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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quem será aprovado no vestibular das cotas?

Ainda não consegui entender a razão da cota para negros nas Universidades brasileiras. Quando fiz faculdade, há 40 anos atrás, tinha colegas negros, pardos, amarelos,  e acho que brancos mesmo era minoria, haja vista que não sabemos quem é realmente branco neste país e principalmente na Bahia. E o mais importante é que quase todos tinham vindo de escola pública, porque naquela época o ensino era de qualidade. Estudar no Colégio Estadual da Bahia (Central) era garantir um bom aprendizado. Cursinhos pré-vestibular eram poucos. Portanto, melhor que distribuir cotas para negros seria melhorar a educação, investir na qualidade e na meritocracia. As escolas públicas estão abandonadas e como prêmio de consolação vamos permitir que os pobres entrem nas universidades  sem precisar do preparo necessário para um bom curso superior. Digo pobres porque sabemos que aí está a maior fatia dos que se consideram negros. Quem realmente pode selecionar e julgar o que deve ser considerado raça negra ou branca? é uma questão subjetiva. Talvez um racismo ou nazismo ao contrário. O branco já entra em desvantagem nas provas de seleção do vestibular. É punido por ter feito um curso em escola particular, pagando  mensalidades caras e seus impostos. Cota para negros é humilhação, é subestimar a capacidade do cidadão afrodescendente deste país, é aguçar a discriminação racial. Eles próprios deveriam protestar, já que são contra o racismo. Dizer que a cota vem reparar as injustiças do passado é demagogia. Nunca ouvi falar que alguém fosse impedido de entrar na faculdade no Brasil  por ser negro. Por que então não melhoram o sistema de saúde pública, onde o pobre morre nos corredores dos hospitais? E o sistema de habitação, vai ter cota também? E a violência? Essas injustiças sociais é que devem ser reparadas, e já.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Meninas más

Alguma coisa está fora da ordem mundial, como diz a música de Caetano Veloso. Meninas agressivas nas Escolas, obrigando colegas a fazerem parte de suas tribos na base do bullyng e da agressão física, e o que é pior, com a indiferença da diretoria do estabelecimento de ensino. Espero que essa moda não chegue aqui na Bahia. Ensinei durante 25 anos em escolas públicas, fui vice-diretora e nunca vi nada parecido. A indisciplina era mais comum nos garotos, mas nada que não pudesse ser contornado com uma boa conversa entre professores, alunos e pais. Assisti ontem a um noticiário de estarrecer, onde foi mostrado adolescentes com os rostos desfigurados por meninas que dominam e aterrorizam as colegas, que se calam com medo de um revide pior.
Onde está o erro? Qual o papel real das escolas? Tanto agressor quanto agredido estão a deriva, sendo educados pela mídia televisiva e virtual, onde os exemplos são os piores possíveis. Difícil apontar um culpado.
As famílias, muitas vezes dirigidas apenas pelas mães, são vítimas impotentes desta era pós internete e globalização da banalidade da violência e de outros absurdos. Urge parar tudo e começar de novo, com novas propostas e com pessoas que realmente estejam comprometidas com a educação, não só a nível das escolas, mas a nível de estado. As mulheres estão tomando espaço em tudo, o que é louvável. Mas ter comportamento agressivo comum ao sexo masculino, que é dotado do hormônio testosterona, não tem sentido. Aconselho a educadores e pais de adolescentes a acompanharem mais de perto,também, essa turma das baladas regadas a bebidas alcoólicas, cujo resultado pode desembocar nas salas de aulas.

Trump deu ultimato ao Irã

  Trump deu ultimato ao Irã Após anunciar que os EUA atacaram três instalações nucleares no Irã, Trump disse que o objetivo da ação foi “aca...