Foto Google |
Buscar no parceiro uma satisfação para as suas frustrações tem sido, nos tempos de hoje pós moderno, angustiante. Saber se relacionar nunca foi fácil, mas hoje em dia está cada vez mais difícil. As queixas de solidão estão se tornando comum, apesar disso permanecer solteiro parece ser a solução mais saudável. A família está se afastando do padrão antigo, formada de um lar com pai mãe e filhos. A evolução da mulher, que pegou o homem despreparado para esta mudança, tem contribuído, em parte, para aumentar esta a dificuldade no relacionamento a dois. Segundo o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), para ser feliz é importante ser autosuficiente. Então, ser solitário seria uma solução para uma vida saudável. Mas estar solteiro ainda é mal visto pela sociedade devido a distorções a respeito do conceito que se faz de uma pessoa que prefere permanecer solteira. As mulheres, antigamente, que não casavam, ganhavam o adjetivo de "titia". Os homens que chegam à maturidade sem se casar tem sua opção sexual suspeita. Não estar acompanhado de um parceiro ou parceira parece estranho. A ideia banalizada de amor no nosso cotidiano aumentam as dificuldades nos relacionamentos. O romantismo mostrado nas músicas, nas novelas, nos livros ou nos filmes de amor têm contribuído para a ilusão da cara-metade perfeita, ideal. Felizmente a coisa está mudando. A introspecção, a tranquilidade de estar só consigo mesmo, o refúgio, parece ser uma boa estratégia para a felicidade. Conquistar a si próprio talvez seja mais importante. Para ser feliz é necessário não se deixar levar pelos os impulsos da vontade em busca de conquistas amorosas, sexuais. Para Schopenhauer nossa felicidade não depende da completude do outro numa relação de dependência, do lado de fora, que muitas vezes provoca inquietações e nos afasta de nós mesmos. Ou seja, abnegação, resignação, desapego é o que esse filósofo alemão exalta em sua obra, muito influenciada pelo Budismo, para alcançar a tranquilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário