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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

POR QUÊ O DINHEIRO EXERCE TANTO FASCÍNIO?


Há quem diga que a resposta é obvia. O dinheiro permite o poder, a conquista, em relação a tudo que o indivíduo almeja. Certo. E quais são as coisas que almejam? Aí vai depender dos interesses de cada um. Para os que desejam o básico não é necessário somas vultuosas, apenas o suficiente para viver com dignidade. Mas não é o comum, principalmente nos tempos modernos em que as necessidades são criadas pela mídia capitalista de uma forma exagerada. Ninguém vai negar que dinheiro é importante já que nada se consegue sem ele, pois o que cai do céu muitas vezes exige de nós um mínimo de condições financeiras para nos proteger, seja um guarda chuva, um para-raios, um agasalho ou um protetor solar. Pense em qualquer coisa no âmbito material e lá está ele, o dinheiro. Sim, por mais moralista que sejamos.  Mas o dinheiro em si não é o problema, o problema está no seu uso, na forma como ele vai ser direcionado ou administrado, e isto está diretamente ligado ao caráter daquele que o manipula com suas ambições. Vemos a todo momento os males que o dinheiro tem causado devido ao seu mal uso, desde governantes a pessoas ditas comuns. O exemplo mais recente é este que estamos vivendo no Brasil. Políticos que ao assumir cargos importantes jogam fora até mesmo a sua história de vida para se apossarem indevidamente do dinheiro público, cujas somas vão além da sua capacidade de existência vital. Sempre digo que o dinheiro vale por aquilo que ele pode lhe proporcionar de bom enquanto viver, o que sobra vai ficar e não tem sentido querer ter muito além do que se precisa só por vaidade ou desejo do  poder sobre o outro, pois o outro também tem desejos que podem lhe levar a perder o que ganhou, seja no sentido material ou moral. Poderia me estender aqui falando de tráficos de drogas, de exploração sexual, de casamentos por interesse financeiro, de brigas por herança etc., mas resumo dizendo que as ambições podem ser infinitas porém a vida é finita. Saber lidar com o que se tem, muito ou pouco, talvez seja a saída para a felicidade.  

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