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sábado, 12 de junho de 2010

Os Cromossomas e o Câncer

Por muito tempo acreditou-se que os tumores malignos eram causados por virus,cujo material genético era introduzido no genoma da célula hospedeira causando a transformação e proliferação desta. Era década de 60, e os cientistas achavam que sendo os vírus os causadores da malignidade poderiam criar vacinas para eliminá-los.
Em 1970 os cientistas Peter Duesberg, Michael Lai e Peter Vogt isolaram um gene específico, o src, no virus do sarcoma aviário de Rous, suspeito de ser o causador do tumor. Anos depois outros cientistas descobriram que um gene relacionado ao src já estava presente no DNA normal nos animais, inclusive nos seres humanos. Sugeriram, então, que algum agente desencadeador, como uma mutação na própria versão do src da célula humana, poderia torná-lo tão maligno quanto o seu correspondente viral, recebendo o título de "proto-oncogene".que ficaria ativo, "oncogene", após uma mutação, desencadeando a doença. Essa teoria, de que as mutações em determinados genes humanos cruciais seriam a causa do câncer, dominou as pesquisas nos últimos 30 anos.
Resultados recentes apontam para a conclusão de que alterações no número e estrutura de cromossomas inteiros, e não em genes isolados, podem desencadear e manter a malignidade. Acredita-se que esse caos em nível cromossômico não é um mero efeito colateral da malignidade, mas causa direta do câncer. Isto é muito importante para o tratamento e prevenção do câncer, bem como para diagnóstico de lesões pré-cancerosas ainda em tempo de intervir. ( Revista Scientific American, ano 6, nº 61, junho de 2007) resumo do Artigo "Caos Cromossômico e Câncer").

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