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terça-feira, 26 de agosto de 2025

BRASIL SANCIONADO


 Brasil Sancionado 


Acredito que a situação atual do nosso país é devido aos anos de negligência do lado direito que não priorizou as ações para combater esses absurdos que estão levando o Brasil para o lado esquerdo. Tivemos um presidente bem intencionado, eleito em 2019, que sofreu uma perseguição ferrenha durante todo seu mandato, coisa nunca vista em lugar nenhum do mundo. E hoje, como ex-presidente condenado  sem nenhuma explicação, a situação só piora. Agora está difícil haver um consenso político.Temos Parlamentares eleitos sem voz e ameaçados de prisão, inocentes na cadeia simplesmente por se manifestarem a favor do Brasil, pessoas se exilando, imprensa vendida etc.. E, apesar da campanha contra a ditadura do STF, foi necessário uma interferência de outro país através da lei Magnitsky com sanções para acordar o povo. Só espero que não seja tarde demais e que o povo brasileiro do bem procure agir da melhor forma para evitar que o comunismo se instale.

domingo, 22 de junho de 2025

Trump deu ultimato ao Irã

 

Trump deu ultimato ao Irã

Após anunciar que os EUA atacaram três instalações nucleares no Irã, Trump disse que o objetivo da ação foi “acabar com a capacidade nuclear do Estado patrocinador número 1 do terrorismo do mundo” e que as “capacidades de enriquecimento de urânio [do Irã] foram completamente obliteradas”.

Fonte: Gazeta do Povo

sexta-feira, 13 de junho de 2025

BRASIL, UM DOS PAÍSES MAIS RICOS DO MUNDO

 Fonte : Google

Visão geral criada por IA


O Brasil é um país rico em diversos tipos de recursos naturais, minerais e humanos. Suas riquezas incluem: minerais como ferro, ouro, cobre, nióbio e petróleo, além de uma vasta e rica biodiversidade, grandes reservas de água doce, terras férteis e uma diversidade cultural impressionante. 

Riquezas Naturais: 

  • Minerais:
    O Brasil abriga uma grande variedade de minerais, como ferro, ouro, cobre, níquel, alumínio, estanho, nióbio, manganês e outros.
  • Petróleo:
    O Brasil possui reservas significativas de petróleo, especialmente nas bacias de Campos e Santos. 
  • Gás Natural:
    O país também tem reservas de gás natural, que são utilizadas para a geração de energia. 
  • Água Doce:
    O Brasil possui a maior reserva de água doce do planeta, com importantes rios e aquíferos. 
  • Biodiversidade:
    O país é conhecido por sua imensa diversidade biológica, com florestas amazônicas, cerrados, manguezais, praias e outros ecossistemas. 
  • Terras Agrícolas:
    O Brasil tem uma grande extensão de terras agricultáveis, que são utilizadas para a produção de diversos produtos agrícolas. 

Riqueza Cultural e Humana: 

  • Diversidade Cultural:
    O país é conhecido pela sua diversidade cultural, com diferentes regiões, tradições, culinária e manifestações artísticas. 
  • Recursos Humanos:
    O Brasil possui uma população grande e diversificada, com um grande potencial de desenvolvimento. 

Importância Econômica: 

  • Atividade Econômica:
    O Brasil é um país com uma economia diversificada, que engloba os setores primário, secundário e terciário. 
  • Exportações:
    O Brasil é um grande exportador de produtos agrícolas, minerais e industrializados, como soja, minério de ferro, petróleo e carne. 

As riquezas do subsolo brasileiro

A quantidade e variedade de minerais contidos no subsolo do Brasil são provenientes da formação geológica da superfície do país. Nesse sentido, o território é privilegiado, pois apresenta um grande potencial na produção de minérios que coloca o país em destaque no cenário mundial nesse tipo de atividade extrativista.
Dentre os muitos tipos de minérios encontrados, o país se destaca na produção, sobretudo, de ferro (hematita), estanho (cassiterita), alumínio (bauxita), manganês (pirolusita), ouro, nióbio, titânio, urânio, sal, calcário, barita, areia, caulim, níquel, chumbo, cobre, zinco etc.

A extração dos minerais citados fez do país um dos principais produtores do mundo. Esse ramo de atividade responde por cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) que é desenvolvida essencialmente por empresas estrangeiras e nacionais que dispõe de grande capital para investimento no setor ao qual é requerido.


As principais jazidas de minérios do Brasil

Serra dos Carajás (PA)

Região localizada no estado do Pará que representa uma das principais aglomerações de minério de ferro do mundo e a maior reserva do Brasil, além de conter significativas jazidas de manganês, ouro, cobre e níquel.

Vale do Trombetas (PA)

Região que abriga a maior concentração de bauxita do Brasil e uma das principais do mundo, a região responde por 79% da produção desse minério, é destinado à exportação e ao abastecimento de indústrias de alumínio.

Maciço do Urucum (MS)

Área localizada no Mato Grosso do Sul que detém uma grande jazida de ferro e manganês que ainda não foi efetivamente explorada, a parcela produtiva tem como destino o mercado argentino.

Quadrilátero Ferrífero ou Central (MG)

Região que representa o maior produtor de ferro do país, além de extrair manganês e ouro a produção é destinada à exportação e abastecimento do mercado interno.

Desigualdade: 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população, diz relatório da Oxfam.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung



Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung: a década de terror que transformou a China num campo de perseguição.
(Portal Novo Norte)



Durante dez anos, entre 1966 e 1976, a China mergulhou em um dos períodos mais sombrios da sua história recente. Comandada por Mao Tsé-Tung, líder máximo do Partido Comunista Chinês, a Revolução Cultural foi apresentada como uma tentativa de “purificar” a sociedade das influências burguesas e preservar os ideais do comunismo. Na prática, o que se viu foi uma campanha de perseguição, humilhação pública, censura, tortura e assassinato de milhões de cidadãos, muitos deles inocentes.

Mao estava perdendo espaço político após os desastres do “Grande Salto Adiante”, que já havia matado dezenas de milhões pela fome. Para retomar o controle, ele convocou os jovens a se levantarem contra os "revisionistas" infiltrados no partido e nas instituições. Nascia assim o movimento dos Guardas Vermelhos, uma massa de estudantes radicalizados que receberam carta branca para perseguir professores, autoridades, religiosos, intelectuais e até os próprios pais, acusando-os de “pensamentos reacionários”.

Escolas foram fechadas, bibliotecas queimadas e templos históricos destruídos. Obras de Confúcio, clássicos da literatura chinesa e livros estrangeiros foram lançados ao fogo. Qualquer um que demonstrasse costumes considerados "ocidentais" ou "elitistas" era denunciado publicamente. Pessoas eram forçadas a usar placas penduradas no pescoço com acusações absurdas e a rastejar diante de multidões, sendo espancadas até a morte em muitos casos.

Segundo estimativas de pesquisadores como Frank Dikötter, autor de The Cultural Revolution: A People's History, pelo menos 2 milhões de pessoas foram mortas, e dezenas de milhões sofreram prisões arbitrárias, torturas ou trabalhos forçados. Os dados exatos são incertos porque o governo chinês jamais permitiu acesso completo aos arquivos da época. A violência foi sistêmica e alimentada pelo próprio aparato estatal, que premiava denúncias e silenciava qualquer resistência.

Famílias foram destruídas por acusações feitas dentro de casa. Crianças denunciavam pais. Irmãos se voltavam uns contra os outros. O culto à personalidade de Mao atingiu níveis religiosos: seu “Livro Vermelho” era tratado como sagrado, e sua imagem estava em todos os lugares. Qualquer crítica — mesmo a uma decisão local — podia ser interpretada como traição ao líder supremo, com consequências fatais.

Durante esse período, o país praticamente paralisou seu desenvolvimento intelectual. Universidades deixaram de funcionar, cientistas foram ridicularizados e perseguidos, e o campo cultural se reduziu à repetição de slogans e encenações favoráveis ao regime. A medicina tradicional foi atacada, a arquitetura antiga demolida e líderes do próprio partido foram presos, como Deng Xiaoping, que viria a se tornar o futuro reformador da China nos anos 1980.

A morte de Mao, em 1976, marcou o fim da Revolução Cultural. A geração que sobreviveu ao período carrega até hoje cicatrizes psicológicas e sociais profundas. O Partido Comunista Chinês chegou a reconhecer “excessos”, mas jamais permitiu uma discussão pública franca ou responsabilizou diretamente os líderes pelos crimes cometidos. Até hoje, o tema é tabu nas escolas e nos meios de comunicação controlados pelo governo.

A Revolução Cultural não foi apenas um erro político: foi um experimento social conduzido por um Estado totalitário que incentivou o ódio como forma de controle. O terror, a desinformação e a censura foram usados como armas para reescrever a realidade e eliminar qualquer forma de pensamento livre. Para o mundo, fica a lição amarga do que acontece quando um regime concentra todo o poder em uma ideologia que considera qualquer oposição uma ameaça a ser exterminada.


Fonte: Portal Novo Norte

WhatsApp: 63 98121-2858

E-mail: portalnovonorte@gmail.com

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Cuidados com a Onda de Calor

 Prejuízos das ondas de calor para quem tem doenças no coração

Indivíduos com histórico de condições cardíacas podem experimentar agravamento dos sintomas durante as ondas de calor. Quando o coração acelera, pessoas com problemas cardíacos podem “descompensar” da sua doença, havendo sintomas como:

  • Dor no peito;
  • Falta de ar e sensação de desmaio.

“No suor, além de água, perdemos íons importantes, chamados eletrólitos, com sódio e potássio, o que pode desencadear arritmias graves”, aponta.

De acordo com o Dr. Gismondi, pacientes com insuficiência cardíaca mais conhecida como coração fraco, e/ou aqueles com angina e/ou passado de infarto, são os que possuem maior risco de ter complicações durante altas temperaturas.

Essa população deve evitar esforços físicos intensos, especialmente ao ar livre, e buscar ambientes mais frescos.

Como proteger o coração durante as ondas de calor

“Em dias de muito calor, procure ambientes arejados e frescos, ventiladores e, claro, um bom ar-condicionado”, orienta o cardiologista.

O médico recomenda ainda que nesses dias, exercícios em áreas externas, principalmente entre 10 e 16h, quando o calor é mais intenso, sejam evitados.

Veja abaixo outras medidas para proteger o coração durante as ondas de calor:

Beba bastante líquido: beba água regularmente ao longo do dia, de modo que sua urina esteja sempre clara. O calor aumenta a transpiração, o que pode levar à desidratação. A desidratação pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares.

Faça alimentação leve: opte por refeições leves e balanceadas. Evite alimentos pesados e ricos em gorduras, pois podem aumentar o desconforto durante o calor.

Vista-se adequadamente: use roupas leves e de cores claras para refletir a luz solar e ajudar a manter o corpo mais fresco.

Conscientização dos sintomas: esteja ciente dos sinais de exaustão pelo calor, como tonturas, náuseas, pulso rápido e pele vermelha e quente. Se esses sintomas ocorrerem, procure um local mais fresco, hidrate-se e procure ajuda médica, se necessário.

“A atividade física deve ser feita sob orientação profissional e, se você tem problemas de coração, procure uma clínica de reabilitação cardíaca. O treino deve ser gradual – não tente compensar tudo no primeiro dia de exercícios e respeite seus limites”, alerta o médico.

O cardiologista orienta que se você tiver problemas no coração, é necessário manter o uso regular de suas medicações e a realização de consultas periódicas com seu médico para garantir que a saúde esteja estável e em boas condições para o verão.

Fonte: Google

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Importância do Autoconhecimento

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BEM-ESTAR

Autoconhecimento: significado, como ter e na prática

O autoconhecimento nos coloca como protagonistas de nossas próprias vidas

Kalel Adolfo - Redação MinhaVida

Atualizado por

Kalel Adolfo

Redação MinhaVida

Redator focado em saúde e bem-estar, com destaque para comportamento e saúde mental.

Autoconhecimento: o que é, importância e para que serveAdrian Niederhaeuser (Shutterstock)

Publicado em 8 de outubro de 2019

O que é autoconhecimento

O autoconhecimento é a capacidade que temos de entender nossa personalidade e o que motiva as emoções que sentimos. Conhecer a si mesmo possibilita prever como reagir a determinadas situações, interpretando os sinais que a mente nos dá, para assim, quebrar padrões de comportamento destrutivos e elaborar novas formas vantajosas de viver a vida.

Importância do autoconhecimento

O autoconhecimento pode aparentar ser uma característica inacessível, e é comum que não saibamos do que se trata, apesar do termo estar se popularizando nos últimos anos, na área da saúde mental.

"Como a própria palavra já diz, autoconhecimento é o conhecimento da pessoa em relação a si mesma", explica a psicóloga Joana D'Arc Sakai.

Segundo a psicóloga Adriana de Araújo, ter consciência da própria identidade nos faz entender o que motiva as nossas emoções.

"Mais do que reconhecer que você está com raiva, é importante saber a intenção desse sentimento. Às vezes, uma sensação pode estar associada a uma experiência passada, ou a algo que estejamos vivendo no presente", afirma.

Quem conhece a si mesmo também é capaz de respeitar os próprios limites, delimitando o que gosta ou não. Joana Sakai também aponta que o autoconhecimento implica em um maior controle das emoções, o que nos faz lidar com sentimentos negativos, sem que eles nos dominem.

Benefícios do autoconhecimento

Além de ter um melhor convívio consigo mesmo, a pessoa que se conhece também aprimora seus relacionamentos interpessoais.

"Ações mais coerentes, articulações fundamentadas e postura crítica consistente são algumas das características que potencializam nossos vínculos sociais. Todas elas são consequências do autoconhecimento", afirma Joana Sakai.

Estes fatores colaboram para a criação de uma persona segura, autônoma e assertiva, visto que a compreensão da própria essência nos prepara para as adversidades do dia a dia.

O autoconhecimento também altera nossa forma de enxergar a vida: "Quando nos conhecemos, assumimos a responsabilidade por nossas atitudes, sem esquecer de reconhecer o mérito de nossos esforços", diz a psicóloga Milena Lhano.

A consciência de nossa identidade nos faz sentir merecedores de nossas conquistas. O contrário disso faz com que tenhamos uma visão distorcida da realidade.

Autoconhecimento no tratamento de distúrbios emocionais

Quando sofremos com a ansiedade ou depressão, é comum que queiramos apenas nos livrar dos sintomas. Os distúrbios emocionais nos desanimam, retiram a nossa energia para completar as tarefas mais simples, e de modo geral, nos fazem enxergar o mundo por lentes monocromáticas.


Reduzir sentimentos incapacitantes como a tristeza é uma ação importante, entretanto, Adriana de Araújo esclarece que é necessário analisar o que estamos vivendo no momento, para entender a origem de nossas angústias, e assim, solucionar os problemas.

É nessa hora que o autoconhecimento pode ser útil. A especialista esclarece: "Imagine uma pessoa que está vivenciando sintomas de ansiedade por conta de seu trabalho. Mais do que 'eliminar' os sintomas do distúrbio, ela deve questionar-se sobre o que está havendo em sua carreira. Pode ser sobrecarga ou falta de conhecimento", diz Adriana.

Independente do que for, o ato de fazer perguntas a si mesmo já é um método de autoconhecimento. "É absolutamente muito simplista achar que nossas dificuldades emocionais serão curadas ao 'arrancarmos' os sintomas que sentimos", conclui.

Por onde começo a me conhecer

Segundo Adriana, a psicoterapia é a maneira mais segura de iniciar o processo de autoconhecimento, visto que o aparato técnico de um especialista é capaz de fornecer um suporte emocional adequado para as pessoas. Entretanto, isso não significa que você não pode se descobrir por conta própria.

"Meditação, questionamentos filosóficos e até mesmo conversar sozinho ou com os amigos são formas de se introduzir ao autoconhecimento", afirma Adriana.

Joana Sakai alerta que quanto mais vasculharmos a nossa essência, maiores serão as chances de nos sentirmos frustrados com quem somos. Portanto, é necessário cautela ao nos questionar. Acolher a si mesmo e entender nossas limitações deve fazer parte do processo.


O que perguntar a si mesmo

A base do conhecimento da própria identidade vem do questionamento. Nem sempre as respostas serão agradáveis ou verdades absolutas, visto que estamos em constante mudança. Porém, criar um espaço na rotina para a reflexão possibilita valiosos aprendizados.

De acordo com Joana Sakai, existem perguntas que podem nos guiar no processo de autoconhecimento. Veja quais são:

Quem eu sou?

O que eu desejo?

Quais são os meus objetivos a curto e longo prazo?

Como eu reajo diante de circunstâncias que me desagradam?

Como reajo diante de sentimentos como a raiva e frustração? De modo agressivo ou pacífico?

Consigo controlar minhas emoções diante de situações que contrariam meus desejos?

O que me faz bem e quero manter?

O que me causa mal-estar e quero eliminar?

As respostas para estes questionamentos podem não estar claras, em um primeiro momento. Portanto, caso seja necessário, busque a ajuda de um especialista.

É importante reiterar que o objetivo das reflexões é proporcionar uma linha de raciocínio que traga bem-estar e conforto diante de situações desafiadoras. Ao entendermos quem somos e o que desejamos, é possível traçar planos de ação que nos levem aos nossos objetivos.

Exercícios de autoconhecimento

1. Expanda seu vocabulário emocional 

De acordo com Milena Lhano, quanto maior o nosso vocabulário emocional, mais fácil será nos conhecermos. "Nós somos constituídos por uma série de sentimentos, mas infelizmente, nunca fomos educados sobre eles", afirma.

A especialista aponta que é difícil uma criança ser ensinada a olhar para dentro de si, a fim de expressar o que está sentindo e definir suas emoções. Entretanto, a falta de uma educação emocional não nos impede de adquiri-la no decorrer da vida.

"Dar nomes ou 'conversar' com nossos sentimentos é a melhor forma de enfrentar situações adversas, tornando a tomada de decisões mais fácil", conta a psicóloga Luciana Vera Crepaldi.

2. Cultive momentos de solitude

Milena Lhano afirma que a solidão é uma das melhores formas de se chegar a um bom nível de autoconhecimento. Ao ficarmos desacompanhados, temos a oportunidade de olhar para dentro de nós, analisando os aspectos positivos e negativos de nossa identidade.

Estar só carrega um grande potencial de autodescoberta. Milena conta que é por isso que muitas pessoas não conseguem ficar sozinhas. "O medo não é da solidão. É de si mesmo", pontua.

Contudo, evitar olhar para as próprias questões nos impede de viver de maneira benéfica. 

3. Analise a opinião dos outros sobre você

"Para que a opinião do outro seja benéfica e contribua com o autoconhecimento, ela deve ser escutada", aponta Milena Lhano. O hábito de imediatamente rebater uma crítica ou um elogio nos impede de absorver o que foi dito, e consequentemente, acabamos não refletindo sobre.

Segundo Luciana, olhar para dentro de si através da ótica do outro faz com que decidamos continuar ou interromper certos comportamentos, dependendo de nossa vontade.

4. Busque a ajuda da psicoterapia

Adriana de Araújo afirma que a psicoterapia é a base do autoconhecimento. A escuta ativa do psicólogo faz com que ele compreenda tudo o que o paciente verbaliza ou não.

"Isto não significa que ele irá descobrir segredos como um detetive. Mas sim, que ele estará atento aos detalhes, ao que você deixa escapar nas entrelinhas", explica.

A psicóloga diz que a psicoterapia conecta as pessoas com suas falas, intenções e emoções. É um processo que estimula a autoconsciência, fazendo com que saibamos o momento em que estamos em nossas vidas, e para onde desejamos ir. Nos sentimos pertencentes a nós mesmos.

"À medida em que o indivíduo reserva um tempo para se ouvir, já iniciou, sem perceber, o processo de autoconhecimento. O motivo é a vontade de buscar conhecer nossas questões internas mais profundas e inconscientes", afirma Joana Sakai.

Sinais e consequências do baixo autoconhecimento

Joana Sakai esclarece que o baixo autoconhecimento pode ser notado quando experienciamos grandes quantidades de ansiedade e estresse e, frequentemente, entramos em conflito com outras pessoas.

"Tenho entrado em contato com muitos pacientes que colocam a responsabilidade de suas decisões e objetivos no outro. Esse padrão de conduta nos faz viver de modo mecânico, automático. Acabamos não conhecendo nossas questões internas", conta a psicóloga.

Segundo a especialista, as consequências desse comportamento trazem uma baixa inteligência emocional e interpessoal.

Ao invés de mergulharmos em nossas emoções, quebrando padrões de comportamento nocivos, entramos em um ciclo vicioso de desconforto, causado pela falta de autoconhecimento.

Relacionamentos insatisfatórios e a falta de autoconhecimento

De acordo com Joana, relacionamentos insatisfatórios, ou até mesmo abusivos, estão ligados a fatores como insegurança, dependência emocional, medos (da solidão, de não ser interessante e nem importante para ninguém) e autoestima baixa. Entretanto, nem sempre temos conhecimento dessas características dentro de nós.

Por isso, podemos nos comportar visando eliminar nossos temores, sem ao menos perceber. A repetição de padrões comportamentais negativos ocorre quando não entramos em contato com a nossa essência.

"A maturidade que o autoconhecimento traz ajuda a combater o comportamento autodestrutivo", afirma Joana. A percepção de que precisamos do autocuidado vem a partir do momento em que percebemos as reais consequências de nossas atitudes. Entretanto, proteger a si próprio também depende da imagem que cultivamos de nós mesmos.

O papel do autoconhecimento na manutenção da autoestima

Aceitar que merecemos nos proteger e ter felicidade depende da maneira que nos interpretamos. Por isso, Joana Sakai afirma que devemos investigar quem somos, para encontrar e reconhecer todas as nossas potencialidades.

"Ser capaz de alcançar objetivos, manter-se motivado, e ter equilíbrio em diferentes áreas da vida, são aspectos dependentes de nosso autoconhecimento. Uma autoestima positiva depende da imagem que criamos de nós mesmos, e da forma que lidamos com nossas adversidades", reitera a psicóloga.

Saiba mais: Autoestima: o que é, como aumentar e importância

É possível se conhecer por completo?

Milena Lhano afirma que o percurso do autoconhecimento completo é possível com o auxílio de um especialista, e que o processo chega em seu ápice quando temos plena consciência de nossas qualidades.

Entretanto, para o ciclo da autoconsciência ser concluído, é necessário olhar para as próprias limitações, reconhecendo dificuldades. Isso não significa que não podemos nos redescobrir e ressignificar nossas vidas. "Muitas pessoas são resistentes à transformações, e acabam lutando contra a própria evolução. Entretanto, é necessário entender que essa atitude não contribui de forma positiva para o autoconhecimento, trazendo apenas angústia e frustração, já que a mudança é inevitável", reitera a psicóloga.

Lidando com o conhecimento de nossas limitações

Sentir-se definido pelas próprias imperfeições é uma sensação incapacitante, que pode ser sentida ao olharmos para nossas limitações. Contudo, é possível mudar a forma como enxergamos os nossos "defeitos".

De acordo com Milena Lhano, o primeiro passo para não encarar nossas fraquezas como características determinantes, é ter a consciência de que o ser humano é formado por forças positivas e negativas, que vivem em harmonia e não se excluem.

"É importante aceitar e aprender a conviver com nossas fraquezas. Caso escolhamos ignorar nossas angústias, elas tendem a ser potencializadas, dominando nossa personalidade. Os conflitos internos são inerentes a nossa existência, e por isso, não adianta lutar contra eles", diz a especialista.

Luciana afirma que nossas fraquezas apenas se tornam limitantes quando não olhamos para as potencialidades existentes nelas. "Para cada aspecto negativo de sua personalidade, encontre um positivo para lhe motivar", indica a psicóloga.

Milena ressalta que a vida sempre estará em nossas mãos. "Temos o livre arbítrio para mudar quem somos a qualquer momento. Caso não esteja satisfeito com aspectos de sua personalidade, procure o caminho da transformação", conclui.

Como acreditar que você conhece o seu verdadeiro "eu"

O ser humano muda a cada dia, e diante de tantas metamorfoses, podemos nos sentir distantes de quem somos. Entretanto, segundo Luciana Crepaldi, nenhuma mudança é tão extrema ao ponto de alterar nossa essência.

"Podemos adotar novos pensamentos e comportamentos de acordo com as experiência que temos, mas a parte principal de nossa identidade permanece intacta", esclarece a psicóloga.

Uma outra forma de conhecer a si mesmo de maneira consistente, é por meio da terapia. "A figura neutra do psicólogo irá te ajudar a olhar para dentro, e identificar quais características suas se mantém constantes ao longo do tratamento", diz Milena.

A influência do subconsciente em nosso autoconhecimento

Milena Lhano explica que o subconsciente armazena nossas vivências de forma irreal. Ao invés de termos registros concretos dos acontecimentos, ficamos com interpretações emocionais de nossas experiências.

"Ter algo registrado como negativo pode influenciar nossa autoimagem, nos causando inseguranças", explica. O problema principal é que podemos ser prejudicados por crenças falsas.

Para solucionar esse problema e fazer com que o subconsciente haja a nosso favor, é preciso rever crenças e convicções, analisando quais delas são reais ou não.

O autoconhecimento pode nos tornar individualistas?

O autoconhecimento nos torna seletivos, mas não nos isola. Milena esclarece que algumas vezes, pode tornar-se difícil viver em ambientes coletivos, pois a autoconsciência nos faz identificar pessoas e comentários prejudiciais ao nosso bem-estar.

Como mecanismo de defesa, buscamos nos proteger dessas vivências. O autoconhecimento age como uma característica benéfica, portanto, caso estejamos nos isolando, teremos a consciência disso, e buscaremos soluções.

Referências:

Joana D'arc Sakai, psicóloga clínica e escolar

Adriana de Araújo, psicóloga especializada em Hipnose Ericksoniana, programação neurolinguística e Novo Código da PNL

Milena Lhano, psicóloga clinica sistêmica

Luciana Vera Crepaldi, psicóloga especializada em terapia Gestalt

BRASIL SANCIONADO

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