Foi o psicólogo americano, George Weinberg, quem criou a
expressão homofobia, em 1972, em sua obra chamada Society and the healthy homossexual, combinando a palavra grega phobos( fobia) com o prefixo homo, forjando o termo homofobia- como
referência à palavra homossexual. Na visão da sociedade a homossexualidade foi
tida por muito tempo como pecado mortal, perversão sexual, aberração e, mais
tarde, como doença, justificando com isto a busca de uma cura. A Ciência tentou
comprovar que a homossexualidade era um distúrbio mental, mas falhou na
comprovação, levando a Associação Americana de Psiquiatria a retirar esta
orientação sexual da lista de transtorno
mental, em 1973. Também a Associação Americana de Psicologia, em 1975, seguiu o
mesmo procedimento, orientando os profissionais da área a não adotarem este
pensamento para evitar estigmas e preconceitos. Em 1977, a OMS incluiu a
homossexualidade na lista da CID (classificação internacional de doenças) como
sendo uma doença mental; porém, com a revisão, em 1990, a orientação foi
retirada da lista de doenças, no dia 17 de maio. Daí este dia ficar marcado
como o Dia Internacional contra a Homofobia. No Brasil, em 1985, antes mesmo da resolução
da Organização Mundial de Saúde, o Conselho Federal de Psicologia deixou de
considerar a orientação sexual como doença.
Existem muitas pesquisas pouco discutidas e com idéias
infundadas. Assim a homofobia fica sendo um fenômeno complexo e alvo de ações
incompreensíveis e abomináveis de ridicularização e até de violência contra o
homossexual. Os avanços tecnológicos, científicos e morais do século XXI não
permitem essas atitudes discriminatórias. É claro que elementos conservadores
existem em toda sociedade, a depender da cultura de cada povo. Mas, segundo
Foucault, “ temos que saber que existem outras possibilidades e que não há
verdades absolutas”.
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