria dar tempo ao tempo. 
-Como assim tempo ao tempo? 
-Precipitar-se nesse caso pode trazer prejuízos. Tenho experiência nesse assunto, acredite. Porque não tenta entrar num acordo? 
- No momento está difícil. Esgotei a paciência. -Se precisar conversar estou ao seu inteiro dispor. Às vezes desabafos ajudam muito. Ofereço o meu divã. 
 -Você daria um bom psicólogo mas não é o caso no momento. Quero ganhar o mundo num lugar tranquilo com paisagens naturais. 
 - Nada lhe impede de fazer isso. 
 - Mas quero legalizar tudo antes. O que é meu e o que é dele. 
- Não esqueça que nós três somos amigos. Poderei conversar com ele também. Conversar um bom tempo e quase nada foi acertado -Bem, já notei que por hoje não vamos chegar a uma conclusão. Estou indo, vou chamar um Uber. Outro dia nos veremos, quem sabe. 
-Vou descer com você, enquanto isso vamos batendo um papo e mudar o assunto, hoje também estou precisando. Muitos problemas a resolver. E eles conversaram até a hora da despedida.
 -Quando nos veremos?
 -Quando você encontrar solução para o meu caso. 
 Resumo enviado à Editora 
 - Que achou? 
- Mais ou menos, precisamos dar uma emoção maior. Caso não consiga entraremos com outro personagem. 
- Confesso que gostei do jeito dele. Até me ofereceu seu divã caso eu queira desabafar tudo. 
- Que divã? 
- Modo de falar, para que me abra e ele possa analisar melhor o caso acredito eu. 
- Não entendi. Mas quem tem que se abrir não é a personagem? ou a história é na primeira pessoa? 
- Mesmo sendo na terceira pessoa quem a escreve se denuncia.
 - Vou lhe enviar outro personagem , talvez o fechadão. Pode ser mais uma opção. 
 - E qual a profissão dele pra eu saber como proceder com a personagem?
 - Se quer desabafar temos que incluir um psicólogo ou algo semelhante.
 - Ok. Mande. Mas depois só entrarei em contato após terminar toda a história.
 - Certo, mas se precisar de um retoque me ligue. E não esqueça que o livro tem que está pronto até o meado do próximo mês. E assim continua o romance agora com mais um personagem. 
 - Desculpe Severino por lhe ligar a esta hora da madrugada. Não posso encontrar com você esta manhã porque tenho outro compromisso. Compreendo sua preocupação, por isto vou ter uma conversa com uma pessoa e depois lhe deixo a par da situação, OK? 
- Tudo bem, fique à vontade. Vou dormir até mais tarde hoje. 
 No consultório do Psicólogo.
 - Bom dia, senhora! 
- Bom dia. Sou Pureza Salgado, tenho um horário com o doutor, quero dizer com o Psicólogo Zanildo. 
 - Tudo bem, pode sentar-se.
 - Ele já chegou? 
 - Sim, mas está atendendo on-line com uma cliente. 
- On-line pra mim não dar certo porque tem gente por todos os cantos escutando.
 - Hum! Entendo. - Ele costuma demorar muito? 
- Ele costuma atender no horário, a menos que surja um problema. Mas de um modo geral é bastante rigoroso na pontualidade. 
- Pois não, doutor, sim ela já está esperando. Pode entrar senhora. 
- Maravilha, bem pontual. É nessa porta em frente? 
- Sim, a outra é de advocacia. Ao ouvir a palavra advocacia Pureza lembrou do problema judicial que tem que enfrentar.
 - Bom dia senhora, seja bem vinda, o que a traz aqui? 
- Não sei, acredito que a tal bagagem que vocês psicoterapeutas tanto falam. 
 - Pelo jeito a sua começa a pesar. 
- É que tenho de resolver uma problemática jurídica mas tudo indica que o problema é só meu, que estou imaginando coisas. Então achei por bem aceitar um conselho para procurar um psicólogo, e aqui estou. 
- Se precisar de advogado tem um aqui ao lado porque desse assunto eu não sou nada bom.
 - O problema é que a pessoa de quem sou sócia não quer desfazer o negócio porque acha que vai ter prejuízo já que terá que pagar o que me deve. 
- E porque a senhora quer desfazer? Não confia no sócio.
 - Não é isso. É que quero me ver livre de preocupações que me deixam tensa. Estou com planos de passar uns tempos longe de cidades grandes, me enfiar numa zona de matas para meditar pelo menos por um tempo até ver no que vai dar. Recebi um convite de uns parentes para administrar uma fazenda que está meio abandonada. Nada demais, só manter organizada e limpa. Estive lá e gostei do caminho por entre as árvores, e da casa que fica num plano mais alto com ar fresco e vista agradável. 
- Bem, não vejo nenhum problema nisso. A senhora tem planos e isto é muito bom. Dinheiro não é o mais importante neste momento. 
 - As vezes tomamos atitudes mal prensadas. Quero dizer, se realmente não for isso o melhor pra mim? 
 - Pensamentos nem sempre traduzem bem o que devemos fazer. Muitas vezes achamos que estamos certos mas é só pensamentos. A senhora já se perguntou a razão de querer abandonar tudo e ir para o mato? 
- Como disse, ando muito tensa. Se o senhor encontrar uma forma de diminuir está minha ansiedade, e é por que estou aqui, quem sabe mudarei meus planos.
 - Pelo que posso notar não é exatamente a sociedade ou o sócio que a deixa tensa. Há algo mais importante ou sério que está desencadeando, digamos um gatilho que lhe leva à ansiedade. 
- Pode ser, mas como saber? - Qual seu estado civil? Casada solteira, tem filhos, etc?
 - Tudo isso junto e mais alguma coisa. Fui casada, estou separada e solteira e um filho que mora no exterior. 
- Que tal antes de se desfazer da sociedade a senhora não faz um teste? Deixando andar o negócio com o sócio e passar uns tempos nesta tal mata? Caso se encontre tomará a decisão mais acertada. 
- Tinha pensado a respeito mas não é fácil largar tudo na responsabilidade de outro e saí por aí aventurando. Caso o negócio vá a falência eu serei responsável, não acha?
 - Pelo visto a senhora administra a parte financeira.
 - Sim, e o sócio fica com o relacionamento com clientes e compras de mercadoria.
 - Caso fosse possível a senhora administraria as finanças à distância enquanto estivesse caminhando nas matas. O Doutor falou rindo. - Brincadeiras à parte, que acha mesmo que posso fazer no momento para acalmar essa minha ansiedade que não me deixa dormir e não gosto de tomar remédios?
 - Pois é. Psicólogo não passa remédios só conversa e dá orientações comportamentais. Eu atendo on-line também, caso queira marcar outras consultas. No momento peço que a senhora escute o que vou lhe aconselhar para relaxar até retornar nosso encontro. Quem sabe até lá outra solução se faça valer. E o psicólogo ensinou vários exercícios comportamentais de relaxamentos a sua cliente. 
 Mas a escritora não estava muito satisfeita com a personagem e ligou para a editora. 
- Sinto muito amiga mas essa coisa de levar a personagem a Psicólogo não me agradou. Vou ter que pesquisar muito e essa área não é minha especialidade. Psicólogo tem que conversar muito para detectar a razão e pelo jeito esse que você me arranjou é meio apressadinho sempre olhando para o relógio.
 - Não ponha a culpa nos personagens escritora, você os cria do seu jeito.
 - Pois é, e pelo jeito a personagem não está a fim de se abrir pra qualquer um. Terá que haver interesses afins entre autora e personagem. 
 - Espere um pouco que um personagem está querendo entrar na sua história, ouviu sua voz e disse que você vai gostar dele. 
- Aí,ai ai! Mas um que você me arranja e diz que sou eu a culpada. 
 - Veja se chegou aí, é advogado e acha que você, antes de tudo, precisa resolver a situação judicial. 
 - E como é ele fisicamente?
 - Não sei só ouví a voz. Descreva do seu jeito, talvez você precise se identificar melhor. 
- Humm! Quem sabe é a solução, vou ter que jogar um pouco da primeira pessoa nessa história. 
- Sim. E cuidado pra não errar no diálogo, advogado é esperto e sabe quando estão tentando engana-lo. 
- Ok. Tomara que me encontre, ou melhor, encontre a solução. 
 - O tempo pra você participar desse concurso está terminando. 
- Verdade, e desse não quero desistir. Antes de retornar à história lá estava o advogado já esperando para ser incluído na imaginação da escritora. 
 - Desculpe a intromissão mas é que ouvi o seu desespero e me ofereço para ajudá-la no que for possível. Na verdade eu sempre desejei viver uma história fictícia mas não tinha oportunidade. E se me permite achei interessante esse seu desejo de fugir de tudo. Confesso que de vez em quando acontece comigo também. 
 - Quando começo uma história surge mil personagens não sei de onde e me deixam confusa. Espero que você se encaixe na situação.
 - Será uma glória.
 - Agora vou ligar para um que me prometeu ajuda e deixá-lo a par da situação. Aguarde um momento que iniciaremos nossa conversa. - Fique à vontade 
 - Olá, Severo! Estou tentando resolver meu problema mas não se preocupe, assim que chegar a uma conclusão lhe deixarei à par. - Resolvendo como ? Cuidado pra não fazer bobagens. Você pode perder dinheiro! 
- Dinheiro agora fica em segundo plano. Quero dizer vou arriscar um outro jeito. 
 - Que jeito?
 - Encontrei um personagem solidário interessado no assunto. 
- Podemos nos encontrar os três para opinar, caso queira estarei às ordens. 
 - Quem sabe? 
 - Mas com quem vou me encontrar com a autora ou a personagem?
 - Boa pergunta. Veremos depois. E Pureza aceitou encontrar-se com o advogado. 
 - Seja bem vindo, mas fique sabendo que quem quer abandonar tudo é a Pureza e não eu. Se você quer entrar na história tem que aceitar o que der e vier da autora. Não queira me dizer o que devo fazer. 
 - Sim estou aqui por causa de Pureza. Ela se recusa a fazer psicoterapia, não é isso?
 - Sim, mas quando a história se desenrola vocês personagens ficam querendo mudar o destino. Se gostou de Pureza ótimo, ela está mesmo precisando de uma companhia. Não me acorde de madrugada para se queixar. - Ok, farei o possível, se Pureza não incomodar. - Também farei, Sr… como é seu nome?
 - Chamo-me Alcebíades e tenho um Escritorio de Advocacia frente ao Consultorio do Psicoterapeuta.
 - Tá explicado, você percebeu que eu estava precisando de um advogado e veio ao meu encontro. 
 - É que geralmente por trás de uma psicanálise pode existir algo mais sério como por exemplo uma separação conjugal. 
 - Mas saiba que a conjugal já aconteceu. Quero agora separar sociedade comercial. Mas estou na dúvida. 
- Dúvida de que Pureza? 
- Se vale a pena ter prejuízo em prol de um desejo que possa não durar muito após a realização. 
 - Bem, é comum acontecer mas como saber se não tentar?
 - Quero me isolar por uns tempos, andar por entre matas ou florestas.
 - Ah! Isso é muito convidativo. Também gostaria de me isolar por uns tempos. Onde seria? Amazônia? 
- Não tão longe. Uma fazenda perto da cidade que me convidaram para administrar - Maravilha! Posso lhe oferecer ajuda. Venho de uma cidade de interior e meu pai era fazendeiro bem sucedido.
 - E você por acaso é livre para aventuras? E seu escritório com quem fica?
 - Com os associados. - E sua mulher? 
- Qual delas ?
 - Não entendi. Tem mais de uma? 
- Sim, mas não sou casado.
 - Não quero ser mais uma. 
 - No nosso caso você seria uma sócia.
 - Não entendo nada de advocacia. 
- Mas eu entendo de fazenda. Se nada der certo você volta para seu sócio e eu para o meu escritório. Afinal, é só um teste.
 - Vou pensar no assunto. E ambos se olharam mais a fundo e marcaram para um almoço num restaurante. Pureza lembrou-se do amigo Severino e o convidou para encontrarem-se no dia seguinte para o almoço. Pureza acordou mais cedo, foi a um salão de beleza após o café da manhã e, pelo celular, escolheu e reservou um restaurante mais próximo de casa. Em seguida ligou para Severino explicando como encontrá-la e, logo após, o agora sócio fazendeiro e advogado Alcebíades. No Restaurante Pureza chegou antes dos dois, sentou-se na mesa reservada e esperou por meia hora olhando ao redor e respondendo ao garçom o que fosse necessário. Apenas pediu uma água. Estava tensa com a demora De repente um senhor, vestido de vaqueiro, entrou e olhou para um lado e outro e a descobriu conforme o explicado por ela no celular.
 - Foi difícil encontrar esse restaurante. Não o conhecia. Desculpe a demora. Vamos pedir o cardápio que estou faminto. 
 - Antes de mais nada quero saber o motivo dessa sua fantasia de vaqueiro. Afinal o assunto não é pra brincadeiras. 
 - É que sempre visto essa roupa quando vou ao interior visitar os parentes.
 - Então está indo hoje?
 - Sim, e pretendo levá-la comigo para conhecer minha floresta . Se você gostar ficaremos sócios provisórios.
 - Gostei do convite, mas vamos falar sério. Estou aguardando um amigo que convidei para nos encontrar. Olha aí ele está chegando.
 - Boa tarde! A demora foi por causa do engarrafamento. 
 - Esse é Alcebíades! 
- Muito prazer, sou Severino, amigo de longas datas de Pureza, e pelo que posso notar nos trajes deve ser o dono da fazenda que ela pretende administrar. Estou certo?
 - Vai depender dela aceitar. 
- Por favor, parem com essa conversa. Alcebíades é um advogado que conheci quando eu fazia psicoterapia. E está querendo ajudar no meu projeto que já lhe falei também. - Sei, fugir para uma floresta. E o Psicólogo que achou da sua ideia?
 - Desistir antes dos conselhos, e de repente esse advogado surgiu do nada e está querendo me convencer de experimentar com ele uma sociedade.
 - Mas você não é da área dele.
 - Sei disso. É que também estou querendo dar um tempo e fugir. Entendo a situação dela. Sou herdeiro de uma parte de fazenda e entrego para meu irmão administrar. Caso ela aceite iremos os dois dividir os interesses.
 - Entendi. E como advogado resolverá também a separação dela com o sócio nos negócios comerciais. 
- Talvez. Mas não sabemos ainda no que vai dar tudo isso. Veremos. 
- E ele já quer me levar pra conhecer a tal floresta que segundo ele é maravilhosa.
 - Sopa no mel. E eu onde entro em tudo isso, já que fui convidado para o almoço? 
- Sua opinião sempre foi importante pra mim. - Explica pra seu advogado que sou amigo também do seu sócio. E ele não tem dinheiro para lhe indenizar.
 - Não se trata disso agora. Quero que ela veja primeiro se é realmente isso que quer. E eu vou aproveitar pra tirar umas férias. - Hum! Os dois vão aventurar? 
- Confesso que me interessei pelo assunto e estou disposto a dar uma saída.
 - Interessou pelo assunto ou por ela? Afinal, ela é uma mulher bonita. 
- Bem, gente, o almoço está chegando e vamos matar o desejo da fome certo? 
- Ok Pureza! Seu advogado saberá melhor o que fazer. Eu lavo as mãos. - Pelo que noto na sua expressão Sr. Severino, está com ciúmes de mim.
 - Não use seus conhecimentos advocatícios para me julgar. Pureza é de maior e sabe o que faz. 
 - Não me diga que vão brigar por minha causa. Vocês mal se conhecem! Agradeço as opiniões mas vamos comer em paz. Peço licença para ir no banheiro. E a escritora ficou com receios de lidar com a situação e aproveitou a ida da personagem ao banheiro ligou para a editora.
 - Esse personagem advogado vai me criar problema. Se eu não souber como lidar com ele pode terminar tudo em briga. Que acha? - Acho que agora é que a história está ficando boa. Você tem que enfrentar os personagens. - Sei não. Escrever ficção é interessante porém cansativo. 
- É porque na verdade a ficção surge dos problemas reais. Vá em frente. 
 Ao voltar para a mesa Pureza se deparou surpresa com os dois rindo. 
- Estou gostando da alegria. Me conte qual é a piada.
 - Posso contar Alcebíades? 
- Se quiser tem minha permissão.
 - Conte você mesmo será mais autêntico. - Nada demais, é que recebi uma mensagem de vídeo e a pessoa não me reconheceu e desligou. Mas eu liguei de volta por vídeo pra saber de que se tratava e a pessoa desligou de novo. Pelo número eu sabia quem era, tornei a ligar e pronunciei o nome dela. 
- E ela? Desligou de novo? 
- Não. Apenas disse que queria falar com o advogado Alcebíades. E eu disse sou eu, não está me reconhecendo? E ela falou: o que conheço usa terno e gravata, não essa fantasia, chapelão e colete de couro.
 - E você disse o quê? 
- Que mais tarde explicaria o motivo. 
- E ela? 
- Me mandou pro inferno. 
- Entendi, deve ser mais uma que você passa a conversa. Severino você tem razão. Tenho que pensar mais no assunto. 
 - Bem , o almoço foi ótimo e minha cunhada já está aqui mandando mensagem querendo saber se vou hoje pra fazenda ver a reforma que fizeram lá. O convite está de pé Pureza, quer ir comigo?
 - Não por hoje. Prometo pensar melhor. Mas com certeza vou precisar de seus serviços como advogado.
 - Claro, estarei às ordens. Quer uma carona, já que veio de Uber? 
- Não precisa, eu a levo, estou de carro também. 
- Nada disso, Severino, vou ao shopping aqui pertinho encontrar com minha irmã que havíamos combinado. Ela também está preocupada com meus planos, já que o marido dela é o meu sócio.
 - E meu amigo também. Por isso insisto que pense bem antes de abandonar tudo. Concorda Alcebíades?
 - Sim, com certeza por isso que sugerir que fizesse uma experiência e me ofereci para participar do projeto. Será um prazer tê-la no meu sítio por um período.
 - Sítio ou fazenda? 
- Chamo de Sítio porque não é muito grande, Pureza. Mas tem as árvores que vai lhe proporcionar prazer.
 - Prometo passar um fim de semana com você e seu irmão nesse seu paraíso. 
 - Pode levar sua irmã se quiser. 
- Oba! Vai ser divertido vou pongar nessa aventura de vocês dois. E a escritora não dormiu nessa noite, pensando como os três iriam se comportar caso fossem só tal Sítio. - Vamos combinar para o próximo sábado, enquanto isso combino com minha irmã, certo? - Por mim tudo bem.
 - Também combinarei com a minha irmã hoje quando chegar só Sítio.
 - Então garotos tchau. Meu Uber está chegando. 
 E a escritora não dormiu nessa noite, pensando como os três iriam se comportar caso fossem ao tal Sítio. Logo sentiu uma certa aflição em Pureza:
 - O que houve Demóstenes? ligando a essa hora da manhã? 
 - Sábado tentei lhe ligar, Pureza, mas não deu. É que a fiscalizaçao esteve aqui na loja e encontrou produtos vencidos; falaram em multas que se nao pagarmos temos que fechar a loja. Como esse era seu servíço não me preocupava. Não podemos relaxar com produtos naturais você sabe mais que eu.Quero que venha fazer uma inspeção pra saber se eles estão certos ou é algum golpezinho que costumam aplicar para ganhar por baixo dos panos entendeu? 
- Mais essa agora, além de outros prejuízos tendo que baixar preços. Nao aguento com tanto estresse. 
- Comércio é assim. Caso a coisa for muita séria vamos precissr de advogado. 
- Conheço um que poderá nos orientar. Me aguarde que estarei aí ainda hoje pela manhã. - Lembre-se que estou precisando fazer aqueles exames médicos, senão a data também passa da validade.
 - Pode marcar seus exames. Eu ficarei tomando conta até resolver tudo. Espero escapar viva.
 - E eu também.
 - Estava com novos planos e acho que vou ter que adiar por um bom tempo. 
- Já conheço alguns. Algum outro novo? - Esqueça todos.São só imaginações.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Poemas do Tempo .

 EDITORA ÒMNIRA  


POEMAS DO TEMPO" DE DARCY BRITO 

Darcy Brito traz em seus versos a sensibilidade de quem viveu intensamente o tempo. Professora dedicada, passou anos de sua vida ensinando e moldando mentes, enquanto sua própria mente cultivava palavras e emoções que, mais tarde, se traduziriam em poesia. Agora, na aposentadoria, ela revela esse lado adormecido, dando vida a poemas que refletem tanto sua vivência quanto sua paixão pelas letras.

Seus poemas capturam a essência do tempo – o rio invisível que flui, marcando nossa existência com lembranças, saudades e momentos. Em "Poemas do Tempo", Darcy Brito nos convida a navegar por suas reflexões, onde o presente se funde com o passado e o futuro, em versos que nos fazem sentir cada segundo de forma profunda e íntima.

A escritora não só vivenciou o tempo em suas múltiplas dimensões, mas o transformou em ponte entre memórias e sentimentos. Influenciada por grandes nomes da literatura, como Machado de Assis e Vinicius de Morais, Darcy une sua bagagem de vida à sua vasta experiência literária, oferecendo ao leitor uma viagem repleta de emoções, sabedoria e nostalgia.

Prepare-se para mergulhar em poemas que falam sobre os mistérios do tempo, sobre as marcas que ele deixa e sobre a saudade que sempre nos acompanha. "Poemas do Tempo" é mais que um livro; é um convite a refletir e a sentir, com intensidade, cada pulsar da vida. "Poemas do Tempo", Editora Òmnira, Luanda/Angola-África, 80 páginas. A obra terá sua venda destinada à entidades filantrópicas que trabalham com crianças  em Angola.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Os principais pesquisadores do Japão estão emitindo um grave aviso sobre Vacina anti COVID

 

Em uma declaração surpreendente, cientistas japoneses rotularam as vacinas contra a COVID-19 como o medicamento mais mortal da história da medicina, afirmando que os indivíduos responsáveis ​​por esta crise global de saúde devem ser processados.

Investigações recentes revelaram conexões alarmantes entre vacinas de mRNA contra COVID e picos significativos em mais de duzentas das doenças mais mortais do mundo.

Os principais pesquisadores do Japão estão emitindo um grave avisoessas vacinas estão afetando adversamente todos os aspectos concebíveis da saúde humana. Com essas ligações agora surgindo globalmente, as implicações são surpreendentes. Você pode ter notado a tendência de pessoas que… bem, morreram repentinamente.

Enquanto Bill Gates e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, se preparam para enfrentar julgamento na Holanda, os principais cientistas médicos do Japão estão se mobilizando por justiça, exigindo responsabilização daqueles que orquestraram a distribuição da vacina de mRNA contra a COVID-19.

Os principais especialistas médicos do Japão declararam publicamente que as vacinas são “veneno” e descreveram a campanha global de vacinação como um “massacre moderno”.

Durante uma coletiva de imprensa de emergência realizada por importantes especialistas médicos e membros do parlamento japonês, um painel de renomados especialistas médicos subiu ao palco para transmitir um alerta de código vermelho ao público.

Compartilhando os resultados de uma revisão sistemática “chocante” de artigos de pesquisa que abrangeram seis meses de investigações rigorosas sobre os efeitos colaterais das vacinas de mRNA da COVID, os especialistas criticaram a Big Pharma por continuar o massacre e alertaram o mundo sobre as novas vacinas de réplica.

Os japoneses entendem que os gigantes da Big Pharma que controlam a mídia ocidental não permitirão que nenhuma de suas descobertas seja apresentada na grande mídia.

Pior ainda, as redes sociais são cúmplices do encobrimento, tentando desesperadamente censurar e controlar qualquer pessoa que compartilhe informações reais sobre o crime do século.

De acordo com pesquisadores japoneses, as vacinas contra a Covid são oficialmente o medicamento mais mortal na história da medicina ocidental, matando e ferindo centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, à medida que as consequências continuam a se espalhar.

Embora medicamentos mortais anteriores tenham causado enormes escândalos em sua época – pense na Talidomida, por exemplo – aqui no mundo ocidental, ninguém tem permissão para falar sobre o fato de que vacinas experimentais de mRNA mataram um número extraordinário de pessoas.

Como os japoneses estão dizendo, a Big Pharma e a elite global têm sangue nas mãos e estão usando a grande mídia para encobrir o crime do século.

Não se pode permitir que a conspiração da Covid saia impune desse crime, principalmente quando os próprios documentos da Pfizer revelam a verdade oculta sobre a extensão chocante da carnificina.

O médico obstetra e ginecologista de renome mundial Dr. James Thorp denunciou o grande acobertamento, alertando o público sobre os números preocupantes que os governos, a indústria farmacêutica e a grande mídia estão trabalhando horas extras para manter escondidos do público.

A talidomida foi retirada do mercado no início dos anos 1960 após causar deformidades em 10.000 crianças. Em contraste gritante, as autoridades optaram por não retirar do mercado as vacinas de mRNA da COVID, apesar dos números alarmantes relatados durante o lançamento inicial.

Somente nas primeiras dez semanas, houve um número surpreendente de 42.086 vítimas — e esse é apenas o número admitido pelas autoridades.

Como disse o Dr. Thorp, “se você calcular a proporção de feridos para mortos, ela não tem precedentes na guerra e na medicina”.

Apesar da carnificina, a elite continua avançando a todo vapor com seus planos de continuar injetando mRNA nos humanos.

O czar mundial da saúde não eleito, Bill Gates, pode estar sendo julgado na Holanda por mentir sobre as vacinas da Covid e destruir a saúde das pessoas, mas ele ainda está descaradamente defendendo sua nova geração de injetáveis, alegando que o mRNA resolverá todos os problemas conhecidos pelo homem.

Perturbadoramente, Gates também revelou que eles planejam usar “pequenos adesivos” e mosquitos em vez de agulhas, o que significa que as pessoas nem perceberão que foram “vacinadas” com seu produto de terapia genética favorito.

Este documento prova que a vacina experimental de mRNA da Pfizer não é apenas o medicamento mais mortal já lançado, mas também, como o Dr. Thorp explicou anteriormente, o medicamento mais prejudicial da história da humanidade.

Para cada morte, mais de 33 pessoas foram feridas pela vacina. Lembre-se de que esses são dados da própria Pfizer.

Para entender verdadeiramente a gravidade deste holocausto médico, temos que colocá-lo no contexto da história.

A primeira coluna mostra os danos causados ​​pelas bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945. Houve cerca de 94.000 feridos e 105.000 mortos, para uma proporção de feridos para mortos de aproximadamente 0,9.

Agora olhe para a coluna do meio – Talidomida. Antes do mRNA, a Talidomida era a droga mais mortal na história da medicina. A palavra ainda causa arrepios e com razão. No entanto, comparada às vacinas de mRNA, a Talidomida não era nada. Houve 20.000 ferimentos e 80.000 mortes para uma proporção de ferimentos para mortes de 0,25.

Agora, avancemos para 2021 e o mRNA experimental da Pfizer. Eles mataram 17 milhões de cidadãos globais. E estes são apenas os que eles admitiram.

Agora, lembre-se de que esta droga não é apenas a mais mortal da história mundial, é de longe a mais prejudicial. Então, como calculamos o número oficial admitido pela Pfizer de lesões globais causadas por sua vacina de mRNA?

A proporção de feridos para mortos é de 33,4 para 1. Multiplique 33,4 por 17 milhões, o número oficial de mortos, e isso dá 567 milhões de cidadãos globais que ficaram feridos.

Some o número de mortos e feridos para um total de 585 milhões de cidadãos globais mortos e mutilados pela Pfizer.

Se você já se perguntou se o que aconteceu na Alemanha nazista poderia acontecer novamente, os últimos 4 anos basicamente responderam sua pergunta.

A maioria das pessoas estava do lado dos nazistas.

Veja Chris Cuomo, por exemplo. O ex-hacker da CNN passou a pandemia promovendo a Pfizer e pedindo aos americanos que se vacinassem, tomassem reforços, usassem máscaras e obedecessem a todas as ordens autoritárias emitidas pelo governo.

Assim como Anderson Cooper, ele estava no trem da alegria patrocinado pela Big Pharma.

Três anos depois, Cuomo, agora na News Nation, finalmente entende que ele era apenas mais um idiota útil.

Quando você considera que a elite global ainda está avançando com seu plano de vacinar o mundo inteiro com múltiplas doses de mRNA mortal para cada doença concebível, fica claro que eles devem enfrentar a justiça na forma de julgamentos por crimes contra a humanidade.

As evidências que surgem do Japão e os julgamentos que devem ocorrer na Holanda são apenas o começo. Temos uma tarefa monumental pela frente para garantir que os responsáveis ​​sejam levados à justiça.

Fonte:https://thepeoplesvoice.tv/japan-officially-names-covid-mrna-vaccine-most-deadly-drug-in-history-of-humankind/

 

sábado, 10 de agosto de 2024

Origem do Dia dos Pais

Por Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil - São Paulo 

O segundo domingo de agosto é a data reservada no Brasil para homenagear os pais. Aqui, o Dia do Papai foi instituído pelo publicitário Sylvio Bhering em 1953, na época diretor do jornal O Globo e da Rádio Globo, conforme registros do site de memória da empresa de comunicação


Inicialmente, a data escolhida era 16 de agosto, quando a Igreja Católica celebrava São Joaquim, pai de Maria, a mãe de Jesus. O dia dedicado ao santo mudou, mas o oitavo mês do ano fez sucesso entre os comerciantes que ganharam um período para aquecer as vendas.

“O Dia das Mães já existia, então a ideia foi: por que não ter também um Dia dos Pais? E, aqui no Brasil, mais declaradamente, surgiu como uma ideia mercadológica, publicitária mesmo. Então muito ditado até mesmo para movimentar o comércio”, explicou Sérgio Dantas, professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 

A data foi consagrada em agosto e no domingo, tradicionalmente um dia de encontros familiares. São Joaquim passou a ser celebrado em 26 de julho, junto de Sant´Ana, mãe de Maria, que virou o Dia dos Avós. 

Dantas, no entanto, indica outro provável motivo para a manutenção da homenagem em agosto. “Eu acredito que foi estrategicamente escolhido porque o comércio tem datas marcantes. A gente finaliza o ano com o Natal, que é a grande data. Tem depois, no primeiro semestre, o Dia das Mães, que é a segunda maior data de movimento. Logo depois, em junho, tem o Dia dos Namorados. E aí só o Dia das Crianças, em outubro. Acho que a ideia foi tentar espaçar isso ao longo do ano”, aponta. Entre essas datas, o Dia dos Pais foi a última a ser definida.

Outros países

As especificidades da data escolhida para o Brasil fazem com que o país seja um dos únicos a homenagear os pais em agosto. A data mais disseminada no mundo, reconhecida em pelo menos 70 países, é o terceiro domingo de junho, uma história que começa nos Estados Unidos. 

Sonora Luise Smart, filha de um agricultor que lutou na Guerra Civil em 1862, queria homenagear o pai, William Jackson, que criou os filhos sozinhos após a morte da esposa.

A data escolhida para a primeira comemoração, ocorrida em 1910, foi 19 de junho, data do aniversário do pai de Sonora. A ideia se espalhou e foi oficializada, em 1966, pelo presidente Lyndon Johnson como o terceiro domingo de junho. 

“Padronizou de ser no terceiro domingo, que até era um dia mais fácil das famílias estarem juntas e de vivenciarem o propósito do Dia dos Pais, que é justamente essa união, a comunhão. Como os Estados Unidos são um país que dita tendências, muitos países acabaram seguindo essa determinação deles”, aponta Dantas.

Há também países que celebram a data em 19 de março, Dia de São José, como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras.

Edição: Lílian Beraldo

Cuidados com a Onda de Calor

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