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sábado, 31 de agosto de 2013

Vinicius de Moraes - Soneto de Fidelidade e outras belezas -



Vinicius de Moraes

19/10/1913/ - 09/07/1980

Rio de Janeiro - RJ




De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama        
MAS QUE SEJA INFINITO ENQUANTO DURE

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