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quinta-feira, 9 de março de 2017

A mulher não tem que pedir favor para existir.





Antes de se vitimizar analise o porquê.
Foto Portal RH
Na maioria das vezes somos vítimas das nossas escolhas, outras vezes, da falta de escolhas. Não escolhemos, por exemplo, o lugar onde nascemos, os pais que temos, o nome que herdamos, a cor e sexo. Este, aliás, hoje já podemos mudar. Ouço falar que as mulheres não têm as mesmas oportunidades que os homens, que não ocupam cargos de importância relevantes, que na política são minoria etc., mas ao mesmo tempo as estatísticas mostram que mulheres detêm 40% da força de trabalho no mundo hoje em dia. Creio que no Brasil o problema está mais relacionado com a falta de capacitação que com a discriminação. Não conheço nenhuma lei que proíba a mulher de alçar grandes posições profissionais. Não estamos na idade da pedra.Preconceitos existem, mas nenhum é capaz de superar a capacidade, a competência e a vontade que uma mulher possa ter de ocupar um determinado cargo.  Não é o homem que deve permitir a igualdade de gêneros, é a mulher que deve se impor. Não adianta simplesmente fazer manifestações de protestos feministas, alguns até bizarros e exibicionistas como se tivesse pedindo permissão para existir. O assunto requer reflexão e estudo.
Não basta empregar, é preciso qualificar.
"Segundo o Portal RH, os estudos mostram que no Brasil, as mulheres são 41% da força de trabalho, mas ocupam somente 24% dos cargos de gerência.
No geral, as mulheres brasileiras recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é mais patente nas funções menos qualificadas. No topo, elas quase alcançam os homens. De acordo com uma pesquisa recente feita por Grupo de recrutamento e seleção de pessoas, as mulheres conquistam cargos de direção mais cedo. Tornam-se diretoras, em média, aos 36 anos de idade. Os homens chegam lá depois dos 40. No entanto, essas executivas ganham, em média, 22,8% menos que seus competidores masculinos. A boa notícia é que essa diferença nos rendimentos vem caindo rapidamente. Acredta-se que isso se deva ao fato da mulher ter menos tempo no mercado de trabalho e currículos menos robustos que os dos homens. E em futuro próximo essa diferença tende a desaparecer, já que as mulheres têm se preocupado mais do que os homens com a instrução" 
Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, no Brasil apenas 20,5% da força de trabalho usa o intelecto, a população que usa a web é 49,8%.
Mas, surpreendentemente,  na verdade, os quatro únicos países com uma proporção maior de mulheres do que de homens trabalhando ou procurando emprego não são os países desenvolvidos,  são todos africanos. Isso não significa que estes são os países onde as mulheres vivem melhor ou experimentam mais igualdade, e sim que não há uma relação direta entre renda per capita e participação feminina na força de trabalho.

 Manifestação pelo fim da violência contra a mulher
Quero fazer, porém, uma ressalva quanto à violência a que as mulheres são submetidas em caso de estupros e mortes, que nesse caso, sim, são vítimas, assim como também são vítimas das agressões físicas e morais que sofrem vindas de seus companheiros ou outros membros da família, o que deve ser denunciado e a ocorrência registrada para que o agressor seja punido dentro da lei. Somos o quinto país onde mais mulheres são mortas vítimas de violência. Nada justifica uma mulher ser violentada pelo simples fato dela ser mulher, isso se deve a ignorância, ao mal caráter, a falta de educação e sensação de impunidade vinda do agressor. A desculpa da cultura machista não se encaixa mais nos tempos de hoje. Talvez  alguns "Homo sapiens" ainda não tenham tido tempo  de se adaptarem às mudanças rápidas da evolução feminina e sua participação na sociedade. Por isso mesmo cabe a nós, mulheres, nos conscientizarmos da importância da mudança de postura no seu dia a dia, para que o respeito e a igualdade de direitos se viabilizem.

No Brasil, o ingresso cada vez maior de mulheres no mercado da construção civil foi impulsionado pela falta de mão de obra masculina e pela demanda crescente da indústria nos últimos anos. São mestres de obras, pedreiras, técnicas em segurança do trabalho, eletricistas, etc ( foto-Google)

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