Os alimentos transgênicos ou, geneticamente modificados, são aqueles que sofreram manipulação genética na estrutura química molecular dos seus genes. Um gene é uma parte da molécula de DNA.
E o que é o DNA?
Ouve-se a todo momento falar em DNA ( ácido desoxirribonucleico ), mas poucos sabem a sua importância na vida dos seres vivos. Todos os seres vivos, seja animal ou vegetal, tem na sua estrutura o DNA. É ele que, além de determinar as caractérísticas da cada indivíduo, comanda a síntese das proteinas responsáveis pala constituição e funcionamento da vida. Cada indivíduo tem o seu DNA específico e consequentemente sua proteina específica. Não existe DNA idêntico ao outro, exceto em caso de gêmeos univitelinos. O DNA é formado de unidades chamadas de nucleotídeos. Cada nucleotídeo por sua vez é formado de três elementos: uma molécula de açúcar (pentose) um grupo fosfato e uma base nitrogenada. São quatro tipos de base nitrogenadas: adenina,citosina, guanina, timina. O que muda no DNA de um ser vivo para o outro é a sequência dessas bases, sua arrumação. Imagine um colar com muitas contas de apenas quatro cores. A arrumação das contas coloridas é que vai diferenciar um colar do outro. Assim como as notas musicais, que são apenas sete mas os arranjos podem ser infinitos. Um gene é uma parte de molécula de DNA contendo uma sequência de nucleotídeos. Podemos dizer, simplificando geneticamente, que um ser vivo é um conjunto de genes com uma sequência específica de nucleotídeos. Isto chama-se código genético.
Como é feita a manipulação genética dos alimentos? Para que servem?
É através da Biotecnologia que os alimentos transgênicos são obtidos. Como o código genético é universal pode-se fazer transferências de genes entre espécies completamente diferentes. Ou seja, poder tirar um pedacinho de um DNA de um ser vivo qualquer e "emendar" no DNA de outro organismo. Neste caso, o organismo que recebe o 'pedaço' do DNA passa a fabricar proteinas que eram específicas do doador. A isso chamamos de técnica de DNA recombinante.
Essa técnica moderna de engenharia genética ou biologia molecular foi desenvolvida na década de 70. A partir daí a biotecnologia foi transformada. Essas técnicas possibilitaram modificações precisas do material genético dos seres vivos. Ou seja, são métodos da biologia molecular que permitem além da identificação de genes específicos, também possibilitam copiar esses genes e introduzi-los em um organismo receptor. Esses receptores pode ser uma planta, um microorganismo ou mesmo um animal.
Em se tratando de alimentos a técnica é a mesma. Detecta-se inicialmente qual organismo apresenta o gene cuja característica se deseja conferir ao alimento. Então, utilizando a técnica de engenharia genética, retira-se o pedaço do DNA do organismo doador e o insere na planta. O alimento obtido desta planta que recebeu o pedaço de DNA do outro organismo, é chamado de transgênico.
E qual o objetivo?
Geralmente, essa modificação genética dos alimentos destina-se à solução de problemas que já foram detectados em lavouras, na colheita, ou até mesmo no armazenamento e distribuição de tais alimentos. Ou seja, visa obter a melhoria de qualidade do produto (valor nutricional) e aumento de produtividade, reduzindo as perdas na lavoura provocadas por pragas, insetos ou doenças, diminuindo assim o emprego de pesticidas e herbicidas.
Risco-Benefício
O desenvolvimento e os testes para introdução de novos organismos geneticamente modificados devem ser rigorosamente fiscalizado e monitorado hermeticamente, para garantir a segurança.
Muitas questões têm sido levantadas a respeito das vantagens e desvantagens desse uso de tecnologia de DNA recombinante, no que diz respeito à segurança dos alimentos derivados dessas técnicas, principalmente por causa da facilidade existente de introduzir um gene em organismo que é fonte de alimentos, vindo, principalmente, de qualquer outra fonte de microorganismos. As preocupações são nos seguintes aspectos:
a) novas substâncias introduzidas no alimento, sem que sua segurança tenha sido esclarecida e estabelecida.
b) efeitos que podem ocorrer inesperadamente ou até mesmo intencionalmente, devido à introdução de novos materiais genéticos.
c) presença de novos alergênicos (devido a proteinas diferentes) no alimento.
De acordo com a FDA ( Food and Drug Administration) dos Estados Unidos,órgão fiscalizador, o material genético a ser introduzido deve ser bem caracterizado a fim de garantir que os genes introduzidos não codifiquem substâncias nocivas, possibilitando rearranjos genéticos indesejados.
É importante que o nível de toxina e fatores antinutricionais contidas nas culturas modificadas sejam similares ao da cultura original, para que não afetem o ser humano ou os animais quando o alimento é preparado. Os nutrientes também não podem ser alterados, seja qualitativamente ou quantitativamente. Ex. O milho transgênico, resistente a insetos, cuja venda iniciou-se em 1996, devem continuar fornecendo o mesmo valor nutritivo que contém o milho não transgênico, assim como em qualquer outro alimento transgênico. As novas substâncias diferentes das naturais, que, em algumas situações podem ser introduzidas devido ao uso da engenharia genética, necessitam ser aprovadas como aditivos que não causam efeitos maléficos para a saúde humana. Da mesma forma as substâncias alergênicas, que são proteínas, que ao serem copiadas de um organismo para outro, é possível que genes com essa expressão alergênicas também se manifestem. Esse problema foi detectado com a soja transgênica, modificada com o gene da castanha-do-pará, visando o aumento de seu teor proteico. O potencial alergênico da castanha manifestou-se na soja e esta foi retirada do mercado. Ou seja, uma pessoa alérgica á castanha-do-pará, ao ingerir a soja transgênica pode desenvolver o processo alergênico. O que não acontece quando esta mesma pessoa ingere a soja natural. Outro fator importante são os marcadores de resistência aos antibióticos. Introduz-se um gene com resistência a antibiótico como um marcador e esse gene permanece no alimento. Então é necessário assegurar que os níveis de marcadores presentes não interferirão na absorção de antibióticos pelo consumidor do alimento.
Portanto, os alimentos liberados para consumo devem ser seguros para a saúde humana, já que aparentemente não se pode distinguir um alimento transgênico de um natural. No Brasil, em janeiro de 1995, foi homologada a Lei 8.974 - Lei de Biossegurança que estabelece diretrizes para controlar as atividades e os produtos obtidos pela tecnologia do DNA recombinante, que é controlada pela CNTBio ( Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). A liberação de qualquer ação de pesquisa em laboratório e produção de Organismos Geneticamente Modificados compete a este órgão.
Como é feita a manipulação genética dos alimentos? Para que servem?
É através da Biotecnologia que os alimentos transgênicos são obtidos. Como o código genético é universal pode-se fazer transferências de genes entre espécies completamente diferentes. Ou seja, poder tirar um pedacinho de um DNA de um ser vivo qualquer e "emendar" no DNA de outro organismo. Neste caso, o organismo que recebe o 'pedaço' do DNA passa a fabricar proteinas que eram específicas do doador. A isso chamamos de técnica de DNA recombinante.
Essa técnica moderna de engenharia genética ou biologia molecular foi desenvolvida na década de 70. A partir daí a biotecnologia foi transformada. Essas técnicas possibilitaram modificações precisas do material genético dos seres vivos. Ou seja, são métodos da biologia molecular que permitem além da identificação de genes específicos, também possibilitam copiar esses genes e introduzi-los em um organismo receptor. Esses receptores pode ser uma planta, um microorganismo ou mesmo um animal.
Em se tratando de alimentos a técnica é a mesma. Detecta-se inicialmente qual organismo apresenta o gene cuja característica se deseja conferir ao alimento. Então, utilizando a técnica de engenharia genética, retira-se o pedaço do DNA do organismo doador e o insere na planta. O alimento obtido desta planta que recebeu o pedaço de DNA do outro organismo, é chamado de transgênico.
E qual o objetivo?
Geralmente, essa modificação genética dos alimentos destina-se à solução de problemas que já foram detectados em lavouras, na colheita, ou até mesmo no armazenamento e distribuição de tais alimentos. Ou seja, visa obter a melhoria de qualidade do produto (valor nutricional) e aumento de produtividade, reduzindo as perdas na lavoura provocadas por pragas, insetos ou doenças, diminuindo assim o emprego de pesticidas e herbicidas.
Risco-Benefício
O desenvolvimento e os testes para introdução de novos organismos geneticamente modificados devem ser rigorosamente fiscalizado e monitorado hermeticamente, para garantir a segurança.
Muitas questões têm sido levantadas a respeito das vantagens e desvantagens desse uso de tecnologia de DNA recombinante, no que diz respeito à segurança dos alimentos derivados dessas técnicas, principalmente por causa da facilidade existente de introduzir um gene em organismo que é fonte de alimentos, vindo, principalmente, de qualquer outra fonte de microorganismos. As preocupações são nos seguintes aspectos:
a) novas substâncias introduzidas no alimento, sem que sua segurança tenha sido esclarecida e estabelecida.
b) efeitos que podem ocorrer inesperadamente ou até mesmo intencionalmente, devido à introdução de novos materiais genéticos.
c) presença de novos alergênicos (devido a proteinas diferentes) no alimento.
De acordo com a FDA ( Food and Drug Administration) dos Estados Unidos,órgão fiscalizador, o material genético a ser introduzido deve ser bem caracterizado a fim de garantir que os genes introduzidos não codifiquem substâncias nocivas, possibilitando rearranjos genéticos indesejados.
É importante que o nível de toxina e fatores antinutricionais contidas nas culturas modificadas sejam similares ao da cultura original, para que não afetem o ser humano ou os animais quando o alimento é preparado. Os nutrientes também não podem ser alterados, seja qualitativamente ou quantitativamente. Ex. O milho transgênico, resistente a insetos, cuja venda iniciou-se em 1996, devem continuar fornecendo o mesmo valor nutritivo que contém o milho não transgênico, assim como em qualquer outro alimento transgênico. As novas substâncias diferentes das naturais, que, em algumas situações podem ser introduzidas devido ao uso da engenharia genética, necessitam ser aprovadas como aditivos que não causam efeitos maléficos para a saúde humana. Da mesma forma as substâncias alergênicas, que são proteínas, que ao serem copiadas de um organismo para outro, é possível que genes com essa expressão alergênicas também se manifestem. Esse problema foi detectado com a soja transgênica, modificada com o gene da castanha-do-pará, visando o aumento de seu teor proteico. O potencial alergênico da castanha manifestou-se na soja e esta foi retirada do mercado. Ou seja, uma pessoa alérgica á castanha-do-pará, ao ingerir a soja transgênica pode desenvolver o processo alergênico. O que não acontece quando esta mesma pessoa ingere a soja natural. Outro fator importante são os marcadores de resistência aos antibióticos. Introduz-se um gene com resistência a antibiótico como um marcador e esse gene permanece no alimento. Então é necessário assegurar que os níveis de marcadores presentes não interferirão na absorção de antibióticos pelo consumidor do alimento.
Portanto, os alimentos liberados para consumo devem ser seguros para a saúde humana, já que aparentemente não se pode distinguir um alimento transgênico de um natural. No Brasil, em janeiro de 1995, foi homologada a Lei 8.974 - Lei de Biossegurança que estabelece diretrizes para controlar as atividades e os produtos obtidos pela tecnologia do DNA recombinante, que é controlada pela CNTBio ( Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). A liberação de qualquer ação de pesquisa em laboratório e produção de Organismos Geneticamente Modificados compete a este órgão.
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