A eritropoietina (EPO) é um hormônio glicoproteico, produzida pelos rins (córtex renal essencialmente) e, em menor quantidade, pelo fígado. Ela atua na estimulação (eritropoiese) e no controle de produção das células vermelhas do sangue, as hemácias ou eritrócitos.
Devido a baixa pressão de oxigênio (hipóxia) nas artérias renais, muito comum em pessoas que vivem em regiões de altitudes, a eritropoietina é estimulada. Uma insuficiência renal crônica pode levar o individuo a uma anemia hipoplástica. Atualmente, graças aos avanços científicos, pode ser produzida em laboratório por meio da recombinação genética (EPO Humana Recombinante) desde 1988. A produção em laboratório é importante, visto que essa substância pode ser utilizada no tratamento de uma série de doenças, como anemias severas, hepatite, câncer, (linfoma, mieloma múltiplo) insuficiência renal, entre outras. A eritropoietina pode ser aplicada de forma subcutânea ou intravenosa, de acordo com as necessidades do paciente. É muito usada em preparo cirúrgicos onde há muita perda sanguínea. Os autores também acreditam que a eritropoietina tenha efeito benéfico sobre o humor, podendo ser uma aliada na melhoria da qualidade de vida de pessoas que sofrem com depressão e com doenças associadas tipo Alzheimer.
Hemáceas |
A eritropoietina é fabricada principalmente no córtex renal |
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